segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Diarréia Mental #1.

Sinto que minha sorte está mudando... pra melhor, pra pior, whatever, o que importa é que ela está mudando.
Outubro foi definitivamente o melhor mês desse segundo semestre (não digo do ano, porque já esqueci do que aconteceu no começo, praticamente hahahaha). Uma mudança de habitos (sério??), um descaso com o mundo, um pouco de esforço da minha parte e cá estamos, sorrindo nessa noite de segunda-feira.
Outubro de dia das crianças (feriado!), Outubro de aniversário do meu pai (comi horrores ontem huhuhuhuhu), Outubro de postergação dos trabalhos, Outubro de coisas, pessoas e situações novas... ou não tão novas assim... ou não tão novas at all.
Meu tornozelo está na posição que faz doer, mas não mudo... acho que gosto dessa dor, já a sinto a tanto tempo que me apeguei a ela. Nas férias vou ao ortopedista, vou olhar meus tornozelos que doem, meus joelhos e ombros que estralam e tudo o mais que eu machucar ou dar mal jeito até lá. Meu joelho direito que travou no treino esse sábado depois que o Marcelo bonito jogou o Gui levinho em cima dele em um ruck. O treino tá sendo misto enquanto o masculino treina para a FUPE, nós somos a oposição. Não que um monte de garotinha realmente impeça a passagem deles, mas nossa oposição faz eles pensarem e isso às vezes eles esquecem de fazer quando tão em campo.
Preciso também ir no oftalmologista ver essa história do grau que aumentou... ontem meu irmão achou meu óculos, mas isso não quer dizer que eu vá usa-lo, afinal ele não tá servindo pra nada com o grau daquelas lentes.
Esse calor maldito ataca minha rinite, que só fica melhor quando eu mexo com pelúcia. Ai que tudo! Queria mesmo é uma Heineken.

sábado, 27 de outubro de 2007

Mais um comentário ou observação.

E aqui está:
Mulher pobre não tem sapato fechado?
OK, não quero parecer preconceituosa nem nada... A situação:
Saí de casa hoje, as 7:30 da manhã e na rua o maior pé d'água. Chuva densa e muita chuva e pego meu onibus Metro Paraiso (que na verdade para em frente ao metro vergueiro). Esse onibus vem de um dos lugares mais notórios de São Paulo... Cidade Tiradentes, com parada no Terminal São Mateus. Não to sendo preconceituosa, aquelas mulheres que estavam do onibus vinham exatamente do extremo zona leste, de um lugar que (queira ou não) tem um monte de pobre.
Então... Onibus cheio de mulher às 7:30 da manhã de sábado vindo do extremo zona leste pra zona central da cidade. Chuva intensa e qualquer um que olhasse na direção de onde veio o onibus veria que pra lá tava chovendo mais ainda. Olhando pra cabeça delas era possivel notar que o cabelo de algumas havia desmanchado devido a umidade e olhando pros pés delas era possivel notar que os dedos de algumas ainda estavam molhados.
Mais uma vez: todas... todas aquelas que já estavam sentadas no onibus quando eu entrei não calçavam tenis, botas ou qualquer outro calçado fechado. Sandálias, chinelos e tamancos calçavam os pés daquelas que alegravam a minha manhã com histórias de suas patroas. TODAS!
E olhando para aqueles pés grossos, feios com esmalte descascando foi como se viesse um filme passando todos os pés de mulheres pobres que eu já vi na vida e foi então que me peguei com essa pergunta: Mulher pobre não usa sapato fechado?
Curiosidade do dia, espero um dia descobrir.

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

"Dani, fale algo para eu pensar sobre"...

"Posta sobre a sua prima".
Assim, não vou postar sobre ela em si, mas sim na mítica que ela representa.
Nada de Dani, o mito. Muito pelo contrário, aqui não há mais mistérios, um olhar e temos a alma uma da outra.
"Sabe que na verdade eu separo as palavras do meu teclado entre direito e esquerdo? tipo: DIREITO o que tem na direita? DRET. E na esquerda? IIO" (risos mongois).
Senso de humor parecido, idéias parecidas e o de sempre.
A gente percebeu que queremos coisas parecidas num dos nossos setores da nossa vida... Ela nunca se sentiu correspondida à altura, eu nunca fui mesmo hahahaha.
Aos vinte anos percebemos que coisas minimas podem afetar o caminhar das coisas e coisas pontuais podem resolver todo o resto. Uma conversa sincera, um silencio amigo, um olhar, um momento de gargalhadas, piadas sem graça e um tempo separadas. Essa é a vida.
Ela sabe o que ela quer, eu dou broncas nela. Ela arrisca, eu tenho os dois pés atrás...
A gente quer as mesmas coisas? Eu diria que sim, cada uma à sua maneira, cada uma com o significado que cada coisa representa para si.
Queria tentar ser um pouco como ela, (porém) sempre lembrando do que importa de verdade... vocês sabem o que é importante de verdade pra mim, né?

(A dani merece um texto melhor, mas não sou capaz).

domingo, 21 de outubro de 2007

Dosagem.

Estamos num tempo em que é preciso saber a dosagem das coisas e mais precisamente a dosagem de duas coisas importantissimas na nossa vida.
É preciso encontrar a doasagem certa entre "apostar nossas fichas" e "a descrença absoluta".
Todo mundo toma na cabeça e não só uma vez. É aí que a gente decide que "não vou acreditar mais nisso, nem em ninguém que me dizer coisas parecidas". Péra aí, vamos abandonar o barco e nos auto desiludir com o mundo ao nosso redor? Ninguém presta, ninguém se importa com quem tá do lado, todos mentem. Não quero acreditar que seja assim mesmo.
Também não posso me deixar acreditar em tudo e a mente livre. Cuidado é bom e recomendado. Tudo à primeira vista é bonito e hamonico (lá vou eu falar de harmonia de novo? Não, não vou!), mas todo mundo tem problemas, todo mundo tem um passado de experiencias, erros e aprendizado.
Não vamos deixar nos iludir com coisas que nossa cabeça cria porque ainda não sabemos de tudo (e nem tem como saber desse tudo), nem vamos nos deixar não experimentar coisas novas ou repetidas em novas oportunidades apenas porque tivemos experiencias ruins.
Vamos encontrar essa tal de dosagem.
Minhas fichas são valiosas, mas acredito que já juntei o suficiente para arriscar algumas.

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Matando o tempo com pauladas.

É básicamente o que tenho feito ultimamente.
A internet segundo o André é o antro das idéias idiotas. Eu concordo e digo mais: eu amo essas idéias idiotas.
Só entre ontem e hoje eu já me registrei em pelomenos três novos sites de relacionamentos e afins. Minha listinha Web ali do lado vai crescer.
Mas entendam: não é minha culpa. Eu não vou atrás desses sites, mas amigos meus me contam deles e eu entro pra ver e daí... daí eu acabo me registrando e entrando na brincadeira. A Fernanda é a minha maior influencia na área, mas não é a única.
Que culpa temos se somos comunicativas? E eu não tenho o que fazer além dos meus trabalhos da faculdade, do curso de figurino, do rugby e do centro academico.
Sou registrada em foruns de discussão, no orkut, no myspace, no fotolog, aqui no blospot, no flickr, no imdb, no youtube, no stick cam (e nem to com webcam hahahaha), no last.fm e agora no facebook e no Twitter, entre outros.
O facebook é um site de relacionamentos cretino como qualquer um outro, mas ele te permite usar aplicativos e então viocê pode postar videos, músicas, fotos, citações do Calvin e Haroldo (!!!!) e muuuito mais! Perdi minha tarde lá ontem. Você também pode adicionar o Twitter que é um site em que você posta tudo o que está fazendo no momento e ele vai atualizando e mostrando o que os seus amigos também estão fazendo.
Inutilidade pura, claro. Mas que eu não consigo fugir e vamos admitir (eu vou): é uma ótima fórmula pra passar o tempo quando estamos na frente de um computador e a página de noticias do Terra já foi lida.

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Cosmonauta de sucesso.

O chamado foi feito: "Lari, vamos jantar fora".
Coloquei a calça jeans que estava jogada no chão do quarto, passei a mão no cabelo a fim de saber o quão descabelada estava, dei tchau para os poucos que falavam comigo no msn e desci as escadas. Achei minhas meias e calcei o tenis. Vesti o casaco.
Meu pai lia algo sobre o carro dele e minha mãe falava ao telefone. Com o Dú na faculdade, o Dé namorando e o Luquinhas no teatro o jantar seriamos só nós 3. Fui pro carro e sentei no banco da frente, liguei o rádio no cd e estava tocando o cd que comprei no fim de semana: Os maiores sucessos do Man at Work. Bacana.
Meus pais vieram, minha mão falou alguma besteira sobre ter que ir no banco de trás. Enquanto ele dirigia ela falava sem parar e eu queria ouvir a música. Decidimos na hora que iriamos no Road Burguer ali na mooca. Dez minutos da minha casa e comida gostosa. Bacana de novo.
Minha mãe insistia nos assuntos dela quando perguntei:
- Mãe, se você fosse escolher seria uma cosmonauta ou uma astronauta?
- Como assim cosmonauta?
- Responde...
- Mas que é cosmonauta?
- É a mesma coisa que astronauta...
- Mas se é a mesma coisa porque muda o nome?
E então meu pai, após um longo silencio dele respondeu com um sorriso:
- Eu seria um cosmonauta.
Respondi:
- Eu sou uma cosmonauta de sucesso. E devolvi o sorriso.
Minha mãe insistiu:
- Porque muda o nome?
- Porque tudo depende de se você quer servir a URSS ou os US and A.
- E eu preciso escolher?
- A escolha entre astronauta e cosmonauta define tua vida...
E seguimos para nosso jantar com o silencio do meu pai, a tagarelice da minha mãe e as minhas músicas.

terça-feira, 16 de outubro de 2007

O bom humor voltou

E o futuro se revela promissor.
Pode nao dar em nada (como sempre), mas tá sendo divertido tentar.
Seguir em frente? É claro que sim!!
Porque hoje eu vim pra faculdade, dormi no onibus, perdi o ponto, perdi a hora, cheguei atrasadissima na aula e mesmo assim quando cheguei na aula de economia e descobri que nao perdi nada nas ultimas tres semanas que faltei, fiquei feliz.
Bora ser feliz com pouco? Pelo menos um pouco :D

domingo, 14 de outubro de 2007

Gosto...

De pringles original, de sapatos rasteiros, de shorts, de música que faz sentir, de dormir cedo e acordar cedo, de conversar até a voz acabar.
Gosto de unhas sempre feitas, de massagem no pé, do cheiro da baunilha, da mão na mão, de vocal masculino, de ficar sentada.
Gosto de pensar na vida, gosto de conversas agradaveis, gosto do frio, gosto de livros, de mapas e de adesivos. Gosto de gargalhar, de ficar em silencio, de estralar os dedos e de abraços longos. Gosto do diferente, de doce e de salgado na mesma quantidade. Gosto de vocais guturais, de musica deprimente, de desenhar e de guardar papel.
Gosto de usar vestido, de sentir a canela fresca e de dormir abraçada. Gosto de coçar a cabeça, de olhar para os lados e depois olhar diretamente no olho, gosto de digitar. Gosto de ler coisas repetidas, de roupas e sua arte, de mupy, de fazer tricô.
Gosto de ver a boca se mexendo enquanto a pessoa fala, gosto de me identificar com as musicas, gosto de ver filmes longos.
Gosto de ver, falar sobre, jogar rugby, gosto de amar o rugby, gosto de ades de maça, de estralar as costas, de tirar a meia só debaixo do cobertor, de olhar pro céu. Gosto de correr ao ar livre, de descobrir coisas novas, de me sentir importante e requerida. Gosto de banhos longos e quentes até mesmo num dia de verão.
Gosto de conversas sinceras, de sair andando sem explicar, de me comunicar com apenas um olhar. Gosto de sujar o rosto enquanto como com a certeza de que a comida está ótima.
Gosto daquelas musicas que dizem que a dor da perda, quem sentirá foi quem a causou. Gosto daqueles filmes com a mesma mensagem, gosto dos livros que dizem o mesmo e gosto de pensar que um dia serei capaz de aplicar essa teoria.
Gosto da melancolia que acompanha a diversão, gosto de ficar sozinha, gosto de sair pra dançar. Gosto de escolher os nomes dos meus filhos, gosto de imaginar que serão nomes compostos.
Gosto de mais coisas que desgosto, mas acredito que desgosto com maior intensidade.

sábado, 13 de outubro de 2007

Um tempo do mundo.

Às vezes é necessário, certo?
Sabe quando tudo faz sentido, é harmonico e você sabe que onde você está é o lugar certo?
Então, tem uma hora que isso acaba. Ou some por um tempo. E essa hora pode vir de sopetão, chegar do nada e deixá-lo surpreso, ou não. Essa hora pode vir com aviso, antecedido de vários altos e baixos para daí chegar à merda.
Quando o sentido acaba eu não costumo ficar dando a cara à tapa e correndo atrás da harmonia de outrora. Nos meus poucos vinte anos aprendi que a iniciativa não deve vir de um só lado e que se o outro lado se agarra ao descaso (até mesmo que temporário) o meu lado de agarra à mim mesma e àqueles que se preocupam com o meu chão.
As relações interpessoais são assim, não são? A gente sempre procura se apoiar naqueles que nos dão a base, que pensam a mesma coisa que nós quando falamos de valores simples. Uma conversa agradavel e sincera está à frente de qualquer divertimento na minha lista de importancias.
Sorrir e rir eu faço sozinha, eu garanto meu entretenimento, mas ver o mundo da maneira que vai me fazer bem é preciso ser construido com a ajuda daquelas pessoas especiais: os amigos.
Se essas pessoas me fazem ver apenas merda ao horizonte e não me ajudam entender aquilo que está me afligindo, porque raios devo ficar ali?
Ajudo quem precisar de mim, respeito quem me inspira respeito e trato com carinho aqueles que fazem por merecer. A única coisa que peço em troca é o mesmo tratamento. Se não te inspiro carinho, respeito e soliariedade não é preciso que me trate assim, mas não espere que eu vá ficar por perto.
Um tempo do mundo é necessário quando o sentido sumiu e quando os minutos, as horas e os dias necessários passarem, eu volto. Volto assim que o sentido voltar e sei exatamente para onde eu devo voltar.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Cedês no carro e música na cabeça.

Foi a música que me uniu com praticamente todas minhas melhores amigas. Nos idos 2001, 2002 e porque não 2003, eu e dani, quel, jack e clá tinhamos praticamente o mesmo gosto: aquele pop-punk nojentão da california.
Tá, pelos menos em 2003 eu posso afirmar com certeza de que tinhamos mesmo.
Mas cá estamos em 2007 e nós mudamos. Nossas amizades já passaram por diversas mudanças e mais duas peças foram incluídas aos nossos sábados-e-domingos-de-muito-amor: samara e marta.
A gente anda, não todas juntas é claro (porque não cabe), no carro da quel e sempre ouvindo musica! A raquel grava o mesmo cd desde 2004 mudando a ordem das musicas e adicionando uma ou outra banda, já decorei praticamente todas aquelas musicas (só não digo que decorei todas porque sou horrivel com letras de musicas, horrivel mesmo)!
A jack gravou um cd pra ela com todas as musicas do computador dela e o choque foi tremendo! Quem é essa menina e o que ela fez com nossa amiga jack?! Um puta gosto musical bizarro, com musicas surpreendentes tanto para o bom quanto para o péssimo! Musicas ótimas e outras que são um pop punk mais mal feito que o normal. Sim, o cd da jack causou estranhamento!
A dani também gravou um cd pra quel. O cd dela é meigo e bem de menininha mesmo, com musicas pops e gays. Rock, mas pop e gays. A gente canta junto e se sente feminina. Hahahahaha eu pelo menos me sinto!
Daí eu tava pensando... eu, a marta, a claudia e a samara nunca gravamos um cd pro carro da raquel. E se gravassemos, o que saíria?
A marta, é claro, colocaria muito metal, mas pra disfarçar e poder dizer que NÃO é metaleira colocaria uns metais camuflados, aquelas coisas acusticas, manja? Baladas de metaleiros!! E Pantera, marta loves pantera e não nega. Não adianta negar, marta!
A samara provavelmente gravaria o melhor do The cure, The smiths e do Pearl Jam... e algo do trabalho dela solo e da época em que ela estava no black sabath (hahahaha, eu sou TÃO engraçada)!
A Claudia, bom... a claudia como é a mais true de todas não faria diferente no cd: teriamos o bom e o melhor do punk rock velha escola, muito oi e a cena de boston. Gaitas de fole e botinada na cabeça. Tem panque aê?
E por ultimo eu. Meu cedê seria deprimente pra maioria delas e a raquel muito provavelmente só o colocaria na hora do engarrafamento quando se pode dormir no volante! Não sou eu, é o meu gosto de velho! Eu colocaria Akron/Family, Pedro the Lion, Minus de Bear, Karate... Ok, pra não dizer que seria paradão eu colocaria também meus velhinhos do electro New Order e pra não dizerem que parei no tempo colocaria Mclusky (tá, a banda acabou há alguns anos... mas a raquel nao precisa saber disso... ngm precisa), Strokes, Tv on the Radio, Queens of the stone age e sei lá...
Meu gosto é muito variado, vocês sabem. E eu prefiro vocal masculino.

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Why can't u see?

Se no sábado eu chorei antes de dormir, o domingo compensou.
Não me lembro da última vez que chorei de verdade, por motivos meus, como aconteceu no sábado.
Mas o domingo compensou e como! Celebrando o rugby, vendo o masculino vencer o Eng Mack por 12 a 10 e depois a Argentina ganhar por um placar que não me lembro.
Auto-estima é tudo e se você negar estará mentindo. Eu não gosto de mentiras.
Meus pensamentos ultrapassam o bom senso e quando digo meus pensamentos me refiro a todos eles, mesmo.
Posto ao som de New Order porque gosto de lembrar que há coisas que ainda me fazem muito feliz.
Coisas mínimas como uma música, ou até mesmo um trabalho da faculdade.
Não exijam muito de mim, eu aprendi a não esperar nada de ninguém.

sábado, 6 de outubro de 2007

Mandando os outros tomarem e tomando no cu.

Eu poderia vir até aqui e reclamar, como faço normalmente.
Reclamar das pessoas cretinas com quem eu insisto em perder meu tempo com. Reclamar das merdas que ouço no decorrer do dia e que infelizmente não valem a pena serem debatidas ou discutidas... até porque muitas vezes quem profere as merdas não está disposto/a a ouvir o que a gente tem a dizer.
Sábado com um ótimo potencial e minha cabeça (ela sempre ajuda, tem um maldito dispositivo que dispara o turbilhão!) mais uma vez estava ligada em tudo o que acontecia e isso colaborou pro sábado de merda.
Mas quer saber? Eu sempre tomo no cu, então tomem vocês também! Porque cansei de ficar nessa sozinha.

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Os e se's.

Numa dessas voltas da vida me deparei com 2005 e apesar de quase tudo o que aconteceu naquele ano permanecer ali, no passado, uma pequena peça daquele quebra-cabeça que foi o ano veio à tona.
E essa peça está bem, está feliz, namorando, vivendo a vida como deve ser. Eu to aqui, bem, feliz, solteira e vivendo a vida como deve ser.
Mas se liga. Essa peça foi uma peça na minha vida só que eu não fui uma na vida dela. Acho que eu era mais uma amiga de uma peça da vida dela... loucura porque resolvi dizer que ele é uma peça?
Que seja, só sei que esse reecontro com 2005 me fez pensar nos mil "e se" que eu já vivi.
E se ele tivesse prestado mais atenção em mim, e se eu tivesse deixado ele ver o quão legal eu posso ser, e se eu nunca tivesse saído do balé, e se eu tivesse fazendo sociais na usp, e tivesse dado certo, e se eu tivesse ligado, e se... tantos e se's que céus.
Vale a pena pensar nessas coisas? Posso olhar pra trás e pensar nisso sem mexer em defuntos? Devo deixar o passado onde ele está e fitar somente o presente e o futuro?
Talvez o melhor a fazer é olhar pra onde sei que não vai doer e evitar sentimentos e pensamentos que não farão bem nem pra mim, nem praqueles que desejo que aconteça o que acabei pensando. hihihihihihihihihihi

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

(Sem) Senso de Humor.

Temos falado muito sobre isso e falar sobre faz pensar sobre. Você sabe como é.
Acho que o que me diverte não é lá um humor muito convencional.
Poucas coisas me fazem gargalhar e elas são em sua maioria coisas que o senso comum reprovaria.
Rio de gafes que as pessoas cometem na rua sem pudor algum. Outro dia ri absurdamente alto de uma mulher que caiu do meu lado no onibus, ri também do meu professor caindo da cadeira.
Ontem postaram lá no forum umas tirinhas meio grotescas e eu ri horrores com elas e hoje contando pra Marta e pra Claudia eu ri mais um montão.
Quando o Pedro mostrou um video de Snuff lá na faculdade pra aula de portugues e todas as meninas "passaram mal", eu tava lá no fundo rindo dos barulhos que a serra fazia.
Outro dia o André (link bonito aqui do lado) me viu sentada com a Clá no escadão em plena hora do almoço rindo das pessoas que passavam. Eram simples trausentes e nós lá gratuitamente rindo de forma discarada deles.
Gosto daquilo que não tem graça também. Por isso rio tanto das minhas próprias piadas.
E talvez seja por isso que quando vocês, amigos, fazem piadas super elaboradas, sagazes e astutas eu não rio. Não é que eu não vejo graça, acho que talvez não seja doentio o suficiente e por isso, me desculpem. (entendam e aprendam!)

O link das tiras? http://www.electricretard.com/ e se virem, odeio postar http nessa merda.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Mulherzinhas e o humorzinho delas.

É muito fácil atribuir as meninas e mulheres e suas mudanças de humor ao ciclo menstrual que elas possuem.
Não vou negar: TPM existe, mas acredito que dizer que é ela quem conduz o meu humor é um tanto quanto machista.
Meus problemas são míninos, mas eles existem e às vezes incomodam! A gente vai ministrando-os e cuidando para que não saiam do controle, só que tem horas que eles se acumulam de um jeito inesperado e sempre tem um que cai do teu colo bem em cima daquele dedinho no pé, ou seja, doi!
É aquela dor que vai subindo assim aos poucos pelo seu sistema nervoso até que chega no meio do peito em forma de agonia e vai subindo até a garganta. Nessa hora você sente algo preso pronto pra sair pela sua boca, mas você ainda não sabe o que está pensando e então não tem nada pra dizer. Da garganta pros olhos é um pulo e todos percebem que tem alguma coisa errada, você quer chorar, mas não sabe porquê. As pessoas te perguntam o que houve e você ainda não sabe o que dizer, você ainda não pensou sobre isso.
Quando a dor do problema chega no cérebro e você finalmente pensa sobre o que acontece e percebe qual é o problema que saiu do seu controle, você toma as medidas exatas para que ele não te incomode mais.
E o problema pode ser qualquer um: notas na faculdade, o trabalho que você ainda não encontrou, sua mãe te petelhando sobre sua vida, seus irmãos sendo irmãos, seus amigos fazendo o deles e assim sendo, você não poder resolver outros problemas, tornozelo doendo, onibus demorado, contas a pagar, vontade de ir no banheiro, doença cretina, falta de amparo, fim de relacionamentos...
Enfim, tem problemas muito mais sérios que esses, mas esses existem e também caem e também doem e também fazem garotas fecharem a boca, respirarem fundo e lacrimejarem os olhos, mesmo quando momentos antes estava tudo bem.
E podem ainda faltar semanas para que a menstruação dela venha.

Esse texto não faz sentido.