domingo, 30 de setembro de 2007

Oba! e obrigada.

O clima bom voltou, meu computador voltou.
Então posso escrever aqui ouvindo Q and not U e ficar feliz. Oba!
Um oba! também pro meu fim de semana que apesar do meu sabado "de lixo" foi super bacana.
O treino de ontem foi um lixo pra mim que estava com os dois tornozelos doendo e ainda tive a sorte de ser escolhida pelo Timmy como a pessoa que ele iria pegar no pé durante o treino. Eu acho ótimo ele pegar no pé das pessoas e super encorajo ele a fazer isso, mas ontem não era um bom dia pra ele me escolher, outro dia seria ótimo... gosto da pressão, funciono melhor sob ela. Mas ontem não e pra piorar ele ainda deu mais da metade do treino só de tackle e de um jeito que eu particularmente acho meio cretino, mas beleza, tacklear é sempre bom, porém levar aqueles tackles acabaram comigo e agora minhas laterias doem tanto. O telefone disse que é porque eu não sei cair, mas eu acho que é porque do jeito que o treino é, a gente cai em camera lenta e então a base do contato pele/chão é maior e o tempo de contado demora mais. Vai saber...
Depois do treino fomos pra Cásper participar do primeiro Pentaclo Moderno da Cásper que tem como esportes: Touch (ou como eles chamaram: soft rugby), Futebol de botão, Tenis de mesa, Dominó e domingo que vem tem o truco, lá na Cervejada.
Joguei em dois times do torneio de touch que funionou na regra básica, ou seja, dois tempos de 7 minutos com dois times de 4 pessoas onde só se passa a bola pra trás, se marca o try com a bola encostando o chão enquanto ainda toca seu corpo e o touch só vale se tocar com duas mãos o corpo do adversário com a bola apenas da cintura pra baixo. O primeiro era formado por mim, pelo Leandro, pelo Caio e pelo Seu Jorge. Concluíndo: 3 pilares e 1 ponta, ganhamos. O segundo time tinha eu, o Israel, o Reis e um estranho que era magro. Concluíndo: 2 centros, 1 provavelmente ponta e eu, 1 pilar. Perdemos e eu nem liguei. A grande final do Touch meu time de pilares perdeu pro time equilibrado.
Mas a grande emoção do dia mesmo foi quando eu no torneio de dominó passei por Israel, Paulinha e Jojo para chegar à final contra o Telefone que jogando no mesmo estilo que eu (velho de praça) venceu o Gué e seu estilo taxista de jogar dominó. A final foi tensa e equilibrada até o final, mas na minha ultima peça (ele ainda tinha 3), eu tive que comprar 3 peças e acabei perdendo. Ele subiu na cadeira, gritou, dançou e até meio que me humilhou, mas tudo bem... eu faria o mesmo se tivesse ganhado dele só que com um gritinho estridente que minha voz aguda me permite e é um sucesso.
A noite de ontem foi agradavel com a presença das minhas bonitas (dani, quel, telefone e marta) na Cepam - a melhor padaria da região - e aqui em casa. Dormimos charmosas e quentinhas (menos o macho que foi largado na porta de algum metro da zona leste por volta das 22h) e hoje fui pra casa do Leandro acompanhar a gloriosa campanha da vizinha Argentina.
Argentina contra Irlanda, Africa do sul contra US and A, Gales contra Fiji e ainda Tropa de Elite que pega o headshot na cabeça da mina no melhor algulo possivel: Minha tarde foi ótima.
Obrigada.

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

C'mon on baby! Slow it down!

Quando tudo era marasmo me disseram que a vida passava rápido depois dos 15.
Quando ela começou a passar rápido, me mandaram esperar porque depois dos 18 é que a coisa apertava: depois dos 18 o tempo passa muito mais rápido.
Quando o tempo já quase não era visto conforme passava me avisaram que depois dos vinte ele passa enquanto piscamos, ou seja, não o vemos mesmo passando.
Cá estou, pouco depois de dois meses dos meus vinte anos e parece que foi ontem que dancei até me acabar no bom e velho ska no dia do meu aniversário. E mesmo antes disso, quando foi que o tempo começou a passar tão rápido, afinal?
Seria nossa infancia um tédio camuflado, um tédio repleto de coisas coloridas e doces que nos fazem lembrar dos tempos de quando eramos pequenos como um tempo bom e de felicidade? Que faziamos quando eramos pequenos e como ocupavamos nosso tempo?
O tempo se acelera mesmo, ou são nossas tarefas e responsabilidades que vão crescendo primeiro numa progressão aritmética e depois numa progressão geométrica até que não temos mais tempo para nada?
Não sei, só sei que não acredito que em dois dias será Outubro (outubro!!!!!) e tanto e tão pouco já aconteceu este ano.
Em Maio, Outubro estava tão distante e agora ele está aqui e eu não vou tirar meu aparelho. Outubro chegou e eu ainda não fiz uma infinidade de coisas que pensei e ainda penso em fazer este ano, mas não dá pra negar que realizei um monte de coisas que não estavam planejadas.
Sei lá, só sei que o tempo poderia ficar um pouco só mais lento. Sem beirar o tédio, mas também me dando tempo pra fazer tudo o que quero e que não faço porque a preguiça move minha vida (não vou negar!).

É, sei lá...

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Union


É isso aí, união. Não é isso que é o rugby? Acho que é essa a palavra, e também é o nome do formato clássico: 15 de cada lado.

2 pilares, 1 hooker, 2 segundas linhas, 2 asas, 1 oitava, 1 scrum-half, 1 abertura, 1 primeiro centro, 1 segundo centro, 2 pontas e 1 fullback. Esse é o time.

Ontem essa foi a palavra, esse foi o formato.

O feminio da Cásper foi pra Jundiaí cedo de manhã, com receio por jogar nesse estilo, nunca antes jogado por nós e ainda a incerteza de se jogariamos mesmo. Chegamos lá um hora do horário marcado para o jogo e descobrimos que talvez jogariamos no final do dia apenas. Depois de algum tempo e muita conversa jogamos no horário antes combinado. Muita conversa porque as meninas dos times do interior não conseguiam decidir se jogariam todas, se seria union mesmo ou se seria 12 ou 10 ou 7's. Muitas delas tinham acabado de comer e não queriam jogar por isso, mas o tesão pelo rugby sempre fala mais alto e enfim: jogamos.

Perdemos, sem medo ou vergonha de admitir, mas fizemos bonito. Nosso time tem 1 ano de existência e muitas das nossas meninas (jack, raquel, samara, didi, luana, flávia) nunca tinham jogado nada além do touch nos treinos. Union sempre nos pareceu distante e do nada estavamos lá, 16 meninas, prontas pra por em prática tudo o que aprendemos nos treinos e assistindo a jogos e olha, acho que aprendemos bastante, porque o que nos impediu de ganhar não foi o fato de sermos ruins (não somos!), mas sim pequenos detalhes que no final interferem no placar:

falta de confiança e apoio. Tudo isso a gente trabalha no treino e nos jogos que vierem, definitivamente isso não foi problema.

Didi de hooker, eu de oitava, mell de scrum-half, gabi de abertura, jack lá na ponta... cada uma em sua posição mostrando que não temos medo. O primeiro jogo foi a prova de que nosso potencial é enorme e que garra temos sobrando. No segundo jogo, que já foi no fim da tarde, estavamos mais espertas e com menos medo, rolaram algumas mudanças das meninas em algumas posições, mas mesmo assim estava todo mundo cuidando pra sairmos de lá com aquele sentimento ótimo de dever cumprido.

Pra mim o dia foi além de especial, porque incluído nisso tudo estava eu lá, sendo a oitava. Minha posição dos sonhos que pensei que nunca conseguiria ocupar. Quando jogaria union? e quem disse que eu seria a oitava caso jogassemos? Quando surgiu a noticia no sábado de que jogariamos em 15, virei pro Timmy e pedi se poderia ser a oitava, ele concordou num tom de "veremos" e foi. Ontem eu fui a oitava! Não dá nem pra explicar o que senti, ainda mais depois quando ele me elogiou e no segundo jogo ainda me colocou de scrum-lider. Ele nunca tinha nomeado uma scrum-lider pra nenhum dos nossos outros jogos. Felicidade dupla!

Depois do segundo jogo falei uma verdade, ontem eu joguei ao lado de 14 amigas.

E o rugby é isso, não é? Union.

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Prafrentex.

Depois de perceber que só venho até aqui pra reclamar, resolvi que vou manter o bom humor e ser uma pessoa legal.
Eu já sou uma pessoa legal, sem querer ser chata, eu sou legal mesmo, talvez porque eu sou assim meio easygoin'.
Mas ok, vamos sair desse universo que me dá espaço pra voltar a reclamar sobre as coisas que me fazem ter o que reclamar: pessoas. E sendo uma delas eu posso reclamar até de mim.
Agora só vou contar coisas bonitas e legais, tipo ontem que apesar do post/desabafo foi super legal.
Fui com o Telefone, o Frimm (olha que bonito, não sei escrever o nome dele) entrevistar o Juninho do RDP pro TCC deles que é sobre a Verdurada e o Juninho tá no coletivo desde o começo e tudo o mais, além de mim como acompanhante/assistente de câmera a Jack também foi junto.
A gente chegou lá no estúdio umas 4 horas e ele ainda tava ensaiando com o Boom Boom Kid, então a gente ficou esperando lá e daí saiu o anão/vocalista do glória da sala da frente e eu pude me divertir tentando comprovar de que sou maior que ele (isso ainda vai acontecer, ele é só um tantinho maior... preciso começar a usar saltos). Ah, apenas uma observação: eu sou menor que ele mas ele é o anão, NÃO eu! Então...
O ensaio acabou e a gente entrou na sala pra entrevistar o Juninho, a entrevista foi muito boa e ele falou um monte de coisa que eu não sabia direito sobre a Verdurada e ah, foi muito legal. Foram quase 50 minutos de entrevista que segundo o Frimm (o jeito que eu resolvi escrever o nome dele), vai ser difícil de decupar, porque ele falou muita coisa boa e importante.
Depois da entrevista do Juninho a gente entrevistou um pouco o Nekro do BBK, pra ele falar sobre como é/foi tocar lá na Verdurada. Ele é tão fofo e carismático que dava vontade de abraça-lo enquanto ele falava aquele espanhol meigo e enrolado que só Deus sabe como eu entendi o que ele dizia hahahaha. O Telefone aproveitou pra perguntar se ele tá torcendo pelo Pumas na copa, e ele respondeu que não se liga muito não, mas o sogro dele treina um time e deu o email dele pra gente armar um amistoso internacional. Muito legal! A Claudia não quis ir e se fudeu, porque o Nekro é fofo e ia muito lembrar dela. hihihihihihihi.
A volta pra casa ainda envolveu uma passada no Bob's da Paulista e uma jantinha rápida naquele restaurante mexicano que tem ali na rua da consolação que é muito bom também.
Ontem aconteceram (a maior parte dentro da minha cabeça mesmo) muitas coisas chatas e que me deixaram esgotada, mas se for pra escolher entre tudo de bom que aconteceu e o resto, prefiro as coisas boas.
Ps: acabei de fazer horrivel na prova de metodologia de pesquisa.

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Assim...

Eu tô sem tempo pra vida virtual e sem computador em casa, mas tudo bem porque meu dia-a-dia tem sido ótimo e eu estou tendo um dia ma-ra-vi-lho-so!
Adoro dias horriveis em que tudo me irrita. ADORO
Adoro também gente burra. :)

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

1 a 0 pra Lari.

10 a zero na verdade.
No penultimo post, eu reclamei que tinham deletado meu trabalho quase no final e que tive que refazê-lo as pressas e ele ficou ainda maior.
Olha que bacana: tirei 10. Uhul
O volume realmente é importante no mundo acadêmico, amigas! E segundo meu professor eu ainda sou inteligente.
Sim, só vim até aqui pra me gabar.

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Outro sobre o nada.

A preguiça é tanta que tenho sentido por antecipação. Em plena quinta-feira já sinto preguiça pelo treino que nesse sábado será as 7:30 da manhã, lá no Villa-Lobos.
Sei que é besteira, porque sempre sinto isso e vou e é sempre maravilhoso treinar (e o terceiro tempo), mas hoje essa preguiça por antecipação (que é como resolvi chamar) veio com tudo e eu to uó, talvez ela tenha vindo assim porque apesar do Café Filosófico, que foi ótimo, eu não fiz mais nada.
Sábado acordarei às 6 am, estarei do outro lado da cidade às 7 e treinarei com gosto, pra daí dia 23 chegar em Jundiaí preparada e treinada pra jogar com meu amado time e ajudá-lo fazer melhor dessa vez.

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

O drama de um trabalho e outras histórias.

-Por coincidência o trabalho era de história. O professor, José Augusto, passou o trabalho na primeira semana de aula, mas como envolvia a escolha de um filme e um texto relacionado e eram muitas opções, vocês sabem: escolhi o texto na quinta feira pré-feriado. O que é isso companheiro? foi o livro e o filme que acabei escolhendo, pois acreditei (errei quando fiz isso) que seria mais fácil (outro parêntese: eu sempre erro quando escolho o mais fácil, sempre! vou começar a escolher o mais difícil pra ver ser muda alguma coisa). Acontece, que apesar do texto fluir bem e da leitura ser rápida e interessante a caça ao filme não foi. Só consegui achar o filme as 15:00 do domingo e claro, o trabalho era pra hoje. Pra melhorar: o filme só tinha em VHS e eu não tenho mais um video-cassete em casa. Vale lembrar também que tô sem computador em casa e teria que fazer a resenha a mão pra daí hoje na aula de programação digitar. Ah é, estou completamente sem sorte.
Assisti ao filme na casa da minha vó, e comecei a tal resenha enquanto via o jogo do Brasil. Enrolei o suficiente para as 9 da noite ter apenas 3 parágrafos. Fui pra casa e terminei a mão, uns pedaços lá. Hoje de manhã estava digitando alegremente meu trabalho, já tinha feito toda a parte que tinha feito a mão, quando o azar bate à porta. Flora Madureira pergunta se pode ver o email dela pra saber se o trabalho dela chegou. Ela abre o email, faz o download do trabalho dela e descobre que o trabalho dela veio pela metade, tomada por raiva e desespero fecha a janela delae a minha!!!!! Quando apareceu a pergunta "deseja salvar?" ELA COLOCOU NÃO e tudo o que eu tinha feito foi pra puta que a pariu. Tá, eu errei, eu deveria ter salvado, mas vai tomar no cu, ela fechou meu trabalho porque ficou puta com o dela que não veio.
Para finalizar a história do trabalho de história, a triste história, eu digitei tudo de novo e ainda fiz uma resenha maior que a que tinha feito antes. E vamos encarar: no meio acadêmico o que importa é o volume.
- Apenas pra dizer que: amo muito a copa mundial de rugby. Tá que não to assistindo direito, mas do pouco que vi, love it! O primeiro jogo que foi o unico que consegui ver inteiro (porque a maldita ESPN internacional só queria saber de tenis), foi lindo... meio varzea, a Argentina venceu a França por 17 a 12, mas apesar dos erros da França a raça da Argentina fez valer a pena. Pois é... Falando nisso, jogos no Loui-loui são sempre legais :)
- Tive que fazer um trabalho bacana pro curso de figurino que a cada semana fica melhor, mas deixei pra ultima hora e agora ele não tá pronto, principalmente a parte prática da coisa que era tingir umas roupas velhas em chá preto. Isso faz parte do processo de envelhecimento, que a gente tá criando um figurino de mendigo, hahahaha... quem tiver roupa velha, por favor!
-Cansei, e bem provavelmente vocês também só que lá em cima ainda, hahahaha.

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Essa coisa muito louca.

De blog. Ou bloggar? Tem dois g's?
Ter um blog é fácil até. Pra mim não foi, como vocês sabem (ou podem saber se lerem o primeiro post) eu tive dificuldades no processo de criação, mas a verdade é que manter essa bagaça é bem pior. Não que eu não tenha tempo ou não tenha sobre o que escrever, mas acontece que é muito difícil parar pra pensar.
Já escrevi que esqueço meus pensamentos formatados, a além disso meu computador de casa não colabora. Creio que pra escrever num blog, postar, é preciso todo um clima. Música bacana, harmonia de pensamentos e privacidade. Meu computador quebrou de novo e tô agora postando diretamente do laboratório de redação 3, entre o Sir Rafael B. Takano e a Dona Claudia. Sinto vergonhas.
A Claudia olhou o que eu escrevo e eu dei uma cotovelada nela, agora tive dificuldades em escrever cotovelada e eles olharam pra tela pra saber porque tô escrevendo tal palavra. Aí a vergonha novamente meus amigos. Não me importo que leiam depois, mas não leiam na minha frente. Por favor.
Pausa para malandragens.
Apenas concluindo. Esse troço é complexo.

domingo, 2 de setembro de 2007

O Rugby e a preguiçosa, ou Como o Rugby Entrou na Minha Vida.




Vou contar para vocês como o rugby entrou na minha vida. Não será uma história cheia de emoções e detalhes, corre até o risco de não ser interessante (eu aposto mais na última opção).
Tudo começou no mesmo ano que a temporada onde Ross namorou a Emily no Friends, lembram? Ela era inglesa e ele foi jogar uma partida no parque com os amigos dela. Voltou todo machucado. Achei aquele negócio interessante, mas por ser comodista não fui procurar.
Anos se passaram e eu passei no vestibular, mas o meu interesse por aquele esporte que o Ross jogou no Friends nunca morreu, quer dizer... dormiu um sono bem profundo, quase um coma, mas morrer mesmo não morreu.
Ao entrar na Cásper Líbero, a faculdade que sempre intentei, a única, resolvi que tenho ritmo e coordenação e fui pra bateria. Um mestiço muito louco, que não combina meias com tenis e usa roupas legais, tocador de tamborim e estudante de jornalismo sempre dizia como queria trazer o rugby pra Cásper. Que tinha que ter um time de rugby na Cásper. Um narigudo italiano, tocador de repenique, já formado em PP, mas ainda membro da amada bateria casperiana concordava. E eu só ouvia.
No bar pós JUCA 2006, reunindo a bateria, o bonde dos rebeldes e o pessoal da costa do marfin (não que isso importe), o mestiço e o italiano estavam mais do que nunca decididos a fazer isso dar certo e eu apenas perguntava "vai ter pra menina?", "menina pode ir?" e eles respondiam que sim.
Os contatos foram feitos, o treinador aceitado, os alunos avisados e o primeiro treino oficial foi marcado para um sábado a tarde na praça da paz, entre os bambus, no parque do Ibirapuera. Consegui minha carona com um veterano meu e lá fui eu: treinar.
Chegando lá, apenas alguns garotos e um senhor simpático estavam parados entre os bambus. Os meninos se prepararam para correr e o treinador, o senhor simpático, me perguntou se eu iria treinar também, respondi um tímido sim e ele me mandou correr. Corri, quase morri, fiz passes, quase morri, corri mais e quase morri mais uma vez. Mas a paixão nasce em qualquer circunstância e o amor sobrevive.
A paixão nasceu naquele sábado ensolarado de muito cansaço, o amor veio logo depois e continua até hoje. E eu, como o amor, sobrevivi.