quinta-feira, 31 de julho de 2008

Memêzinho nhunho.

Roubei da lá no eles3, e é isso aí... pequena enquete apenas pra movimentar o brinquedo da lari hihihihi, como é bacana passar pra frente: Glauber, Luiz e hm só HAHAH repondam?






COMPLETE:

- Eu tenho: 3 irmãos, uma gata, preguiça e 21 anos.
- Eu desejo: estabilidade monetária, uma videoteca (dvdteca seilá) e uma dicosteca, delicia!
- Eu odeio: pose.
- Eu escuto: Vixe, pergunta dificil, mas vamos lá: eu escuto Joanna Newsom, New Order, Misfits e Explosions in the sky.
- Eu tenho medo de: Altura, andar de carro, andar de avião e principalmente DE MORRER!
- Eu não estou: Satisfeita, nem empregada ¬¬"
- Eu estou: num eterno processo de aperfeiçoamento...
- Eu perco: TUDO! Dinheiro, ingresso de cinema e principalmente: tempo!
- Eu preciso: De roupas novas.
- Me dói: O tornozelo.

SIM OU NÃO?

- Tem um diário? Não, sempre tentei ter, nunca consegui.
- Gosta de cozinhar? Adoro, mas não me pressionem.
- Gosta de tempestades? Amo!! Uma das coisas mais lindas que posso vivenciar.
- Há algum segredo que vc não tenha contado à ninguém? Sim, quer que eu conte? LOL
- Acredita no amor? Sim!!!
- Toma banho todos os dias? Ban- o quê? Hahahaha, mentira, adoro tomar banho, assim como escovar os dentes.
- Quer casar? Sim, por favor.
- Quer ter filhos? Pode passar na minha comanda, mas posso tipo, comprar? Não piro muito nessa vibe de engravidar não...

QUAL É...

- A frase que mais usa no msn: Nasofilia. Excitación ante una nariz de gran tamaño.
- Sua banda favorita: New Order, de longe... mesmo que o meu last.fm diga o contrário hahaha.
- Seu maior desejo: Não faço idéia, muda tanto.
- 3 Lugares estranhos em que vc transaria: Hohohohohohohoho: igreja, metrô e

OUTRAS PERGUNTAS:

- Signo: Câncer.
- Cor dos olhos: Verdes.
- Numero favorito: Acho que 8, mas prefiro impares hahahaha, q?
- Dia favorito: Em número ou da semana? Da semana no momento é quarta-feira e do mês eu nunca pensei nisso...
- Mês favorito: Julhooooo!
- Estação do ano favorita: Inverno (quando ele acontece, é claro).
- Café ou chá? Café: de morno pra frio, forte e doce!

VOCÊ...

- Tem problemas de auto estima: Eu diria que tenho problemas com insegurança.
- Abriria mão de ficar com alguém muito gato por respeito ao próximo: Claro, a carne aguenta o que o coração não.
- Iria a uma micareta: Sim, música se suporta e eu nunca participo de pegação alguma hahaha...
- Cuidaria de amigos bêbados: Já fiz isso taaaaaaaanto, mas só se for amigo...
- Dá toko sem problema nenhum: Gente! hahahaha li essa pergunta agora e li "dá o toko sem problema algum" hasuiahsud achando que era pergunta sobre dar o cu...hasuidhsu achei mega estranho!! Mas então, eu sempre tento ser o mais delicada possivel, sendo a pessoa minha amiga ou não e desde que ela entenda o recado.

NAS ULTIMAS 24H VOCÊ...

- Chorou? Não, mas quase.
- Ajudou alguem? Sim, mas não em coisas mega importantes :).
- Ficou doente? Não, nunca fico, é incrível!
- Foi ao cinema? Não, mas teria ido...
- Disse "te amo"? Sim <3
- Escreveu uma carta? Serve e-mail?
- Falou com alguem? Sim, né... já me viu NÃO falando?
- Teve uma conversa séria? Sim, probleminhas resolvidos por enquanto!
- Perdeu alguem? Não, mas se vc estendesse pra 24 meses a lista não seria pequena... e olha que ninguém morreu...
- Abraçou alguem? Sim =^.^=
- Brigou com algum parente? Nope.
- Brigou com algum amigo? Nope, sou um amorizinho :D

ALGUMA VEZ VOCÊ PODERIA...

- Beijar alguem do mesmo sexo? De língua? Não sei mesmo!
- Fazer sexo com alguem do mesmo sexo? Acho que não :S
- Saltar de paraquedas? Paraquedas envolve duas coisas: altura e avião... hahahah então provavelmente não!
- Cantar em um karaoke? Claro, quem se fode é quem tá ouvindo, mesmo!
- Ser vegetariano? Fácil, fácil.
- Se embebedar? Orra!
- Roubar uma loja? hehehehehe, oi?
- Se maquiar em publico? Claro. A girl gotta do what a girl gotta do!

domingo, 27 de julho de 2008

Luiz questiona.

Voltando ao joguinho básico das 3 perguntas, hoje respondo as do Luiz.

Luiz "Bejota", dos primórdios das minhas experiências internéticas até hoje em dia. Distância saudável, memória presente. O cara que provavelmente melhor me conheceu durantes meus circa 15 anos. Companheiro de zona leste, santista de coração, punkrocker desde que o conheço por gente.

Luiz: Lari, como foi evoluir daquela menina feliz e saltitante que digitava "tim bim" e gostava de blink para a celebridade internética que você é hoje?
Larissa: Oi q? Enquanto a Globo não vier tomar café na minha cozinha eu não me considerarei celebridade internética. E sei lá, outro dia um cara me perguntou o que eu fazia na vida real e eu respondi pra ele que isso é a vida real. Não é a tela de um computador e o poder de pensar o que vou dizer antes de digitar que me transformam em outra pessoa... sempre me envolvi demais com o que acontece nesse mundinho virtual, seja em foruns da vida, em blogs, fotolog, msn... A Larissa Menon que vocês leem aqui é a mesma Larissa Menon que vocês encontram na rua. E bla bla blá, falei tudo isso apenas pra dizer que sim, houve sim uma evolução da garota que escrevia "tim bim" para a garota que escreve também e morre de raiva de quem abrevia palavras. A questão é que a vida cobra isso da gente... Você pode até continuar a pessoa retardada de piadas sem graça e conteúdo interno que só os seus amigos vão entender, mas a questão é que não é possivel ser assim o tempo todo e mais. A vida te apresenta situações, questões, problemas, vivências e elementos (entre outras mil coisas) que te acrescentam. Simples assim, ou você acha que eu não ouço mais Blink182? (ok, eu não escuto mesmo hahah), eu ainda fecho os olhos pra cantar Carroussel quando ela toca. Mas sei lá (e eu nunca sei), tudo isso que a vida joga na nossa cara faz com que a gente mude nossos parametros, a média sobe e um 5 não é mais suficiente. Deu pra entender?

Luiz: Como é a vida de uma jogadora de rugby, no mundo atual? Rola muito preconceito por parte da sociedade, pelo fato de você ser menina?
Larissa: No meu mundo atual a vida de uma jogadora de rugby não existe, hahahahaha... acontece que meu tornozelo ainda está zuado e eu ainda não terminei minhas sessões de fisioterapia. Mãs, falando de uma maneira geral a vida de uma jogadora de rugby no Brasil é quase como a vida de um jogador de rugby no Brasil, contando que as dificuldades talvez sejam dobradas. Os torneios são poucos, os times são poucos, as jogadoras são poucas e o apoio é pouco. A parte boa dessa história é que quando uma mulher entra pro rugby ela leva pra vida, vira amor, é impossivel abandonar... A gente até se afasta, mas esse esporte entra no coração, no sangue e não sai mais! A parte melhor ainda é que se você se leva a sério e leva o esporte a sério também você pode se destacar, começar a treinar com a seleção e levar o nome do Brasil pra fora. Vale lembrar que a nossa seleção de Sevens é super bem cotada, campeã sul-americana e tudo mais e esse ano conseguiu se classificar pra copa do mundo feminina de sevens (chequem essa informação, minha memória pode ser falha). É uma delicia, sabia? E sim, rola preconceito sim! Há quem ache, pense e diga que mulher jogando rugby é só um jeito de se aproximar de homem. Balela pura, ninguém pratica um esporte por 7 anos apenas pra pegar cara, chega a ser patético esse tipo de pensamento.

Luiz: Você se sente segura em afirmar que a vida não deve ser assim?
Larissa: Não, não me sinto... mas afirmo. Não vou discutir o clichê do "uns com tanto e outros com tão pouco" de maneira socio-economica, nem politico-social. Só digo que não existe porra de segredo nenhum e não há pensamento positivo no mundo que ajude. Não é tudo o que eu quiser que o cara lá de cima vai me dar e isso é uma merda. A gente corre atrás, corre e corre mais um pouco e as vezes as coisas simplesmente não mudam, ou mudam em passos de formiga e a gente não tem tempo pra esperar... ou não quer.
A vida não deveria ser assim, a gente deveria ser mais paciente, a gente deveria se esforçar mais ainda e o mundo deveria ser mais fácil. Pirei? Talvez... a verdade é que enquanto tem gente que por motivos de timing (eu super acredito nisso) conseguem as coisas, outros não. Por isso digo que a gente deveria saber esperar, porque quando a gente aceita a lentidão do universo as coisas acontecem e a vida é do jeito que ela deveria ser.
Oi?

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Weedy, the cat.

Eu amo gatos, só não sei quando isso começou a acontecer. Durante toda a minha infância eu tiva cães, até hoje tenho a Lana (uma rottweiller com a maior cara de babaca que fica no galpão do meu pai). Cães que nunca ficaram com a gente por muito tempo, vários foram dados e alguns outros "foram pra uma fazendo, onde eles podem correr a vontade". Depois e durante os cães houve também tentativas frustradas de criar roedores, mas como eu disse, foram tentativas frustradas que resultaram na morte de cerca de 30 pequeninos.
Há uns 4 anos apareceu um gatinho aqui, lindo! Era uma fêmea malhada a quem dei o nome de Mú (nome super original, diga-se de passagem). A Mú era linda e arteira, super inteligente começou a sair cedo pra rua e eu que nunca tinha tido um felino achava que era normal... Até que um dia, alguns meninos da região pegaram minha gatinha de 3 meses sozinha na rua e fizeram o que meninos costumam fazer com gatinhos. Foi uma das cenas mais horrendas da minha vida, ver aquela coisinha tão linda agonizando, sangrando e gritando com o maxilar quebrado. Ela morreu um pouco depois no veterinário.
Minha mãe então decidiu então se desfazer de tudo o que era de gato e me comprar um cãozinho e assim eu esqueceria de tudo. Só acontece que, um pouco antes dela comprar o cão (que ela comprou, Toddy, um lhasa apso gracinha, desengonçado e dentuço), apareceu aqui um filhotinho de gato dentro da minha garagem. Eu trouxe o gatinho pra casa e desde então é amor puro.
A Weedy, é a minha companheira e não importa o que dizem sobre gatos serem independentes e tudo mais. Minhas amigas me zoam e sempre comentam que quando elas vem dormir aqui a Weedy dorme com elas e não comigo. Mas é que ela adora visitas, poxa!
Quando ela ainda era filhote, eu numa paranóia de não deixa-la morrer como a Mú morreu, amarrei um barbante no percoço dela e só soltei quase seis meses depois, quando o Toddy chegou e meus pais colocaram grade no portão. Foi ótimo, ela não se acostumou a sair muito na rua e quando começou a sair já estava grande demais pra despertar maldade nas crianças.
Quando ela estava prestes a completar um ano eu achei outro gatinho debaixo de uns entulhos aqui perto de casa. O Bartolomeu era o gato mais carinhoso do mundo, vinha se ajeitar na barriga da gente, deitava ronronando com a gente na cama e quando a Weedy castrou ele ficou cuidando dela.
A Weedy era exatamente o oposto, não gostava de colo, era só pegar pra ela enfiar as unhas na gente, reclamava de carinho, na verdade era só ela me ver que ela saia correndo hahaha. As pessoas diziam que depois de castrada ela mudaria, ficaria mais caseira e carinhosa, não foi o que aconteceu. Ela ficou só mais caseira e comilona, engordou que virou uma bolinha de pelo que solta miados aqui e acolá. Ela não era carinhosa, mas era companheira... Tava sempre por perto e no quarto na hora de dormir.
Tô falando no passado porque há alguns meses alguma coisa aconteceu nesse bichinho. Ela fica no colo quietinha, rola no chão quando recebe carinho, pede por carinho! Nesse momento em que digito sentada na cama ela tá deitada no meu pé e quando eu o mexo ela reclama por eu atrapalhar o sono dela.
O Toddy e o Bartolomeu sumiram nesse tempo em que a Weedy está aqui em casa (o cão escapou pelo portão tantas vezes que um dia desapareceu, e o gato sumiu numa dessas noites vadias), mas ela continua sempre companheira, presente, quente... carinhosa.
E pra mim é como eu já falei algumas vezes, a Weedy e gatos em geral, oferecem aos humanos companhia sem carencia. Eu amo!

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Jawbreaker (...)

I wrote you a letter.
I heard it just upset you.




É tão bonito que dá vontade de ouvir pra sempre...
E é tão meus 16 anos e me lembra pessoas especificas.

terça-feira, 1 de julho de 2008

Férias

No priberam:
do Lat. ferias
s. f.,
(no pl. ) dias de suspensão dos trabalhos oficiais;
(no pl. ) folga;
(no pl. ) descanso, repouso.


No Wikipedia: As férias escolares geralmente variam entre 90 e 120 dias, não consecutivos. No Brasil, consideram-se como meses de férias escolares: janeiroo, julho e dezembro. Algumas escolas e universidades também consideram parte de fevereiro como período de férias. Nos países do hemisfério norte, em geral os meses de férias escolares são janeiro, julho e agosto, a fim de as férias maiores coincidirem com o verão.

Eu me lembro quando férias queria dizer que eu iria com meus irmãos, minha mãe, meus primos e minha vó pra Praia Grande e ficaria lá até a sola do pé ficar grossa e a pele naturalmente torrada. O terreno que antes era um gramado gigantesco e que daí foi dividido no meio e transformado em duas casas, a antena que pegava mal... teve uma época que só pegava MTV e na MTV só passava o clipe do Aqua, Barbie Girl.
Eu aprendi a andar de bicicleta lá, ralados no joelho podem comprovar. Mordi minha prima lá também e fiquei de castigo por isso. Tinham uns turcos, sei lá, que tinham uma casa próxima a nossa e a prima deles chamava Ursula, mas a gente a chamava (eu lembro muito bem que eu adorava chamá-la assim) de úlcera.
Não dá pra esquecer também o dia em que os ventos do noroeste sei lá qual o nome do fenomeno chegou lá na praia comigo, meus irmãos, a Dani e minha vó na praia. Todo mundo correu pra ficar próximo àqueles tão comuns bares/lanchonetes que tinham rodinhas e largou bicicleta, pipa, guarda-sol e cadeiras pro vento levar. Minha vó juntava os netos e pedia pro Senhor salvar todo mundo (era o fim dos tempos) e eu lá debaixo da chuva e do vento tentando salvar algumas cadeiras. O mundo não acabou, nem perdemos as cadeiras, mas o vendo levou embora uma árvore gigante que tinha lá na rua.
Quando a gente já tava com cerca de 10 anos, meus avós compraram a chácara de São Roque e aí então vieram as noites na fogueira com minha vó dizendo que se chegassemos perto da chama nossas roupas iriam grudar na gente porque eram todas feitas de petróleo.
Direto quando acordavamos encontravamos sapinhos bebês afogados, a gente nunca entendeu porquê, nem sentiu nojo, era só tirá-los com a rede e pular na água. Eu e a Dani brincavamos de sereias, de "Enchente, quem salvará nossos filhos?", faziamos redemoinho e treinavamos tabuada com a minha mãe (a cada erro era um caldo, vale apontar aqui a incrível didática dela, não?).
Verões inteiros no meio do mato, com medo do chupa-cabra, esperando parar de chover e fazendo panhoma. Iamos pra mata e faziamos nosso mundo, mais pra baixo tinham duas pedras... a grande era o carro e a menor era a moto.
Eu nem sei mais se minha vó ainda tem a casa da praia e se tiver não sei se ainda iria pra lá, Praia Grande, sei lá. E a chácara continua ótima, mas a gente nunca mais fez fogueira, ou foi lá com frequencia... cortaram os pinheiros da entrada e eu nem vi, mas minha vó tá fazendo um campinho atrás da piscina e isso vai ser legal, rola até de fazer um touchzinho.
Nessas férias eu quero ir pro Paraná semana que vem, matar a saudade da Tamires e trazê-la pra São Paulo. Depois? Depois não sei, tenho certeza de que quando eu menos esperar já chegou meu aniversário e depois dele é um piscar de olhos pra voltar às aulas. Queria andar de bicicleta...