sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Vou contar um negócio.

Lembra quando eu falei que penso em forma de texto e que eu era muito bonita?
Isso ainda acontece e eu continuo bonita, mas aparentemente meus pensamentos que já vêm com correção gramatical e pontuação só acontecem quando eu estou andando na rua, sem papel e caneta, ou qualquer outro meio rudimentar ou tecnológico que permitam a escrita.
Juro pra vocês, amiguinhos, que enquanto andava da Paulista até o metro Vergueiro pra pegar o meu amado Cidade Tiradentes surgiram inúmeras, várias idéias na minha cuca. Teve uma linha de raciocínio que eu fui do início ao fim sem me perder. E eram bons pensamentos.
Quando eu chego em casa, com minhas idéias em forma de textos bonitos e coesos, e sento no computador acontece algum tipo de lobotomia espontânea e tudo o que eu pensei some.
Por isso você está lendo este post de merda.

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Meus bonitinhos do Texas.

Apenas para comentar que eu finalmente baixei o novo cd do Akron/Family.
No meu gosto por bandas não tá animadas assim, eles estão lá: no topo. As pessoas normalmente acham meio melancólico, sei lá... só sei que quando eu ouço, um sorriso ilumina meu rosto. E o cd novo tá ótimo.
Eles tocam bem, fazem um show que te deixa completo (já se sentiu completo vendo um show? Já fui em muitos shows bons, mas apenas dois me deixaram com essa sensação. Sensação de coração preenchido e mente livre de tudo. Acho lindo!), as músicas falam direto com aqueles seus pensamentos escondidos, e verbalizam fantasias. Além de tudo a presença de palco deles é fenomenal e fora de palco também! Antes do show lá no Resfest o baixista, o Miles, veio conversou com a gente que tava trabalhando lá, deu presentinhos e foi super simpático. Muito bonito.
Tá que o show foi decisivo pra eu me apaixonar pela banda, já que na época eu conhecia só um pouco das músicas, mas acredito que não precisa do show, só ouvir com calma mesmo. Agora uso sem medo a minha camiseta que diz: Love is Simple, Akron/Family, estampada no peito.
Então toma lá: akron/family loves you

domingo, 26 de agosto de 2007

Ô loco meu!

O que passou na minha cabeça quando escolhi meu tema pro artigo de Metodologia de Pesquisa?
A resposta seria nada, mas infelizmente algo aconteceu no meu cérebro e este algo foi a motivação pela preguiça que resultou no desejo de fazer algo fácil. Que mané estudar o uso da psicologia reversa nas obras de Derek Jarman, isso além de sacal, deve dar um trabalho danado e eu queria algo fácil e acessivel. Vocês já sabem qual foi meu erro.
Como diabos fui escolher o homem mais chato da televisão brasileira pra ser meu objeto de pesquisa? Como foi possivel eu acreditar que conseguiria fazer um trabalho sobre "A variação dos quadros do Domingão do Faustão de 2005 até os dias de hoje."?! Eu sequer assisto esse negócio e não faço idéia de quais quadros existem no programa. Sim, eu me fudi.
Meu objeto de pesquisa está definido é verdade, mas isso é o mais fácil (por mais que o Luis Mauro - outro professor mentiroso, por que professores mentem tanto? - diga que o difícil era escolher o objeto, que depois disso era rapidinho). Difícil é decidir qual vai ser meu tipo de pesquisa: produção, mensagem ou recepção? Produção jamais, eu nunca falaria com ninguém da Globo. Mensagem? Eu teria que ficar assistindo aquela porcaria todo domingo, não obrigada. O Luis Mauro sugeriu eu fazer uma pesquisa de recepção em uma escola de ensino médio com público C e D, aparentemente o público A e B não assume que assiste ao programa. Um saco, eu não queria ter que entrevistar ninguém, eu não queria fazer este trabalho chato.
Eu sei que o problema é o meu tema e não posso negar que cruzei com um material de leitura bem bacana e que me interessa bastante. Pra quarta-feira tenho que entregar a resenha de um livro legal que coloquei na minha bibliografia, que eu já tinha lido uns pedaços sobre televisão. Mas por mais que "A comunicação do Grotesco" (Muniz Sodré) seja um livro bem interessante apesar de antigo, o problema agora é aquele já antigo: Coisas por obrigação são sempre um saco e postergar é sempre a solução.
Valeu Brazil, terça-feira vou estar em parafusos por causa do Fausto Silva.

sábado, 25 de agosto de 2007

Maurício Donato e minhas dores no pé.


Maurício Donato é a causa da minha dor nos pés. Não hoje, ontem.
Tudo porque ele não poderia ser ele se não nos passasse trabalhos que podemos chamar de "como fazer colegas de sala se odiarem em apenas duas semanas". A idéia do homem que adora fazer perguntas que abalam estruturas e que sempre nos são relatadas com toques de exagero e mentira foi fazer seus belos alunos se locomoverem do endereço mais legal de São Paulo (Paulista, 900), para um lugar remoto, no caminho da praia e ao lado do metro Jabaquara (Centro de Exposições Anchieta, ou whatever o nome do lugar).
A desculpa que ele encontrou? A feira de tecnologia Broadcast(ing) and Cable, que em 3 dias juntou o que há de melhor em tecnologia audiovisual, da pré-produção à pós. Nós tinhamos que ir até lá e pesquisar com quem fabrica e vende essas coisas muito loucas e high tec informações desde funcionalidade dos equipamentos até os preços propriamente ditos, de venda e locação.
Apesar de ter caído no grupo do Leo Otsuka que é sinonimo de nota 10 e de outras pessoas bacanas, o tema que nos foi sorteado não é tão bacana assim: captação e pós de audio, software e hardware. O audio sofre o maior preconceito e é deixado de lado, esquecidinho... coitado. Saber disso eu sempre soube, mas não pensei que a coisa era tão séria assim. Ok, ele não é tão esquecido assim... tinha uns microfones de mão lá da Sennhein-bla bla bla custava 11.000 reais. Um microfone!
Com uma credencial no peito que dizia (vou tentar fazer um esquema):

Tara Hardcore (Nome)
Cásper Líbero (Empresa)
=^.^= (Cargo)

Passei cerca de 3 horas e meia em pé, indo de um lado pro outro, tentando descobrir se havia ou não algum outro stand além daqueles 3 primeiros que eu e a Helda tinhamos encontrado logo que entramos na feira. Não havia.
A dor no pé agora não doi mais e apesar do cansaço o dia valeu, porque não é sempre em que eu posso ser Tara Hardcore, Hosana Nasal Turas e Felicia Dantas, assim, uma seguida da outra. Além de conseguir vários brindes. Não podemos esquecer que mexer com cameras e gruas caríssimas como se fossem brinquedos não é algo banal e corriqueiro, ou seja, foi do caraleo.

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

A Exposição no Interweb.

A decisão veio assim, do nada. Ou não. Já fazia tempo que estava pensando em colocar num lugar super seguro como um blog, o que se passa na caixola desajustada da mocinha aqui. Afinal eu penso tanto que às vezes penso em forma de texto, eu sou muito bonita.
Não estou aqui para me despir, isso já perdeu a graça. Mas não há como impedir que isso aconteça um pouco aqui e outro pouco ali, numa idéia, num texto, numa postagem.
Outro dia me peguei reparando que sou uma pessoa do pré. Sim, eu aprecio o pré, aproveito o pré, eu me apego ao pré. Não me apego ao durante, nem ao pós, me apego ao pré. O durante eu esqueço e o pós eu supero. Mas nada apaga o pré. Acho que é aí onde reside o tal do meu sentimentalismo.
Apenas concluindo, demorei para fazer isso aqui acontecer, quase morri para escolher o nome que vai na assinatura (notem como ele é ótimo, vamos, notem!), sofri para escolher o título e pouparei comentários sobre a escolha do endereço, porque isso foi mais difícil ainda. Mas logo e provavelmente esquecerei de postar aqui e no futuro comentarei sem saudosismo algum do blog que eu fiz nos idos 2007, assim como faço quando comento daquele que fiz nos idos 2001.