sábado, 29 de dezembro de 2007

Um bloco e um adeus.

Há 10 dias resolvi criar um bloco de notas aberto, um blog novo para que eu escreva o que eu to pensando, na hora que eu to pensando. A Marta e a Claudia também estão por lá, mas postaram menos que eu até agora. Na verdade, a claudia nem postou... A idéia inicial em fazer esse blog de notas mentais é usar o material deixado lá para futuras consultas e inspiração para personagens e histórias, vocês sabem como é...

Finalmente doismilesete está acabando e eu me sinto feliz por isso... 2008 será diferente! Vocês vão ver... então, boa entrada pra você e pra quem fo da sua familia. Há

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Futebas.

Me encontro deitada na cadeira da ortodontista, ela tira as borrachinhas antigas.
- E aí, vai por que cor agora? Verde e vermelho?
- Não... a portuguesa subiu mas não é pra tanto.
- Portug... eu to falando do natal!
- HAHAHAHAHAAH, opa... ah é né. Não, poe só verde mesmo.
- Então você é palmerense?
- Nossa, não... aqui é Corinthians.
- Ah, hahaha tadinha.
- E você é o que?
- Sou sãopaulina, é claro, você também deveria ser... Gosta desse verde aqui?
- Bonito sim.
- Então abre a boca aí, e esse arco que eu coloquei hoje é termo-ativado viu? Agora so te vejo em Fevereiro pra por embaixo.

O frio na barriga tomou conta de mim. Aparelho embaixo! Estamos aqui pra isso, então que venha esse também. E como assim eu também deveria ser sãopaulina? O que as pessoas podem estar querendo dizer quando dizem uma coisa dessas? E o que achei mais bonito do dialogo todo é que enquanto as pessoas estão nesse clima gostoso de fim de ano, eu to pensando nos campeonatos do ano que vem.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

2007.

Odeio essas porras de restropectiva que a Globo faz. Ainda mais quando fazem muito cedo. Do meio até o final de Dezembro muita coisa pode acontecer. Tipo quando a Cassia Eller morreu... eu fiquei revoltada porque a restopectiva foi no meio do mês e reclamava que era muito cedo, que muita coisa podia acontecer ainda... e não é que aconteceu mesmo? A Cassia Eller morreu e ficou de fora. Ninguém lembrou que ela tinha morrido, um ano depois... às vezes até hoje mesmo eu esqueço que ela morreu. Mas vamos parar de falar dela, porque ela era uma porcaria.
A questão é: está, ou não está muito cedo pra fazer um balanço desse ano que passou super rápido, mas ainda não acabou?
2007 passou diante dos meus olhos e eu não vi. Tava ocupada vivendo. Tava mesmo? Não vou responder essa pergunta não. Em doismilesete eu conheci pessoas maravilhosas que mudaram minha perspectiva sobre muita coisa ao meu redor. Foi esse ano que eu pude conhecer melhor também aqueles que já estavam por perto, por pouco ou por muito tempo. Foram professores, colegas e amigos que um por um me fizeram assim.
Esse ano eu descobri que amor é calmaria e certeza, amor não é dor coisa nenhuma, amor é quando você respira fundo e sorri. Paixão é incerteza e um dia acaba. Esse ano eu amei e me apaixonei, não só por pessoas.
O show do Deftones foi outro dia, outro dia aí, ow. O show da UDR no lugar que chovia suor então, nem falo. A viagem pra Curitiba, com o centro academico foi ontem. Comida de marmita super gostosa, discussões sobre a qualidade do ensino, a angustia de ser uma radialista no meio de um monte de jornalistas, o Nelson me levando pra sair com a Teka e todo aquele clima universitário.
Esse ano eu soube me preservar enquanto voltava a ter um blog, que eu sei que gente que eu nem imagino lê.
2007 foi ano de Fenix, de JUCA, de Paulista, de Jundiaí e claro, de Lions. Ano de jogar e assistir muito rugby (na verdade to vendo um jogo nesse exato momento hahahaha). Afinal tivemos uma bela copa do mundo. O melhor esporte do mundo, presente todos os dias do ano na minha vida. Ano fazendo amigas no rugby e levando amigas pro rugby!
2005 voltou à tona pelo menos umas 4 vezes. Nem eu sabia que 2005 tinha marcado tanto.
Enquanto tudo isso acontecia, eu descobria minha paixão pelo figurinismo, descobria também que deixar pessoas pra trás é escolha e a dor (que doi) não é tão aguda assim e que dá para esquece-la, se livrar dela não, mas um dia você acorda e esquece que ela está ali.
O Corinthians caiu, o Dunga tá com um balanço legal, o Muricy vive sendo xingado por sãopaulinos apesar deles não assumirem, o Juvetus ainda ocupa meu coração, assim como o Arsenal lá na Inglaterra. O Kaká é o melhor do mundo e eu acho que ele verbaliza bem melhor em italiano.
Na faculdade eu entrei pro CAVH, tirei notas vermelhas, beirei a desgraça em tecnologia e fechei com um 4º Bimestre que me valeu um 10 na matéria. Escrevi textos que minha mãe não acredita até agora que fui eu mesma quem escreveu. Odiei economia e a economia me odiou. Amanhã faço o exame, torçam por mim... afinal não posso pegar DP, preciso de 6, vamos lá, torçam por mim.
Ano de aparelhos cretinos na minha boca, que me irritaram e irritam tanto, mas que na verdade é pura frescura minha, porque até mesmo a dor é super convivível e eu me apeguei a ambos, tanto que fiquei com o antigo e eu adoro escolher cores novas de borrachinhas pro novo.
Esse ano foi um ano que defino desde o começo de amor e ódio. Fui do céu ao inferno em questão de horas em diversos dias, diversos mesmo.
Esse ano ainda não acabou, também... por isso mesmo não sei vale a pena já fazer essa pseudo-restrospectiva.

sábado, 8 de dezembro de 2007

Apenas...

Pra lembrar, amiguinhos, que timming eh primordial. Nao adianta nada... se voce nao estiver no mesmo ritmo que o outro, as coisas nao vao dar certo.
Voce pode ate achar que tá ganhando, ou que tah no zero a zero... mas se vc olhar atentamente vai perceber que vc está perdendo e vai ficar puto por ter baixado a guarda e deixado suas fraquezas aparecerem...

Juro. se voce olhar atentamente VOCE VAI VER.


E quando voce acha que as coisas estao pouco a pouco caminhando pro lugar certo, voce percebe que tah ENGANADO. hahahahaha

eh...

domingo, 2 de dezembro de 2007

O dia C.


C de Corinthians Caiu.
HAHAHAHA, eu sei, eu sei... eu sou corinthiana. Corinthiana há uns 10 anos e só não sou a mais tempo porque antes não me ligava em futebol.
Não quer dizer que não esteja chateada, pô, maior chato mesmo o time do meu coração ir pra série B, mas foi merecido... a gente já tinha visto isso ia acontecer há não sei nem quantas rodadas. Hoje eles só carimbaram o passaporte.
Se foi o time do final da década de 90 e inicio dos 2000 com Marcelinho Carioca, Ricardinho, Luizão, Dida e tantos outros que me fizeram querer torcer pelo timão, é o time com Finazzi, Arce, Vampeta (ainda e de novo), Zelão e Felipe que me faz querer continuar torcendo.

AQUI TEM UM BANDO DE LOUCO... LOUCO POR TI CORINTHIANS!!
AQUELES QUE ACHAM QUE É POUCO... EU VIVO POR TI CORINTHIANS!!
EU CANTO ATÉ FICAR ROUCO... EU CANTO PRA TE EMPURRAR VAMO VAMO MEU TIMÃO, VAMO MEU TIMÃO, NÃO PARA DE LUTAR!


Postagem apenas para registrar o dia.

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Boletim informativo.

Já estou de férias e entediada. Passei em tecnologia, precisava de 7.0, vim com 7.5... Falei pra Flora que eu era quem ia foder com o Donato e não o contrário. Me fodi em economia, por azar do destino, me fodi. Dia 18 tem exame e eu to colada nesse rolê.
Eu quebrei meu moden na segunda a tarde e por isso fiquei até ontem a noite sem entrar na internet. Segunda eu também fui assaltada junto com a sarah, voltando do curso de figurino (que acabou) ali no pontilhão do ibirapuera que atravessa pro DETRAN. O noinha levou nossos celulares, mas eu fiquei com o chip, quando eu comprar um aparelho eu aviso, e vocês podem voltar a discar pro mesmo numero de sempre.
Terça eu vi 5 filmes: Tudo pela fama, que é bem ruim, mas tem um desfecho hilário. Ou talvez eu gostei por adorar explosões. Depois eu vi o meu heroi, Napoleon Dynamite. Daí eu assisti mais uma vez também o ultimo filme do Harry Potter, que eu adoro hahahaha. De noite eu fui ao cinema com meu pai e vimos O Reino, com o Jamie Foxxx e a mina do Alias lá. Eu gostei do filme, mas diferente do Tudo pela fama, nao gostei muito do desfecho. Daí chegamos em casa e tava começando o Volver. Assim também.
Ontem fui até a Cásper pegar meus trabalhos (8.5 no meu artigo sobre o Faustão. uhul) e aproveitei pra ir ao cinema com o Telefone e a Claudinha nhunhu. Vimos o ótimo The Darjeeling Limited, ou se vc preferir, A viagem para Darjeeling. Amigos, que filme bom! Taí a dica, o filme é do Wes Anderson, diretor de vários filmes legais, tipo o Steve Zissou e os Tenenbaums.
Hoje ainda nao vi nenhum filme. Nao sei porque fiquei aqui o dia inteiro. E enquanto penso mal do mundo, lembro que faço parte dele.

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Vão se fuder.

HAHAHA, apertei enter sem querer e o post foi pro ar sem eu escrever nada.
E o título? Tão gratuito uma ofensa, não? Palavrões ainda ofendem? No meu vocabulario onde porra, foda-se e caralho são virgulas e "ofensas" como cretino, otário e imbecil são chamamentos carinhosos o que eu preciso usar quando quero ofender alguém?
Mas não se enganem, não não não... Eu sou muito meiga. Juro pra vocês. Tá dificil encontrar alguém tão carinhoso quanto eu. Juro mesmo que sou fofa. Eu sou linda... E falando em lindo, fofo e meigo, vocês já ouviram Shout Out Louds?
Se eu soubesse colocar link, eu o faria, colocaria um link direto pro site deles (www.shoutoutlouds.com/ e arrasa no ctrl+c ctrl+v) pra vocês se deliciarem. O Augusto não gostou não, falou que o vocal é meio Robert Smith, mas ruim. Eu achei o vocal gostoso e acolhedor, as batidas e levadas são na medida certa e tudo isso combinado com as letras só me faz gostar e muito. É de estampar o sorriso no rosto.
Banda meiga, de pessoas meigas, fazendo musicas meigas. Nhu-nhu!
Eu tava no lirycsmania, dando uma conferida e achei uma bio que não achei no site da banda... e acho que foi a melhor bio que já li há muito tempo.

"Hello. We are four boys and one girl from Stockholm in Sweden and we play music together in a band. We used to call our band Luca Brasi but because of another band who also called themselves Luca Brasi, that name now sleeps with the fish. These days we call our band Shout Out Louds. (...) Then they fed us pizza, flavoured vitamin water, violet candy and chicken with parmesan which we all liked alot except for our singer who is not very fond of cheese so he only liked it a little. Then they let us play for a bit on Mr Nat King Cole's piano and then they signed us. That made us very happy so we drove to the beach and went for a swim. Then we went back to Sweden. Since then many things have happened. Ted has cooked food for us which we ate directly from the table but on newspapers, Eric burned his hand on a strange thing which made it grow probably two sizes but it got smaller again soon enough, Carl moved from the knife-south, Bebban decided to never speak again but failed, and Adam went to a wedding dressed like a king. "

Eu conheci a banda de um jeito bonito também... (not). Fiat Punto sendo lançado, propaganda onde o cara lá vive no Second Life e sonha com a vida real pelo computador (devo falar pra vocês que acho bem meio mongol, mas talvez pelo fato de odiar o SF, se bem que se fosse assim, eu deveria apreciar a ironia... sei lá). Enfim... todo mundo diz que o que toca naquela propaganda é Mop Top, gente, se liga. Brincando no youtube achei a banda, o clipe, o site, e pelo soulseek pequei a discografia.
Amigos, Shout Out Louds é pra ficar no coração, não importa o que o Augusto diga.

sábado, 24 de novembro de 2007

A Raposa.

E foi justamente nesse sábado falido e vetado que abri o livro mil vezes já relido, numa pagina aleatoria e li algo que, claro, fez sentido. É algo, que não necessita de comentários ou explicações. Apenas leia... certamente você já leu antes.

“... E, deitado na realva, ele chorou.

E foi então que apareceu a raposa:

– Bom dia – disse a raposa.
– Bom dia – respondeu educadamente o pequeno príncipe, que, olhando a sua volta, nada viu.
– Eu estou aqui, – disse a voz, debaixo da macieira...
– Quem és tu? – perguntou o principezinho. – Tu és bem bonita...
– Sou uma raposa – disse a raposa.
– Vem brincar comigo – propôs ele. – Estou tão triste...
– Eu não posso brincar contigo – disse a raposa. – Não me cativaram ainda.
– Ah! Desculpa – disse o principezinho. Mas, após refletir, acrescentou:
– Que quer dizer "cativar"?
– Tu não és daqui – disse a raposa.
– Que procuras? – Procuro os homens – disse o pequeno príncipe.
– Que quer dizer cativar?
– Os homens – disse a raposa – têm fuzis e caçam.
É assustador! Criam galinhas também. É a única coisa que fazem de interessante. Tu procuras galinhas?– Não – disse o príncipe. – Eu procuro amigos.
– Que quer dizer “cativar”?
– É algo quase sempre esquecido – disse a raposa.
Significa "criar laços"...
– Criar laços?
– Exatamente, disse a raposa. Tu não és ainda para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens necessidade de mim.
Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas.
Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim o único no mundo. E eu serei para ti a única no mundo...
– Minha vida é monótona. Eu caço as galinhas e os homens me caçam. Todas as galinhas se parecem e todos os homens também. Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol.
Conhecerei um barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros me fazem entrar debaixo da terra.
Os teus me chamarão para fora da toca, como música.

E depois, olha! Vês, lá longe, o campo de trigo?

Eu não como pão. O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! – Mas tu tens cabelos dourados.

E então serás maravilhoso quando me tiverdes cativado. O trigo, que é dourado, fará com que me lembre de ti. E eu amarei o barulho do vento no trigo...

A raposa calou-se e observou muito tempo o príncipe:
– Por favor, cativa-me! disse ela.
- Eu até gostaria – disse o principezinho – mas eu não tenho
muito tempo. Tenho amigos a descobrir e muitas coisas a
conhecer.
– A gente só conhece bem as coisas que cativou – disse a raposa.
– Os homens não têm mais tempo de conhecer coisa alguma.
Compram tudo já pronto nas lojas.
Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos.
Se tu queres um amigo, cativa-me!
– Que é preciso fazer? – perguntou o pequeno príncipe.

– É preciso ser paciente – respondeu a raposa

– Tu te sentarás primeiro um pouco longe de mim, assim, na relva.
Eu te olharei com o canto do olho e tu não dirás nada.
A linguagem é uma fonte de mal-entendidos.
Mas cada dia, te sentarás um pouco mais perto...
No dia seguinte o príncipe voltou.
– Teria sido melhor se voltasses à mesma hora – disse a raposa.
– Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz! Quanto mais a hora for chegando, mais me sentirei feliz! Às quatro horas, então, estarei inquieta e agitada: descobrirei o preço da felicidade!

Assim o pequeno príncipe cativou a raposa. Mas, quando chegou a hora da partida, a raposa disse:

– Ah! Eu vou chorar.

– A culpa é tua – disse o principezinho. – Eu não queria te fazer
mal; mas tu quiseste que eu te cativasse...

– Quis – disse a raposa.

– Então, não terás ganho nada!

– Terei, sim – disse a raposa – por causa da cor do trigo."

Ah, o pequeno principe...

domingo, 18 de novembro de 2007

Here's a song from deep in the hole.

Mas o que é que eu faço com o pouco que consigo se eu quero muito mais?
As vezes é preciso abaixar as armas e deixar que a caça se aproxime, não é? Eu nao posso ficar atirando pra tudo quanto é lado esperando que um passaro caia na minha cabeça. É feio. Eu acho feio.
Eu sei o que eu quero e não sei como conseguir... exatamente o oposto do que o Johnny Lydon (ou Rotten, você escolhe) cantava nos idos anos 70 .
Ó amyga, to insatisfeita, tá vendo?
Vocês não estão co-la-bo-ran-do. Vou demiti-los, tipo o Justus, só que eu pisco.

la la la la la la la la la
sick from the sea sick from the air
sick from the view there's nobody there
just want a taste to feel like i did
the night that you came to the hole where i hid
when they let you down it's all you need to know
here's a song from deep in the hole

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

8 fatos.

Foi pro fotolog, vem pra cá tbm.

1 - O meu gosto musical varia de acordo com a frequencia que formato meu computador. Simples assim... dificilmente eu faço download do mesmo cd da mesma banda duas vezes. As vezes acontece também de eu pegar um monte de cd e dvd gravaveis, passar tudo pra eles e começar a baixar tudo de novo. Eu sou viciada em download de musica, mas devo admitir também que apesar de ouvir bastante coisa eu nao manjo nada de porra nenhuma.

2 - Eu decidi o que queria fazer na faculdade quando estava ainda no primeiro colegial... e sempre estudei pra chegar nisso. Só no ultimo ano do colégio que eu fiquei em duvida sobre rádio e tv ou ciencias sociais... prestei sociais na usp e quase passei, mas meu futuro era no audiovisual mesmo e cá estou terminando o segundo ano. Mas a real é que apesar de saber que quero trabalhar nos bastidores, até agora nao consegui me decidir onde! huaihsuasa... sei que produção nao é comigo. telefone nao é comigo, eu gosto de direção de arte (vcs já devem saber), mas também gosto e muito de direção de cenas e de todo o processo de finalização: decupagem, montagem, edição, efeitos e trilha. Sim, eu sou confusa e ainda nao sei o que quero de verdade.

3 - Eu sou migrante dentro do meu proprio território. Eu consigo falar com todo mundo e conhecer um monte de pessoas e mesmo assim só ser amiga de 2 ou 3 no maximo. Tá, eu sei que nao me esforço muito e nem quero... O ruim é que as vezes a gente precisa de um grupo mais forte pra poder depender em certos momentos e nem sempre eu tenho isso. O que nhé...

4 - Eu sou a unica menina entre 3 meninos aqui em casa. Minha mae sempre quis ter uma penca de filhos e diz que nunca se imaginou com uma menina... Ela também só me resgistrou tipo uma semana depois que eu nasci, pq ela e meu pai nao conseguiam escolher meu nome... acabei chamando larissa, mas ouvi a vida inteira (e claro, ouço até hoje) que se ela tivesse outra filha colocaria o nome de vitória. Enfim, sou a unica menina e as pessoas costumam achar que por isso eu sou super mimada e bem cuidada, mas é exatamente o contrário... nao sei explicar o porque, mas ser a unica menina acabou me deixando apagadinha, com tantos meninos minha mãe acabou esquecendo que tem uma menina... Ainda nessa onda de ser a unica menina, eu sou um grande menininho em potencial, eu falo palavrão, faço piadas de baixo nivel e muitas outras coisas que "só menino faz"...

5 - Mesmo sendo um menininho em potencial, eu consigo me manter su-per feminina. Ok, nao super, mas eu a-do-ro usar vestido e saia, e maquiagem, e fazer a unha e todas essas coisas de mulherzinha. Eu também lavo, passo, cozinho, costuro, tricoto, toco piano e fiz balé... Uma verdadeira daminha. Eu sou muito uma perua enrustida, como diz a marta.

6 - Quando eu era pequena eu sempre quis usar óculos e aparelho, mas nunca precisei... Hoje aos 20 anos, tenho miopia e astigmatismo e minha mordida tava tão cruzada que tive que usar por 8 meses um aparelho bizonho e fixo que abriu meu céu da boca, e na quarta feira coloquei o aparelho fixo clássico, aquele bem de nerd.

7 - Eu odeio fazer listas, eu sempre acabo esquecendo alguma coisa/pessoa e colocando coisas/pessoas que nao são importantes de verdade hsuaidfhdsuf... tipo no meu aniversário eu mandei uma lista com todo mundo do meu orkut pro negocio lá, gente com quem eu nem falo direito... e claro por nao falar direito nao convidei hasudfihsdufihsdufihdsfiuadshfuiads. é.

8 - Eu tenho 3 amigas de infancia. A dani, a tata e a bia. A dani, é minha praga que eu amo e nao vivo sem, a tata foi morar no paraná, mas é como se a gente estivesse sempre perto uma da outra. a bia ainda mora aqui e nao muito longe, mas a gente seguiu caminhos meio diferentes... o que nao significa que nao somos amigas ainda...

FIM.

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

A troca.

Coloquei o meu aparelho em fevereiro... depois de alguns dramas me acostumei e apeguei a ele. Oito meses se passaram e lá estava eu mais uma vez na cadeira da Dra. Olga.
-Alguma dor recentemente?
-Há umas duas semanas doeu do lado esquerdo, mas foi pouco...
-Então vou tirar
E não é que ela tirou? Puxou de novo com as mãos e um lado saiu... o outro, claro, não. Então ela pegou um alicate e puxou com mais força. Saiu. Aiiii que saudades dos meus dentes de senti-los e sentir a comida com eles. Senti-los em parte, porque ela não tirou o cimento deles, então...
-Vai viajar no feriado?
-Vo nada, por que?
-E quarta feira, tá livre?
-Ahn... acho que to... por que?
-Então 10 horas, pode ser?
-Pra que?!
-Vou colocar o fixo em cima... quero colocar os braquets e o arco, se der tempo coloco as bandas também. Venha preparada.
-Ok, eu entrego meu artigo e venho pra cá (aqui vale mesmo um parenteses: terminei o artigo, entreguei o artigo e consegui deixa-lo não tão mediocre assim!).
Quarta-feira de manhã me lembrei que tinha prova de comunicação comparada exatamente no mesmo horario marcado para a colocação d'O Aparelho. Xaveco dado na professora, vou fazer a prova junto com o noturno só na proxima quinta feira.
Chego na Dra. Olga e o que descubro? Que o compressor tava zuado e o tecnico ainda nao tinha chegado pra arrumar e que dentista sem compressor nao é nada, pq boca molhada nao cola braquet. Uma hora esperando e o tecnico chega. Meia hora esperando e o tecnico "arruma o negócio". Mais meia hora para totalizar 2. e eu tenho um sorriso metálico. Mas sem as bandas, nao deu tempo de por as bandas.
14 anos pride. geek mór. Obrigada Brazil.

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Um pensamento, um fato.

Rafael Takano - Aceito aparelhos celular Claro diz (22:20):
E o que eu estou falando é exatamente isso.
Rafael Takano - Aceito aparelhos celular Claro diz (22:21):
é voce mesma que não se deixa mover.
Rafael Takano - Aceito aparelhos celular Claro diz (22:21):
é voce que se boicota.

Outro dia mesmo estava no onibus e comecei a pensar sobre isso, que é um fato na minha vida.
Me peguei pensando "quem será que explica isso?". E que tem alguém que explica isso, eu sei que tem.

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Baby, i'm rockin' without you.

Há quem diga por aí que eu tenho mal gosto. Ah que absurdo! Como assim mal gosto? Só porque vejo o que é belo onde não é tão obvio? Definitivamente discordo quando dizem isso aí, que eu tenho mal gosto.
Primeiro, não vou concordar que meu gosto é padronizado. Pensando bem eu posso dizer que ele é sim, não nos padrões da "grande massa", mas tá cheio de gente que acha o que eu acho bonito por aí. Acho até que dá pra fazer um parentese e dizer que eu acho que não existe mais apenas uma indústria cultural. Não não não, não há somente uma. Existe essa aí que nos consome e atinge diariamente, temos Jovempan, temos Rede Globo, temos UOL e Terra, temos Orkut. Agora vem me dizer que essa massa "indie", "alternativa" que cresce dia-a-dia não tem a sua própria indústria cultural? São centenas de blogs, foruns, sites de música e cultura, festivais, "baladas"... enfim. Vou concluir logo para não me estender demais, mas o que quero dizer é que nem os mais alternativos estão sozinhos. Eles também estão massificados. Meu gosto está massificado em algum movimento por aí.
O problema é quando meu gosto está sozinho dentro de um grupo onde o processo criativo é importante e a estética é fundamental. Esse ano de 2007 (e que já está acabando!) foi o ano de produção de rádio e Tv. A sala precisava ser dividida em duas turmas, "vamos separar em fundo e frente", "ok". E lá estava eu na turma do fundo. Hahaha, soa tão colegial.
Acontece, minha gente, que apesar de eu sentar no fundo eu não penso como a maioria deles e também não gosto do que a maioria gosta. E ainda pra piorar, o fundo é mais colegial do que vocês podem imaginar e menina não faz trabalho com menino. Tão bonito isso de panelinha. A patotinha dos menininhos e a patotinha das menininhas... Acontece, mais uma vez minha gente, que se meu gosto fosse se aproximar do de alguém "dessa turma", ele se aproximaria do dos meninos. Ou seja, passei um ano produzindo coisas das quais não gosto muito. Ai como dói ser uma sozinha.
O segundo semestre foi pior que o primeiro... porque no primeiro a gente produziu um sitcom e daí pá pum a turma inteira trabalhava junto em Tv. Agora no segundo a coisa dividiu de vez e eu ó, tomei no cu. Ok, não tomei no cu... mas é foda você ter que fazer um trabalho que você não gosta e não acha bonito. E ainda ser avaliado por isso. Vale dizer ainda que no decorrer do ano eu mudei de lugar na sala, fui sentar lá na frente e minha comunicação com as meninas do fundo só existia nas aulas de produção que neste segundo semestre quase não existiram: foram todas práticas.
Eu gosto que me façam pensar, eu quero fazer os outros pensarem, eu gosto de cores, de contraste alto, de luz estourada, de cortes secos, de passagens com continuidade, de planos próximos, de big close, de perfil e eu quero fazer isso nos meus trabalhos.
Nenhum dos meus trabalhos teve isso. Mais do que estéticamente falando (e que é muito importante numa peça audiovisual, convenhamos), eu quero que a mensagem que eu vou passar seja bacana, legal mesmo, que faça pensar. Não quero mais fazer monólogos sobre bebados que não dizem nada de interessante. E eu também não quero mais ter que usar o fundo verde do chromakey como cenário porque ninguém me informa nada e então eu não posso fazer uma das coisas que eu mais gosto de fazer: direção de arte. Não quero ter que colocar mil filtros num video, estragar a gama, não conseguir ajustar o contraste, porque alguém do grupo decidiu que o contraste da luz escura não era legal, porque esse alguém não entendeu que ver só as formas da pessoa era uma escolha estética para passar a mensagem.
Ontem fiz uma dancinha ridícula pra dizer que graças a deus, meu interdiciplinar não vai ser com elas.

domingo, 4 de novembro de 2007

Nanny Mcphee e minhas quase lágrimas.

Hoje eu cheguei da casa da Marta, chequei o Lucas, tomei meu banho.
Desci pra sala para ver um pouco de TV e peguei o finalzinho de Nanny Mcphee. Sabe? Aquele filme que a Emma Thompson escreveu o roteiro baseado numa série de livros de uma inglesa aí. Eu nunca cheguei a ver o filme inteiro, sempre pego o final. Só sei que ela é uma babá feia, tipo medonha mesmo, que vai trabalhar na casa de um solteirão que tem trocentos filhos que não querem que ele se case com uma malvadona aí.
Hoje eu quase chorei assistindo ao fim de Nanny Mcphee. Quão patético isso pode ser? Não sei se chorei porque o Colin Firth tá lindo e eu queria tar no lugar da mina lá, ou se é porque eu gosto tanto de romances ruins e meio (ou totalmente) clichês que até em filme infantil eu me deixo afetar.
Não vou contar o que me emocionou porque não quero estragar o final desse ótimo filme para aqueles que ainda não tiveram a sorte de assiti-lo, mas caso já tenha assistido, ou quando assistir, você vai saber exatamente a parte que me fez querer chorar. Se me conhecer bem.
Quão patético isso pode ser? Hahahaha, por favor, não me digam.

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Valeu aê, ô universo.

Quando o dia começa errado: com você perdendo a hora brutalmente, porque foi dormir tarde achando que seu time ia ganhar do Flamengo em pleno Maracanã. O dia continua errado.
Não importa se teu pai te dá dinheiro e te dá carona até o ponto de onibus. Também não importa se vc pega um onibus relativamente vazio e senta logo. Não importa, simplesmente não importa.
Porque quando você chega na faculdade, uma hora e meia atrasada, as pessoas cretinas, ridiculas e egoístas que existem no mundo mediocre em que você vive VÃO ser ridiculas, cretinas e egoístas.
Quando isso acontece, não há o que você possa fazer, nobre perdedor.
Você vai sair da faculdade às 18:30, sem terminar o que precisava fazer. Você vai sair na chuva, o onibus vai jogar água de valeta em você e você vai terminar a noite sentado no computador.
Quando o dia começa errado, ele vai errado até o final. E nós, pobres ou nobres perdedores, apenas seguimos em frente, sorrindo diante de nossa própria pateticidade, da nossa e da de toda sitação, quando somos atingidos por aquela onda de água suja.
O universo conspira. Conspira ae, otário.

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Diarréia Mental #1.

Sinto que minha sorte está mudando... pra melhor, pra pior, whatever, o que importa é que ela está mudando.
Outubro foi definitivamente o melhor mês desse segundo semestre (não digo do ano, porque já esqueci do que aconteceu no começo, praticamente hahahaha). Uma mudança de habitos (sério??), um descaso com o mundo, um pouco de esforço da minha parte e cá estamos, sorrindo nessa noite de segunda-feira.
Outubro de dia das crianças (feriado!), Outubro de aniversário do meu pai (comi horrores ontem huhuhuhuhu), Outubro de postergação dos trabalhos, Outubro de coisas, pessoas e situações novas... ou não tão novas assim... ou não tão novas at all.
Meu tornozelo está na posição que faz doer, mas não mudo... acho que gosto dessa dor, já a sinto a tanto tempo que me apeguei a ela. Nas férias vou ao ortopedista, vou olhar meus tornozelos que doem, meus joelhos e ombros que estralam e tudo o mais que eu machucar ou dar mal jeito até lá. Meu joelho direito que travou no treino esse sábado depois que o Marcelo bonito jogou o Gui levinho em cima dele em um ruck. O treino tá sendo misto enquanto o masculino treina para a FUPE, nós somos a oposição. Não que um monte de garotinha realmente impeça a passagem deles, mas nossa oposição faz eles pensarem e isso às vezes eles esquecem de fazer quando tão em campo.
Preciso também ir no oftalmologista ver essa história do grau que aumentou... ontem meu irmão achou meu óculos, mas isso não quer dizer que eu vá usa-lo, afinal ele não tá servindo pra nada com o grau daquelas lentes.
Esse calor maldito ataca minha rinite, que só fica melhor quando eu mexo com pelúcia. Ai que tudo! Queria mesmo é uma Heineken.

sábado, 27 de outubro de 2007

Mais um comentário ou observação.

E aqui está:
Mulher pobre não tem sapato fechado?
OK, não quero parecer preconceituosa nem nada... A situação:
Saí de casa hoje, as 7:30 da manhã e na rua o maior pé d'água. Chuva densa e muita chuva e pego meu onibus Metro Paraiso (que na verdade para em frente ao metro vergueiro). Esse onibus vem de um dos lugares mais notórios de São Paulo... Cidade Tiradentes, com parada no Terminal São Mateus. Não to sendo preconceituosa, aquelas mulheres que estavam do onibus vinham exatamente do extremo zona leste, de um lugar que (queira ou não) tem um monte de pobre.
Então... Onibus cheio de mulher às 7:30 da manhã de sábado vindo do extremo zona leste pra zona central da cidade. Chuva intensa e qualquer um que olhasse na direção de onde veio o onibus veria que pra lá tava chovendo mais ainda. Olhando pra cabeça delas era possivel notar que o cabelo de algumas havia desmanchado devido a umidade e olhando pros pés delas era possivel notar que os dedos de algumas ainda estavam molhados.
Mais uma vez: todas... todas aquelas que já estavam sentadas no onibus quando eu entrei não calçavam tenis, botas ou qualquer outro calçado fechado. Sandálias, chinelos e tamancos calçavam os pés daquelas que alegravam a minha manhã com histórias de suas patroas. TODAS!
E olhando para aqueles pés grossos, feios com esmalte descascando foi como se viesse um filme passando todos os pés de mulheres pobres que eu já vi na vida e foi então que me peguei com essa pergunta: Mulher pobre não usa sapato fechado?
Curiosidade do dia, espero um dia descobrir.

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

"Dani, fale algo para eu pensar sobre"...

"Posta sobre a sua prima".
Assim, não vou postar sobre ela em si, mas sim na mítica que ela representa.
Nada de Dani, o mito. Muito pelo contrário, aqui não há mais mistérios, um olhar e temos a alma uma da outra.
"Sabe que na verdade eu separo as palavras do meu teclado entre direito e esquerdo? tipo: DIREITO o que tem na direita? DRET. E na esquerda? IIO" (risos mongois).
Senso de humor parecido, idéias parecidas e o de sempre.
A gente percebeu que queremos coisas parecidas num dos nossos setores da nossa vida... Ela nunca se sentiu correspondida à altura, eu nunca fui mesmo hahahaha.
Aos vinte anos percebemos que coisas minimas podem afetar o caminhar das coisas e coisas pontuais podem resolver todo o resto. Uma conversa sincera, um silencio amigo, um olhar, um momento de gargalhadas, piadas sem graça e um tempo separadas. Essa é a vida.
Ela sabe o que ela quer, eu dou broncas nela. Ela arrisca, eu tenho os dois pés atrás...
A gente quer as mesmas coisas? Eu diria que sim, cada uma à sua maneira, cada uma com o significado que cada coisa representa para si.
Queria tentar ser um pouco como ela, (porém) sempre lembrando do que importa de verdade... vocês sabem o que é importante de verdade pra mim, né?

(A dani merece um texto melhor, mas não sou capaz).

domingo, 21 de outubro de 2007

Dosagem.

Estamos num tempo em que é preciso saber a dosagem das coisas e mais precisamente a dosagem de duas coisas importantissimas na nossa vida.
É preciso encontrar a doasagem certa entre "apostar nossas fichas" e "a descrença absoluta".
Todo mundo toma na cabeça e não só uma vez. É aí que a gente decide que "não vou acreditar mais nisso, nem em ninguém que me dizer coisas parecidas". Péra aí, vamos abandonar o barco e nos auto desiludir com o mundo ao nosso redor? Ninguém presta, ninguém se importa com quem tá do lado, todos mentem. Não quero acreditar que seja assim mesmo.
Também não posso me deixar acreditar em tudo e a mente livre. Cuidado é bom e recomendado. Tudo à primeira vista é bonito e hamonico (lá vou eu falar de harmonia de novo? Não, não vou!), mas todo mundo tem problemas, todo mundo tem um passado de experiencias, erros e aprendizado.
Não vamos deixar nos iludir com coisas que nossa cabeça cria porque ainda não sabemos de tudo (e nem tem como saber desse tudo), nem vamos nos deixar não experimentar coisas novas ou repetidas em novas oportunidades apenas porque tivemos experiencias ruins.
Vamos encontrar essa tal de dosagem.
Minhas fichas são valiosas, mas acredito que já juntei o suficiente para arriscar algumas.

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Matando o tempo com pauladas.

É básicamente o que tenho feito ultimamente.
A internet segundo o André é o antro das idéias idiotas. Eu concordo e digo mais: eu amo essas idéias idiotas.
Só entre ontem e hoje eu já me registrei em pelomenos três novos sites de relacionamentos e afins. Minha listinha Web ali do lado vai crescer.
Mas entendam: não é minha culpa. Eu não vou atrás desses sites, mas amigos meus me contam deles e eu entro pra ver e daí... daí eu acabo me registrando e entrando na brincadeira. A Fernanda é a minha maior influencia na área, mas não é a única.
Que culpa temos se somos comunicativas? E eu não tenho o que fazer além dos meus trabalhos da faculdade, do curso de figurino, do rugby e do centro academico.
Sou registrada em foruns de discussão, no orkut, no myspace, no fotolog, aqui no blospot, no flickr, no imdb, no youtube, no stick cam (e nem to com webcam hahahaha), no last.fm e agora no facebook e no Twitter, entre outros.
O facebook é um site de relacionamentos cretino como qualquer um outro, mas ele te permite usar aplicativos e então viocê pode postar videos, músicas, fotos, citações do Calvin e Haroldo (!!!!) e muuuito mais! Perdi minha tarde lá ontem. Você também pode adicionar o Twitter que é um site em que você posta tudo o que está fazendo no momento e ele vai atualizando e mostrando o que os seus amigos também estão fazendo.
Inutilidade pura, claro. Mas que eu não consigo fugir e vamos admitir (eu vou): é uma ótima fórmula pra passar o tempo quando estamos na frente de um computador e a página de noticias do Terra já foi lida.

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Cosmonauta de sucesso.

O chamado foi feito: "Lari, vamos jantar fora".
Coloquei a calça jeans que estava jogada no chão do quarto, passei a mão no cabelo a fim de saber o quão descabelada estava, dei tchau para os poucos que falavam comigo no msn e desci as escadas. Achei minhas meias e calcei o tenis. Vesti o casaco.
Meu pai lia algo sobre o carro dele e minha mãe falava ao telefone. Com o Dú na faculdade, o Dé namorando e o Luquinhas no teatro o jantar seriamos só nós 3. Fui pro carro e sentei no banco da frente, liguei o rádio no cd e estava tocando o cd que comprei no fim de semana: Os maiores sucessos do Man at Work. Bacana.
Meus pais vieram, minha mão falou alguma besteira sobre ter que ir no banco de trás. Enquanto ele dirigia ela falava sem parar e eu queria ouvir a música. Decidimos na hora que iriamos no Road Burguer ali na mooca. Dez minutos da minha casa e comida gostosa. Bacana de novo.
Minha mãe insistia nos assuntos dela quando perguntei:
- Mãe, se você fosse escolher seria uma cosmonauta ou uma astronauta?
- Como assim cosmonauta?
- Responde...
- Mas que é cosmonauta?
- É a mesma coisa que astronauta...
- Mas se é a mesma coisa porque muda o nome?
E então meu pai, após um longo silencio dele respondeu com um sorriso:
- Eu seria um cosmonauta.
Respondi:
- Eu sou uma cosmonauta de sucesso. E devolvi o sorriso.
Minha mãe insistiu:
- Porque muda o nome?
- Porque tudo depende de se você quer servir a URSS ou os US and A.
- E eu preciso escolher?
- A escolha entre astronauta e cosmonauta define tua vida...
E seguimos para nosso jantar com o silencio do meu pai, a tagarelice da minha mãe e as minhas músicas.

terça-feira, 16 de outubro de 2007

O bom humor voltou

E o futuro se revela promissor.
Pode nao dar em nada (como sempre), mas tá sendo divertido tentar.
Seguir em frente? É claro que sim!!
Porque hoje eu vim pra faculdade, dormi no onibus, perdi o ponto, perdi a hora, cheguei atrasadissima na aula e mesmo assim quando cheguei na aula de economia e descobri que nao perdi nada nas ultimas tres semanas que faltei, fiquei feliz.
Bora ser feliz com pouco? Pelo menos um pouco :D

domingo, 14 de outubro de 2007

Gosto...

De pringles original, de sapatos rasteiros, de shorts, de música que faz sentir, de dormir cedo e acordar cedo, de conversar até a voz acabar.
Gosto de unhas sempre feitas, de massagem no pé, do cheiro da baunilha, da mão na mão, de vocal masculino, de ficar sentada.
Gosto de pensar na vida, gosto de conversas agradaveis, gosto do frio, gosto de livros, de mapas e de adesivos. Gosto de gargalhar, de ficar em silencio, de estralar os dedos e de abraços longos. Gosto do diferente, de doce e de salgado na mesma quantidade. Gosto de vocais guturais, de musica deprimente, de desenhar e de guardar papel.
Gosto de usar vestido, de sentir a canela fresca e de dormir abraçada. Gosto de coçar a cabeça, de olhar para os lados e depois olhar diretamente no olho, gosto de digitar. Gosto de ler coisas repetidas, de roupas e sua arte, de mupy, de fazer tricô.
Gosto de ver a boca se mexendo enquanto a pessoa fala, gosto de me identificar com as musicas, gosto de ver filmes longos.
Gosto de ver, falar sobre, jogar rugby, gosto de amar o rugby, gosto de ades de maça, de estralar as costas, de tirar a meia só debaixo do cobertor, de olhar pro céu. Gosto de correr ao ar livre, de descobrir coisas novas, de me sentir importante e requerida. Gosto de banhos longos e quentes até mesmo num dia de verão.
Gosto de conversas sinceras, de sair andando sem explicar, de me comunicar com apenas um olhar. Gosto de sujar o rosto enquanto como com a certeza de que a comida está ótima.
Gosto daquelas musicas que dizem que a dor da perda, quem sentirá foi quem a causou. Gosto daqueles filmes com a mesma mensagem, gosto dos livros que dizem o mesmo e gosto de pensar que um dia serei capaz de aplicar essa teoria.
Gosto da melancolia que acompanha a diversão, gosto de ficar sozinha, gosto de sair pra dançar. Gosto de escolher os nomes dos meus filhos, gosto de imaginar que serão nomes compostos.
Gosto de mais coisas que desgosto, mas acredito que desgosto com maior intensidade.

sábado, 13 de outubro de 2007

Um tempo do mundo.

Às vezes é necessário, certo?
Sabe quando tudo faz sentido, é harmonico e você sabe que onde você está é o lugar certo?
Então, tem uma hora que isso acaba. Ou some por um tempo. E essa hora pode vir de sopetão, chegar do nada e deixá-lo surpreso, ou não. Essa hora pode vir com aviso, antecedido de vários altos e baixos para daí chegar à merda.
Quando o sentido acaba eu não costumo ficar dando a cara à tapa e correndo atrás da harmonia de outrora. Nos meus poucos vinte anos aprendi que a iniciativa não deve vir de um só lado e que se o outro lado se agarra ao descaso (até mesmo que temporário) o meu lado de agarra à mim mesma e àqueles que se preocupam com o meu chão.
As relações interpessoais são assim, não são? A gente sempre procura se apoiar naqueles que nos dão a base, que pensam a mesma coisa que nós quando falamos de valores simples. Uma conversa agradavel e sincera está à frente de qualquer divertimento na minha lista de importancias.
Sorrir e rir eu faço sozinha, eu garanto meu entretenimento, mas ver o mundo da maneira que vai me fazer bem é preciso ser construido com a ajuda daquelas pessoas especiais: os amigos.
Se essas pessoas me fazem ver apenas merda ao horizonte e não me ajudam entender aquilo que está me afligindo, porque raios devo ficar ali?
Ajudo quem precisar de mim, respeito quem me inspira respeito e trato com carinho aqueles que fazem por merecer. A única coisa que peço em troca é o mesmo tratamento. Se não te inspiro carinho, respeito e soliariedade não é preciso que me trate assim, mas não espere que eu vá ficar por perto.
Um tempo do mundo é necessário quando o sentido sumiu e quando os minutos, as horas e os dias necessários passarem, eu volto. Volto assim que o sentido voltar e sei exatamente para onde eu devo voltar.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Cedês no carro e música na cabeça.

Foi a música que me uniu com praticamente todas minhas melhores amigas. Nos idos 2001, 2002 e porque não 2003, eu e dani, quel, jack e clá tinhamos praticamente o mesmo gosto: aquele pop-punk nojentão da california.
Tá, pelos menos em 2003 eu posso afirmar com certeza de que tinhamos mesmo.
Mas cá estamos em 2007 e nós mudamos. Nossas amizades já passaram por diversas mudanças e mais duas peças foram incluídas aos nossos sábados-e-domingos-de-muito-amor: samara e marta.
A gente anda, não todas juntas é claro (porque não cabe), no carro da quel e sempre ouvindo musica! A raquel grava o mesmo cd desde 2004 mudando a ordem das musicas e adicionando uma ou outra banda, já decorei praticamente todas aquelas musicas (só não digo que decorei todas porque sou horrivel com letras de musicas, horrivel mesmo)!
A jack gravou um cd pra ela com todas as musicas do computador dela e o choque foi tremendo! Quem é essa menina e o que ela fez com nossa amiga jack?! Um puta gosto musical bizarro, com musicas surpreendentes tanto para o bom quanto para o péssimo! Musicas ótimas e outras que são um pop punk mais mal feito que o normal. Sim, o cd da jack causou estranhamento!
A dani também gravou um cd pra quel. O cd dela é meigo e bem de menininha mesmo, com musicas pops e gays. Rock, mas pop e gays. A gente canta junto e se sente feminina. Hahahahaha eu pelo menos me sinto!
Daí eu tava pensando... eu, a marta, a claudia e a samara nunca gravamos um cd pro carro da raquel. E se gravassemos, o que saíria?
A marta, é claro, colocaria muito metal, mas pra disfarçar e poder dizer que NÃO é metaleira colocaria uns metais camuflados, aquelas coisas acusticas, manja? Baladas de metaleiros!! E Pantera, marta loves pantera e não nega. Não adianta negar, marta!
A samara provavelmente gravaria o melhor do The cure, The smiths e do Pearl Jam... e algo do trabalho dela solo e da época em que ela estava no black sabath (hahahaha, eu sou TÃO engraçada)!
A Claudia, bom... a claudia como é a mais true de todas não faria diferente no cd: teriamos o bom e o melhor do punk rock velha escola, muito oi e a cena de boston. Gaitas de fole e botinada na cabeça. Tem panque aê?
E por ultimo eu. Meu cedê seria deprimente pra maioria delas e a raquel muito provavelmente só o colocaria na hora do engarrafamento quando se pode dormir no volante! Não sou eu, é o meu gosto de velho! Eu colocaria Akron/Family, Pedro the Lion, Minus de Bear, Karate... Ok, pra não dizer que seria paradão eu colocaria também meus velhinhos do electro New Order e pra não dizerem que parei no tempo colocaria Mclusky (tá, a banda acabou há alguns anos... mas a raquel nao precisa saber disso... ngm precisa), Strokes, Tv on the Radio, Queens of the stone age e sei lá...
Meu gosto é muito variado, vocês sabem. E eu prefiro vocal masculino.

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Why can't u see?

Se no sábado eu chorei antes de dormir, o domingo compensou.
Não me lembro da última vez que chorei de verdade, por motivos meus, como aconteceu no sábado.
Mas o domingo compensou e como! Celebrando o rugby, vendo o masculino vencer o Eng Mack por 12 a 10 e depois a Argentina ganhar por um placar que não me lembro.
Auto-estima é tudo e se você negar estará mentindo. Eu não gosto de mentiras.
Meus pensamentos ultrapassam o bom senso e quando digo meus pensamentos me refiro a todos eles, mesmo.
Posto ao som de New Order porque gosto de lembrar que há coisas que ainda me fazem muito feliz.
Coisas mínimas como uma música, ou até mesmo um trabalho da faculdade.
Não exijam muito de mim, eu aprendi a não esperar nada de ninguém.

sábado, 6 de outubro de 2007

Mandando os outros tomarem e tomando no cu.

Eu poderia vir até aqui e reclamar, como faço normalmente.
Reclamar das pessoas cretinas com quem eu insisto em perder meu tempo com. Reclamar das merdas que ouço no decorrer do dia e que infelizmente não valem a pena serem debatidas ou discutidas... até porque muitas vezes quem profere as merdas não está disposto/a a ouvir o que a gente tem a dizer.
Sábado com um ótimo potencial e minha cabeça (ela sempre ajuda, tem um maldito dispositivo que dispara o turbilhão!) mais uma vez estava ligada em tudo o que acontecia e isso colaborou pro sábado de merda.
Mas quer saber? Eu sempre tomo no cu, então tomem vocês também! Porque cansei de ficar nessa sozinha.

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Os e se's.

Numa dessas voltas da vida me deparei com 2005 e apesar de quase tudo o que aconteceu naquele ano permanecer ali, no passado, uma pequena peça daquele quebra-cabeça que foi o ano veio à tona.
E essa peça está bem, está feliz, namorando, vivendo a vida como deve ser. Eu to aqui, bem, feliz, solteira e vivendo a vida como deve ser.
Mas se liga. Essa peça foi uma peça na minha vida só que eu não fui uma na vida dela. Acho que eu era mais uma amiga de uma peça da vida dela... loucura porque resolvi dizer que ele é uma peça?
Que seja, só sei que esse reecontro com 2005 me fez pensar nos mil "e se" que eu já vivi.
E se ele tivesse prestado mais atenção em mim, e se eu tivesse deixado ele ver o quão legal eu posso ser, e se eu nunca tivesse saído do balé, e se eu tivesse fazendo sociais na usp, e tivesse dado certo, e se eu tivesse ligado, e se... tantos e se's que céus.
Vale a pena pensar nessas coisas? Posso olhar pra trás e pensar nisso sem mexer em defuntos? Devo deixar o passado onde ele está e fitar somente o presente e o futuro?
Talvez o melhor a fazer é olhar pra onde sei que não vai doer e evitar sentimentos e pensamentos que não farão bem nem pra mim, nem praqueles que desejo que aconteça o que acabei pensando. hihihihihihihihihihi

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

(Sem) Senso de Humor.

Temos falado muito sobre isso e falar sobre faz pensar sobre. Você sabe como é.
Acho que o que me diverte não é lá um humor muito convencional.
Poucas coisas me fazem gargalhar e elas são em sua maioria coisas que o senso comum reprovaria.
Rio de gafes que as pessoas cometem na rua sem pudor algum. Outro dia ri absurdamente alto de uma mulher que caiu do meu lado no onibus, ri também do meu professor caindo da cadeira.
Ontem postaram lá no forum umas tirinhas meio grotescas e eu ri horrores com elas e hoje contando pra Marta e pra Claudia eu ri mais um montão.
Quando o Pedro mostrou um video de Snuff lá na faculdade pra aula de portugues e todas as meninas "passaram mal", eu tava lá no fundo rindo dos barulhos que a serra fazia.
Outro dia o André (link bonito aqui do lado) me viu sentada com a Clá no escadão em plena hora do almoço rindo das pessoas que passavam. Eram simples trausentes e nós lá gratuitamente rindo de forma discarada deles.
Gosto daquilo que não tem graça também. Por isso rio tanto das minhas próprias piadas.
E talvez seja por isso que quando vocês, amigos, fazem piadas super elaboradas, sagazes e astutas eu não rio. Não é que eu não vejo graça, acho que talvez não seja doentio o suficiente e por isso, me desculpem. (entendam e aprendam!)

O link das tiras? http://www.electricretard.com/ e se virem, odeio postar http nessa merda.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Mulherzinhas e o humorzinho delas.

É muito fácil atribuir as meninas e mulheres e suas mudanças de humor ao ciclo menstrual que elas possuem.
Não vou negar: TPM existe, mas acredito que dizer que é ela quem conduz o meu humor é um tanto quanto machista.
Meus problemas são míninos, mas eles existem e às vezes incomodam! A gente vai ministrando-os e cuidando para que não saiam do controle, só que tem horas que eles se acumulam de um jeito inesperado e sempre tem um que cai do teu colo bem em cima daquele dedinho no pé, ou seja, doi!
É aquela dor que vai subindo assim aos poucos pelo seu sistema nervoso até que chega no meio do peito em forma de agonia e vai subindo até a garganta. Nessa hora você sente algo preso pronto pra sair pela sua boca, mas você ainda não sabe o que está pensando e então não tem nada pra dizer. Da garganta pros olhos é um pulo e todos percebem que tem alguma coisa errada, você quer chorar, mas não sabe porquê. As pessoas te perguntam o que houve e você ainda não sabe o que dizer, você ainda não pensou sobre isso.
Quando a dor do problema chega no cérebro e você finalmente pensa sobre o que acontece e percebe qual é o problema que saiu do seu controle, você toma as medidas exatas para que ele não te incomode mais.
E o problema pode ser qualquer um: notas na faculdade, o trabalho que você ainda não encontrou, sua mãe te petelhando sobre sua vida, seus irmãos sendo irmãos, seus amigos fazendo o deles e assim sendo, você não poder resolver outros problemas, tornozelo doendo, onibus demorado, contas a pagar, vontade de ir no banheiro, doença cretina, falta de amparo, fim de relacionamentos...
Enfim, tem problemas muito mais sérios que esses, mas esses existem e também caem e também doem e também fazem garotas fecharem a boca, respirarem fundo e lacrimejarem os olhos, mesmo quando momentos antes estava tudo bem.
E podem ainda faltar semanas para que a menstruação dela venha.

Esse texto não faz sentido.

domingo, 30 de setembro de 2007

Oba! e obrigada.

O clima bom voltou, meu computador voltou.
Então posso escrever aqui ouvindo Q and not U e ficar feliz. Oba!
Um oba! também pro meu fim de semana que apesar do meu sabado "de lixo" foi super bacana.
O treino de ontem foi um lixo pra mim que estava com os dois tornozelos doendo e ainda tive a sorte de ser escolhida pelo Timmy como a pessoa que ele iria pegar no pé durante o treino. Eu acho ótimo ele pegar no pé das pessoas e super encorajo ele a fazer isso, mas ontem não era um bom dia pra ele me escolher, outro dia seria ótimo... gosto da pressão, funciono melhor sob ela. Mas ontem não e pra piorar ele ainda deu mais da metade do treino só de tackle e de um jeito que eu particularmente acho meio cretino, mas beleza, tacklear é sempre bom, porém levar aqueles tackles acabaram comigo e agora minhas laterias doem tanto. O telefone disse que é porque eu não sei cair, mas eu acho que é porque do jeito que o treino é, a gente cai em camera lenta e então a base do contato pele/chão é maior e o tempo de contado demora mais. Vai saber...
Depois do treino fomos pra Cásper participar do primeiro Pentaclo Moderno da Cásper que tem como esportes: Touch (ou como eles chamaram: soft rugby), Futebol de botão, Tenis de mesa, Dominó e domingo que vem tem o truco, lá na Cervejada.
Joguei em dois times do torneio de touch que funionou na regra básica, ou seja, dois tempos de 7 minutos com dois times de 4 pessoas onde só se passa a bola pra trás, se marca o try com a bola encostando o chão enquanto ainda toca seu corpo e o touch só vale se tocar com duas mãos o corpo do adversário com a bola apenas da cintura pra baixo. O primeiro era formado por mim, pelo Leandro, pelo Caio e pelo Seu Jorge. Concluíndo: 3 pilares e 1 ponta, ganhamos. O segundo time tinha eu, o Israel, o Reis e um estranho que era magro. Concluíndo: 2 centros, 1 provavelmente ponta e eu, 1 pilar. Perdemos e eu nem liguei. A grande final do Touch meu time de pilares perdeu pro time equilibrado.
Mas a grande emoção do dia mesmo foi quando eu no torneio de dominó passei por Israel, Paulinha e Jojo para chegar à final contra o Telefone que jogando no mesmo estilo que eu (velho de praça) venceu o Gué e seu estilo taxista de jogar dominó. A final foi tensa e equilibrada até o final, mas na minha ultima peça (ele ainda tinha 3), eu tive que comprar 3 peças e acabei perdendo. Ele subiu na cadeira, gritou, dançou e até meio que me humilhou, mas tudo bem... eu faria o mesmo se tivesse ganhado dele só que com um gritinho estridente que minha voz aguda me permite e é um sucesso.
A noite de ontem foi agradavel com a presença das minhas bonitas (dani, quel, telefone e marta) na Cepam - a melhor padaria da região - e aqui em casa. Dormimos charmosas e quentinhas (menos o macho que foi largado na porta de algum metro da zona leste por volta das 22h) e hoje fui pra casa do Leandro acompanhar a gloriosa campanha da vizinha Argentina.
Argentina contra Irlanda, Africa do sul contra US and A, Gales contra Fiji e ainda Tropa de Elite que pega o headshot na cabeça da mina no melhor algulo possivel: Minha tarde foi ótima.
Obrigada.

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

C'mon on baby! Slow it down!

Quando tudo era marasmo me disseram que a vida passava rápido depois dos 15.
Quando ela começou a passar rápido, me mandaram esperar porque depois dos 18 é que a coisa apertava: depois dos 18 o tempo passa muito mais rápido.
Quando o tempo já quase não era visto conforme passava me avisaram que depois dos vinte ele passa enquanto piscamos, ou seja, não o vemos mesmo passando.
Cá estou, pouco depois de dois meses dos meus vinte anos e parece que foi ontem que dancei até me acabar no bom e velho ska no dia do meu aniversário. E mesmo antes disso, quando foi que o tempo começou a passar tão rápido, afinal?
Seria nossa infancia um tédio camuflado, um tédio repleto de coisas coloridas e doces que nos fazem lembrar dos tempos de quando eramos pequenos como um tempo bom e de felicidade? Que faziamos quando eramos pequenos e como ocupavamos nosso tempo?
O tempo se acelera mesmo, ou são nossas tarefas e responsabilidades que vão crescendo primeiro numa progressão aritmética e depois numa progressão geométrica até que não temos mais tempo para nada?
Não sei, só sei que não acredito que em dois dias será Outubro (outubro!!!!!) e tanto e tão pouco já aconteceu este ano.
Em Maio, Outubro estava tão distante e agora ele está aqui e eu não vou tirar meu aparelho. Outubro chegou e eu ainda não fiz uma infinidade de coisas que pensei e ainda penso em fazer este ano, mas não dá pra negar que realizei um monte de coisas que não estavam planejadas.
Sei lá, só sei que o tempo poderia ficar um pouco só mais lento. Sem beirar o tédio, mas também me dando tempo pra fazer tudo o que quero e que não faço porque a preguiça move minha vida (não vou negar!).

É, sei lá...

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Union


É isso aí, união. Não é isso que é o rugby? Acho que é essa a palavra, e também é o nome do formato clássico: 15 de cada lado.

2 pilares, 1 hooker, 2 segundas linhas, 2 asas, 1 oitava, 1 scrum-half, 1 abertura, 1 primeiro centro, 1 segundo centro, 2 pontas e 1 fullback. Esse é o time.

Ontem essa foi a palavra, esse foi o formato.

O feminio da Cásper foi pra Jundiaí cedo de manhã, com receio por jogar nesse estilo, nunca antes jogado por nós e ainda a incerteza de se jogariamos mesmo. Chegamos lá um hora do horário marcado para o jogo e descobrimos que talvez jogariamos no final do dia apenas. Depois de algum tempo e muita conversa jogamos no horário antes combinado. Muita conversa porque as meninas dos times do interior não conseguiam decidir se jogariam todas, se seria union mesmo ou se seria 12 ou 10 ou 7's. Muitas delas tinham acabado de comer e não queriam jogar por isso, mas o tesão pelo rugby sempre fala mais alto e enfim: jogamos.

Perdemos, sem medo ou vergonha de admitir, mas fizemos bonito. Nosso time tem 1 ano de existência e muitas das nossas meninas (jack, raquel, samara, didi, luana, flávia) nunca tinham jogado nada além do touch nos treinos. Union sempre nos pareceu distante e do nada estavamos lá, 16 meninas, prontas pra por em prática tudo o que aprendemos nos treinos e assistindo a jogos e olha, acho que aprendemos bastante, porque o que nos impediu de ganhar não foi o fato de sermos ruins (não somos!), mas sim pequenos detalhes que no final interferem no placar:

falta de confiança e apoio. Tudo isso a gente trabalha no treino e nos jogos que vierem, definitivamente isso não foi problema.

Didi de hooker, eu de oitava, mell de scrum-half, gabi de abertura, jack lá na ponta... cada uma em sua posição mostrando que não temos medo. O primeiro jogo foi a prova de que nosso potencial é enorme e que garra temos sobrando. No segundo jogo, que já foi no fim da tarde, estavamos mais espertas e com menos medo, rolaram algumas mudanças das meninas em algumas posições, mas mesmo assim estava todo mundo cuidando pra sairmos de lá com aquele sentimento ótimo de dever cumprido.

Pra mim o dia foi além de especial, porque incluído nisso tudo estava eu lá, sendo a oitava. Minha posição dos sonhos que pensei que nunca conseguiria ocupar. Quando jogaria union? e quem disse que eu seria a oitava caso jogassemos? Quando surgiu a noticia no sábado de que jogariamos em 15, virei pro Timmy e pedi se poderia ser a oitava, ele concordou num tom de "veremos" e foi. Ontem eu fui a oitava! Não dá nem pra explicar o que senti, ainda mais depois quando ele me elogiou e no segundo jogo ainda me colocou de scrum-lider. Ele nunca tinha nomeado uma scrum-lider pra nenhum dos nossos outros jogos. Felicidade dupla!

Depois do segundo jogo falei uma verdade, ontem eu joguei ao lado de 14 amigas.

E o rugby é isso, não é? Union.

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Prafrentex.

Depois de perceber que só venho até aqui pra reclamar, resolvi que vou manter o bom humor e ser uma pessoa legal.
Eu já sou uma pessoa legal, sem querer ser chata, eu sou legal mesmo, talvez porque eu sou assim meio easygoin'.
Mas ok, vamos sair desse universo que me dá espaço pra voltar a reclamar sobre as coisas que me fazem ter o que reclamar: pessoas. E sendo uma delas eu posso reclamar até de mim.
Agora só vou contar coisas bonitas e legais, tipo ontem que apesar do post/desabafo foi super legal.
Fui com o Telefone, o Frimm (olha que bonito, não sei escrever o nome dele) entrevistar o Juninho do RDP pro TCC deles que é sobre a Verdurada e o Juninho tá no coletivo desde o começo e tudo o mais, além de mim como acompanhante/assistente de câmera a Jack também foi junto.
A gente chegou lá no estúdio umas 4 horas e ele ainda tava ensaiando com o Boom Boom Kid, então a gente ficou esperando lá e daí saiu o anão/vocalista do glória da sala da frente e eu pude me divertir tentando comprovar de que sou maior que ele (isso ainda vai acontecer, ele é só um tantinho maior... preciso começar a usar saltos). Ah, apenas uma observação: eu sou menor que ele mas ele é o anão, NÃO eu! Então...
O ensaio acabou e a gente entrou na sala pra entrevistar o Juninho, a entrevista foi muito boa e ele falou um monte de coisa que eu não sabia direito sobre a Verdurada e ah, foi muito legal. Foram quase 50 minutos de entrevista que segundo o Frimm (o jeito que eu resolvi escrever o nome dele), vai ser difícil de decupar, porque ele falou muita coisa boa e importante.
Depois da entrevista do Juninho a gente entrevistou um pouco o Nekro do BBK, pra ele falar sobre como é/foi tocar lá na Verdurada. Ele é tão fofo e carismático que dava vontade de abraça-lo enquanto ele falava aquele espanhol meigo e enrolado que só Deus sabe como eu entendi o que ele dizia hahahaha. O Telefone aproveitou pra perguntar se ele tá torcendo pelo Pumas na copa, e ele respondeu que não se liga muito não, mas o sogro dele treina um time e deu o email dele pra gente armar um amistoso internacional. Muito legal! A Claudia não quis ir e se fudeu, porque o Nekro é fofo e ia muito lembrar dela. hihihihihihihi.
A volta pra casa ainda envolveu uma passada no Bob's da Paulista e uma jantinha rápida naquele restaurante mexicano que tem ali na rua da consolação que é muito bom também.
Ontem aconteceram (a maior parte dentro da minha cabeça mesmo) muitas coisas chatas e que me deixaram esgotada, mas se for pra escolher entre tudo de bom que aconteceu e o resto, prefiro as coisas boas.
Ps: acabei de fazer horrivel na prova de metodologia de pesquisa.

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Assim...

Eu tô sem tempo pra vida virtual e sem computador em casa, mas tudo bem porque meu dia-a-dia tem sido ótimo e eu estou tendo um dia ma-ra-vi-lho-so!
Adoro dias horriveis em que tudo me irrita. ADORO
Adoro também gente burra. :)

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

1 a 0 pra Lari.

10 a zero na verdade.
No penultimo post, eu reclamei que tinham deletado meu trabalho quase no final e que tive que refazê-lo as pressas e ele ficou ainda maior.
Olha que bacana: tirei 10. Uhul
O volume realmente é importante no mundo acadêmico, amigas! E segundo meu professor eu ainda sou inteligente.
Sim, só vim até aqui pra me gabar.

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Outro sobre o nada.

A preguiça é tanta que tenho sentido por antecipação. Em plena quinta-feira já sinto preguiça pelo treino que nesse sábado será as 7:30 da manhã, lá no Villa-Lobos.
Sei que é besteira, porque sempre sinto isso e vou e é sempre maravilhoso treinar (e o terceiro tempo), mas hoje essa preguiça por antecipação (que é como resolvi chamar) veio com tudo e eu to uó, talvez ela tenha vindo assim porque apesar do Café Filosófico, que foi ótimo, eu não fiz mais nada.
Sábado acordarei às 6 am, estarei do outro lado da cidade às 7 e treinarei com gosto, pra daí dia 23 chegar em Jundiaí preparada e treinada pra jogar com meu amado time e ajudá-lo fazer melhor dessa vez.

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

O drama de um trabalho e outras histórias.

-Por coincidência o trabalho era de história. O professor, José Augusto, passou o trabalho na primeira semana de aula, mas como envolvia a escolha de um filme e um texto relacionado e eram muitas opções, vocês sabem: escolhi o texto na quinta feira pré-feriado. O que é isso companheiro? foi o livro e o filme que acabei escolhendo, pois acreditei (errei quando fiz isso) que seria mais fácil (outro parêntese: eu sempre erro quando escolho o mais fácil, sempre! vou começar a escolher o mais difícil pra ver ser muda alguma coisa). Acontece, que apesar do texto fluir bem e da leitura ser rápida e interessante a caça ao filme não foi. Só consegui achar o filme as 15:00 do domingo e claro, o trabalho era pra hoje. Pra melhorar: o filme só tinha em VHS e eu não tenho mais um video-cassete em casa. Vale lembrar também que tô sem computador em casa e teria que fazer a resenha a mão pra daí hoje na aula de programação digitar. Ah é, estou completamente sem sorte.
Assisti ao filme na casa da minha vó, e comecei a tal resenha enquanto via o jogo do Brasil. Enrolei o suficiente para as 9 da noite ter apenas 3 parágrafos. Fui pra casa e terminei a mão, uns pedaços lá. Hoje de manhã estava digitando alegremente meu trabalho, já tinha feito toda a parte que tinha feito a mão, quando o azar bate à porta. Flora Madureira pergunta se pode ver o email dela pra saber se o trabalho dela chegou. Ela abre o email, faz o download do trabalho dela e descobre que o trabalho dela veio pela metade, tomada por raiva e desespero fecha a janela delae a minha!!!!! Quando apareceu a pergunta "deseja salvar?" ELA COLOCOU NÃO e tudo o que eu tinha feito foi pra puta que a pariu. Tá, eu errei, eu deveria ter salvado, mas vai tomar no cu, ela fechou meu trabalho porque ficou puta com o dela que não veio.
Para finalizar a história do trabalho de história, a triste história, eu digitei tudo de novo e ainda fiz uma resenha maior que a que tinha feito antes. E vamos encarar: no meio acadêmico o que importa é o volume.
- Apenas pra dizer que: amo muito a copa mundial de rugby. Tá que não to assistindo direito, mas do pouco que vi, love it! O primeiro jogo que foi o unico que consegui ver inteiro (porque a maldita ESPN internacional só queria saber de tenis), foi lindo... meio varzea, a Argentina venceu a França por 17 a 12, mas apesar dos erros da França a raça da Argentina fez valer a pena. Pois é... Falando nisso, jogos no Loui-loui são sempre legais :)
- Tive que fazer um trabalho bacana pro curso de figurino que a cada semana fica melhor, mas deixei pra ultima hora e agora ele não tá pronto, principalmente a parte prática da coisa que era tingir umas roupas velhas em chá preto. Isso faz parte do processo de envelhecimento, que a gente tá criando um figurino de mendigo, hahahaha... quem tiver roupa velha, por favor!
-Cansei, e bem provavelmente vocês também só que lá em cima ainda, hahahaha.

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Essa coisa muito louca.

De blog. Ou bloggar? Tem dois g's?
Ter um blog é fácil até. Pra mim não foi, como vocês sabem (ou podem saber se lerem o primeiro post) eu tive dificuldades no processo de criação, mas a verdade é que manter essa bagaça é bem pior. Não que eu não tenha tempo ou não tenha sobre o que escrever, mas acontece que é muito difícil parar pra pensar.
Já escrevi que esqueço meus pensamentos formatados, a além disso meu computador de casa não colabora. Creio que pra escrever num blog, postar, é preciso todo um clima. Música bacana, harmonia de pensamentos e privacidade. Meu computador quebrou de novo e tô agora postando diretamente do laboratório de redação 3, entre o Sir Rafael B. Takano e a Dona Claudia. Sinto vergonhas.
A Claudia olhou o que eu escrevo e eu dei uma cotovelada nela, agora tive dificuldades em escrever cotovelada e eles olharam pra tela pra saber porque tô escrevendo tal palavra. Aí a vergonha novamente meus amigos. Não me importo que leiam depois, mas não leiam na minha frente. Por favor.
Pausa para malandragens.
Apenas concluindo. Esse troço é complexo.

domingo, 2 de setembro de 2007

O Rugby e a preguiçosa, ou Como o Rugby Entrou na Minha Vida.




Vou contar para vocês como o rugby entrou na minha vida. Não será uma história cheia de emoções e detalhes, corre até o risco de não ser interessante (eu aposto mais na última opção).
Tudo começou no mesmo ano que a temporada onde Ross namorou a Emily no Friends, lembram? Ela era inglesa e ele foi jogar uma partida no parque com os amigos dela. Voltou todo machucado. Achei aquele negócio interessante, mas por ser comodista não fui procurar.
Anos se passaram e eu passei no vestibular, mas o meu interesse por aquele esporte que o Ross jogou no Friends nunca morreu, quer dizer... dormiu um sono bem profundo, quase um coma, mas morrer mesmo não morreu.
Ao entrar na Cásper Líbero, a faculdade que sempre intentei, a única, resolvi que tenho ritmo e coordenação e fui pra bateria. Um mestiço muito louco, que não combina meias com tenis e usa roupas legais, tocador de tamborim e estudante de jornalismo sempre dizia como queria trazer o rugby pra Cásper. Que tinha que ter um time de rugby na Cásper. Um narigudo italiano, tocador de repenique, já formado em PP, mas ainda membro da amada bateria casperiana concordava. E eu só ouvia.
No bar pós JUCA 2006, reunindo a bateria, o bonde dos rebeldes e o pessoal da costa do marfin (não que isso importe), o mestiço e o italiano estavam mais do que nunca decididos a fazer isso dar certo e eu apenas perguntava "vai ter pra menina?", "menina pode ir?" e eles respondiam que sim.
Os contatos foram feitos, o treinador aceitado, os alunos avisados e o primeiro treino oficial foi marcado para um sábado a tarde na praça da paz, entre os bambus, no parque do Ibirapuera. Consegui minha carona com um veterano meu e lá fui eu: treinar.
Chegando lá, apenas alguns garotos e um senhor simpático estavam parados entre os bambus. Os meninos se prepararam para correr e o treinador, o senhor simpático, me perguntou se eu iria treinar também, respondi um tímido sim e ele me mandou correr. Corri, quase morri, fiz passes, quase morri, corri mais e quase morri mais uma vez. Mas a paixão nasce em qualquer circunstância e o amor sobrevive.
A paixão nasceu naquele sábado ensolarado de muito cansaço, o amor veio logo depois e continua até hoje. E eu, como o amor, sobrevivi.

sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Vou contar um negócio.

Lembra quando eu falei que penso em forma de texto e que eu era muito bonita?
Isso ainda acontece e eu continuo bonita, mas aparentemente meus pensamentos que já vêm com correção gramatical e pontuação só acontecem quando eu estou andando na rua, sem papel e caneta, ou qualquer outro meio rudimentar ou tecnológico que permitam a escrita.
Juro pra vocês, amiguinhos, que enquanto andava da Paulista até o metro Vergueiro pra pegar o meu amado Cidade Tiradentes surgiram inúmeras, várias idéias na minha cuca. Teve uma linha de raciocínio que eu fui do início ao fim sem me perder. E eram bons pensamentos.
Quando eu chego em casa, com minhas idéias em forma de textos bonitos e coesos, e sento no computador acontece algum tipo de lobotomia espontânea e tudo o que eu pensei some.
Por isso você está lendo este post de merda.

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Meus bonitinhos do Texas.

Apenas para comentar que eu finalmente baixei o novo cd do Akron/Family.
No meu gosto por bandas não tá animadas assim, eles estão lá: no topo. As pessoas normalmente acham meio melancólico, sei lá... só sei que quando eu ouço, um sorriso ilumina meu rosto. E o cd novo tá ótimo.
Eles tocam bem, fazem um show que te deixa completo (já se sentiu completo vendo um show? Já fui em muitos shows bons, mas apenas dois me deixaram com essa sensação. Sensação de coração preenchido e mente livre de tudo. Acho lindo!), as músicas falam direto com aqueles seus pensamentos escondidos, e verbalizam fantasias. Além de tudo a presença de palco deles é fenomenal e fora de palco também! Antes do show lá no Resfest o baixista, o Miles, veio conversou com a gente que tava trabalhando lá, deu presentinhos e foi super simpático. Muito bonito.
Tá que o show foi decisivo pra eu me apaixonar pela banda, já que na época eu conhecia só um pouco das músicas, mas acredito que não precisa do show, só ouvir com calma mesmo. Agora uso sem medo a minha camiseta que diz: Love is Simple, Akron/Family, estampada no peito.
Então toma lá: akron/family loves you

domingo, 26 de agosto de 2007

Ô loco meu!

O que passou na minha cabeça quando escolhi meu tema pro artigo de Metodologia de Pesquisa?
A resposta seria nada, mas infelizmente algo aconteceu no meu cérebro e este algo foi a motivação pela preguiça que resultou no desejo de fazer algo fácil. Que mané estudar o uso da psicologia reversa nas obras de Derek Jarman, isso além de sacal, deve dar um trabalho danado e eu queria algo fácil e acessivel. Vocês já sabem qual foi meu erro.
Como diabos fui escolher o homem mais chato da televisão brasileira pra ser meu objeto de pesquisa? Como foi possivel eu acreditar que conseguiria fazer um trabalho sobre "A variação dos quadros do Domingão do Faustão de 2005 até os dias de hoje."?! Eu sequer assisto esse negócio e não faço idéia de quais quadros existem no programa. Sim, eu me fudi.
Meu objeto de pesquisa está definido é verdade, mas isso é o mais fácil (por mais que o Luis Mauro - outro professor mentiroso, por que professores mentem tanto? - diga que o difícil era escolher o objeto, que depois disso era rapidinho). Difícil é decidir qual vai ser meu tipo de pesquisa: produção, mensagem ou recepção? Produção jamais, eu nunca falaria com ninguém da Globo. Mensagem? Eu teria que ficar assistindo aquela porcaria todo domingo, não obrigada. O Luis Mauro sugeriu eu fazer uma pesquisa de recepção em uma escola de ensino médio com público C e D, aparentemente o público A e B não assume que assiste ao programa. Um saco, eu não queria ter que entrevistar ninguém, eu não queria fazer este trabalho chato.
Eu sei que o problema é o meu tema e não posso negar que cruzei com um material de leitura bem bacana e que me interessa bastante. Pra quarta-feira tenho que entregar a resenha de um livro legal que coloquei na minha bibliografia, que eu já tinha lido uns pedaços sobre televisão. Mas por mais que "A comunicação do Grotesco" (Muniz Sodré) seja um livro bem interessante apesar de antigo, o problema agora é aquele já antigo: Coisas por obrigação são sempre um saco e postergar é sempre a solução.
Valeu Brazil, terça-feira vou estar em parafusos por causa do Fausto Silva.

sábado, 25 de agosto de 2007

Maurício Donato e minhas dores no pé.


Maurício Donato é a causa da minha dor nos pés. Não hoje, ontem.
Tudo porque ele não poderia ser ele se não nos passasse trabalhos que podemos chamar de "como fazer colegas de sala se odiarem em apenas duas semanas". A idéia do homem que adora fazer perguntas que abalam estruturas e que sempre nos são relatadas com toques de exagero e mentira foi fazer seus belos alunos se locomoverem do endereço mais legal de São Paulo (Paulista, 900), para um lugar remoto, no caminho da praia e ao lado do metro Jabaquara (Centro de Exposições Anchieta, ou whatever o nome do lugar).
A desculpa que ele encontrou? A feira de tecnologia Broadcast(ing) and Cable, que em 3 dias juntou o que há de melhor em tecnologia audiovisual, da pré-produção à pós. Nós tinhamos que ir até lá e pesquisar com quem fabrica e vende essas coisas muito loucas e high tec informações desde funcionalidade dos equipamentos até os preços propriamente ditos, de venda e locação.
Apesar de ter caído no grupo do Leo Otsuka que é sinonimo de nota 10 e de outras pessoas bacanas, o tema que nos foi sorteado não é tão bacana assim: captação e pós de audio, software e hardware. O audio sofre o maior preconceito e é deixado de lado, esquecidinho... coitado. Saber disso eu sempre soube, mas não pensei que a coisa era tão séria assim. Ok, ele não é tão esquecido assim... tinha uns microfones de mão lá da Sennhein-bla bla bla custava 11.000 reais. Um microfone!
Com uma credencial no peito que dizia (vou tentar fazer um esquema):

Tara Hardcore (Nome)
Cásper Líbero (Empresa)
=^.^= (Cargo)

Passei cerca de 3 horas e meia em pé, indo de um lado pro outro, tentando descobrir se havia ou não algum outro stand além daqueles 3 primeiros que eu e a Helda tinhamos encontrado logo que entramos na feira. Não havia.
A dor no pé agora não doi mais e apesar do cansaço o dia valeu, porque não é sempre em que eu posso ser Tara Hardcore, Hosana Nasal Turas e Felicia Dantas, assim, uma seguida da outra. Além de conseguir vários brindes. Não podemos esquecer que mexer com cameras e gruas caríssimas como se fossem brinquedos não é algo banal e corriqueiro, ou seja, foi do caraleo.

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

A Exposição no Interweb.

A decisão veio assim, do nada. Ou não. Já fazia tempo que estava pensando em colocar num lugar super seguro como um blog, o que se passa na caixola desajustada da mocinha aqui. Afinal eu penso tanto que às vezes penso em forma de texto, eu sou muito bonita.
Não estou aqui para me despir, isso já perdeu a graça. Mas não há como impedir que isso aconteça um pouco aqui e outro pouco ali, numa idéia, num texto, numa postagem.
Outro dia me peguei reparando que sou uma pessoa do pré. Sim, eu aprecio o pré, aproveito o pré, eu me apego ao pré. Não me apego ao durante, nem ao pós, me apego ao pré. O durante eu esqueço e o pós eu supero. Mas nada apaga o pré. Acho que é aí onde reside o tal do meu sentimentalismo.
Apenas concluindo, demorei para fazer isso aqui acontecer, quase morri para escolher o nome que vai na assinatura (notem como ele é ótimo, vamos, notem!), sofri para escolher o título e pouparei comentários sobre a escolha do endereço, porque isso foi mais difícil ainda. Mas logo e provavelmente esquecerei de postar aqui e no futuro comentarei sem saudosismo algum do blog que eu fiz nos idos 2007, assim como faço quando comento daquele que fiz nos idos 2001.