segunda-feira, 22 de setembro de 2008

AVISO IMPORTANTISSIMO!!!!

Atenção queridos leitores:

Este blog mudou de endereço! Agora você pode continuar lendo o que eu tenho e não tenho pra escrever em: www.aceiteestamanga.wordpress.com
todo o conteúdo desse blog foi exportado pra lá. Textos e comentários e eu já postei coisa nova por lá.


Obrigada por lerem, e nos vemos nos próximos posts.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Eu preciso é de um laço.

Eu não preciso de um empurrão. Não, eu preciso é de alguém que esteja do meu lado e me estenda a mão. Não para me puxar, eu nao preciso ser puxado. Eu queria alguém para caminhar ao meu lado laçado comigo.
Ela me olha e diz que está tudo bem. Está mesmo? Ela ainda sorri pelos dias que passaram, pelos momentos felizes que tivemos. Eu olho pra ela, eu sorrio de volta, eu fumo meu cigarro. Ela me acha tão legal.
Somos tão modernos. Jovens, bem empregados. Ela me dá um beijo e comenta sobre um cliente. Eu olho pra ela, eu a vejo sorrir, eu penso nisso tudo.
Ela segura minha mão. Ela caminha ao meu lado, laçada comigo? Não. Eu não consigo entender, não consigo encontrar o porquê disso tudo. Que porra é essa afinal?
Eu a tenho dentro de mim, eu a tenho fora de mim. Há momentos em que me sinto satisfeito. Mas eu não quero mais pensar nisso tudo, analisar e ver o quanto eu tenho.
Se fosse bom de verdade eu já saberia disso por si só, apenas por viver, apenas por ter, sem pensar. Não é?
Eu seguro a mão dela, eu apago o cigarro. Eu a beijo. Ela me olha e sorri. Ela encosta a cabeça em meu peito e me diz que tudo ficará bem. Ela tem planos, eu tenho planos. Seriam eles os mesmos?
Eu não preciso de um empurrão, não. Eu preciso é de alguém que esteja do meu lado e me estenda a mão. Não para me puxar, eu nao preciso ser puxado. Eu queria alguém para caminhar ao meu lado laçado comigo.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

A cabeça doente de Korine, ou comparando e relacionando: De Gummo à Ken Park.

O texto de hoje é sobre esse cara aqui:
O Harmony Korine.
A foto está um pouco desatualizada, mas vamos lá. Vamos falar do Harmony Korine.
Korine é um jovem cineasta norte-americano, com seus apenas 35 anos de idade tem no currículo filmes que sempre, e eu digo sempre, vão dar o que falar. Aos 19 anos ele escreveu Kids, que foi rodado em 1995 e marcou minha infância. Até hoje me lembro de como o filme acaba e de como fiquei incrédula. Sua estréia como diretor veio em Gummo de 1997, que eu só vi semana passada. Ele ainda participou do Dogma95 com o Julien Donkey Boy de 1999, também conhecido como Dogma#6. Esse eu não pude ver porquê não foi lançado no Brasil (mas que por aí tiver ou souber onde achar e quiser me mandar eu super aceito!). Como roteirista ele ainda escreveu Ken Park, de 2002 e que eu vi ano passado ou em 2006. Ken Park tem uma linguagem bem diferente de filmes que vemos por aí.
E é disso que eu quero falar, especificamente: de linguagem. Da linguagem do Korine, da narrativa desse jovem roteirista.
Quando eu assisti Ken Park foi quase como um baque. As personagens eram como eu nunca tinha visto antes. Plácidas e cheias de problemas... eram problemas que vivenciamos ou presenciamos quase que diariamente, mas de forma caricaturada. Eram meus pequenos problemas e minhas pequenas vivencias potencializados mil vezes. É o típico filme da vida real que você assiste e diz no final "ah, isso não acontece". Mas acontece.
A história desse filme se desenrola a partir de um acontecimento que faz parte da vida das personagens, mas que passa. Esse acontecimento marcante se apaga na vida delas. E como se isso nunca tivesse acontecido elas são apresentadas a nós por um narrador. O narrador não é o mesmo a história inteira, ele é revesado entre as próprias personagens que vão se apresentando entre si. As vivências das personagens seguem uma ordem cronológica, mas não é possível dizer quanto tempo se passa naquele mundo. A gente não é capaz de dizer por quanto tempo acompanha aquelas pessoas. A história beira o tédio e beira o inesperado, o filme beira o incômodo. Quem são aquelas pessoas? Que histórias são essas? Por quê eu to assistindo esse filme, afinal?
E então o filme acaba.
Semana passada eu consegui assistir ao Gummo e a história foi incômoda. Me cansei na metade, quis desistir, não sabia o que ia acontecer, não sabia se iria aguentar até o final, não sabia mais porquê estava vendo tudo aquilo. Quem eram aquelas personagens? O que se passa em Xênia, Ohio? Quem era aquele narrador? Era o mesmo narrador? Aquilo não acontece na vida real, ninguém é assim...
E então eu reparei que tinha muito de Ken Park em Gummo. Não, Péra! Tem muito de Gummo em Ken Park.
O surrealismo de Gummo se tornou uma idéia muito bem trabalhada em Ken Park. Eu entendo e aceito quem não gosta de Ken Park, não é isso que estou discutindo aqui. Não estamos falando de gostos e sim da evolução da linguagem que o Harmony Korine usa nesses dois roteiros. Ele conseguiu aproximar essa desconstrução de imagens da realidade, tornando todas as suas personagens caricaturais em algo palpável, com rítmo e alma.
Talvez Gummo seja para ficar distante do espectador mesmo, afinal... onde é Xênia, Ohio?
Isso eu não posso responder, mas posso apontar que é impossível assistir a esses dois filmes desse talentoso roteirista (e não tem essa de gostar ou não dos roteiros dele, o cara é bom mesmo), e não estabelecer a clara relação. A estrutura é a mesma e tá ali para qualquer um ver. Ver e apreciar.
É gostoso reparar em coisas pequenas como essa, consumir filmes com atenção e conseguir fazer ligação de uma obra à outra de algum roteirista ou diretor. Recomendo ambos filmes, não para deleite pessoal, mas sim pra bagagem cultural porque vale a pena. Mesmo.

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Segura meu coração, Europa!

Tou com um sorisso no rosto. Tou postando ouvindo Shout Out Louds e sabendo que eles virão para o Brasil. Bem bacana!
Esses suecos são uma das coisas mais fofas que encontrei nos últimos tempos e diga-se de passagens, a Suecia é um lugarzinho e tanto né? Frio e gente bonita, aí é bom hahahaha. Interessantemente eu não passarei por lá no próximo Janeiro.
Compartilhando com vocês agora, já tá tudo certo pra eu embarcar pra Lisboa no primeiro mês do ano que vem... Pois é! Minha mãe sugeriu algo que eu quisesse fazer de diferente e eu sugeri um mochilão. Já é < /carioca> Após alguns imprevistos e algumas mudanças, Fernanda e eu estamos com os planos quase finalizados para nossa viagem.
O plano é começarmos por Lisboa (e ir se acostumando com o frio) e de lá irmos pra Madri, seguindo pra Paris (!!!), Amsterdã (!!!!!!!!!!), Berlim, Frankfurt, Salzburgo, Veneza e Roma. Serão apenas 21 noites nesssas 9 cidades, mas tentaremos aproveitar ao máximo cada uma delas. De bicicleta, double-deck, a pé e no transportão publicão europeuzão. Uma das partes mais gostosas é que iremos de uma cidade para a outra de trem, que lindo! Claro que é mais lento que ir de avião, mas o que a gente vai ganhar em vislumbramento hahahaha... Acho válido, validíssimo!
Mas gente, são tantos planos e tantos detalhes que eu não consigo parar de pensar, as vezes! Fico viajando já, agora, por horas... calculando tempos de trem, tempo de sono, pensando em que tipo de casaco eu levo, se compro lá e mais mil coisinhas que ó ceus. É gostoso tudo isso, é bom fazer planos... Porém, confessando aqui, acho que o que mais vai me dar trabalho é vencer esse super medo que eu sinto de andar de avião! Já tive vários sonhos sobre isso, nenhum pesadelo, mas a tensão aqui é latente, meninada... sério mesmo.

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Umdoistrêsquatrocincoseisseteoitonovedez....

Há alguns dias eu coloquei um contador aqui no meu blog...
Tá ali num cantinho escondido, abaixo do calendário humano (que eu adoro hahahaha).
Esse negócio de contador me fez pensar... Na verdade eu nunca tinha pensando em colocar um contador aqui, mas eu tava passeando pelos maravilhosos campos floridos do interwebz e me deparei com isso. Meu pensamento na hora foi "ok, vamos ver" e tá táááá < /wall-e> coloquei o negócio aqui.
Desde então (acho que foi na segunda-feira), sempre que eu venho checar os comentários eu desço um pouquinho mais a barra e dou uma olhadinha básica no contador, assim... sem compromisso. E sobre tudo isso duas notas:

1 - É incrível como a gente se condiciona a certas coisas, né? Eu nunca tinha nem pensado em colocar um contador aqui e quando coloco fico olhando sempre que entro no blog. E mais, é bem provável que pelo menos umas 15 dessas entradas marcadas ali até agora (tá em 50 e poucos) sejam minhas! Hahahaha, é bem imbecil se você olhar pelo ângulo do qual estou olhando.

2 - É interessante também o fato de que se esse marcador funcionar de verdade (eu tenho minhas - não poucas - dúvidas), ele estará provando algo que sempre soube, não é importante pra vocês nem nada... e também não quer dizer muita coisa, mas as pessoas realmente entram aqui, lêem (ou não) e saem. Fim, só isso, assim, simples.

E ah! Outra coisa, até que esse cantinho de nada é bem acessado se pensarmos bem hahah, em 4 dias teve cerca de 50 acessos. Bacana, vou tentar melhorar minha gramática :)

Uau né?

domingo, 3 de agosto de 2008

The Dead Flag Blues

"The car's on fire and there's no driver at the wheel
And the sewers are all muddied with a thousand lonely suicides
And a dark wind blows
The government is corrupt
And we're on so many drugs
With the radio on and the curtains drawn

We're trapped in the belly of this horrible machine
And the machine is bleeding to death

The sun has fallen down
And the billboards are all leering
And the flags are all dead at the top of their poles

It went like this

The buildings tumbled in on themselves
Mothers clutching babies picked through the rubble and pulled out their hair

The skyline was beautiful on fire
All twisted metal stretching upwards
Everything washed in a thin orange haze

I said, "Kiss me, you're beautiful..
These are truly the last days"

You grabbed my hand and we fell into it
Like a daydream or a fever

We woke up one morning and fell a little further down
For sure it's the valley of death

I open up my wallet
And it's full of blood"

É assim que eu percebo que eu cresci.

e isso é Godspeed You! Black Emperor, viu?

quinta-feira, 31 de julho de 2008

Memêzinho nhunho.

Roubei da lá no eles3, e é isso aí... pequena enquete apenas pra movimentar o brinquedo da lari hihihihi, como é bacana passar pra frente: Glauber, Luiz e hm só HAHAH repondam?






COMPLETE:

- Eu tenho: 3 irmãos, uma gata, preguiça e 21 anos.
- Eu desejo: estabilidade monetária, uma videoteca (dvdteca seilá) e uma dicosteca, delicia!
- Eu odeio: pose.
- Eu escuto: Vixe, pergunta dificil, mas vamos lá: eu escuto Joanna Newsom, New Order, Misfits e Explosions in the sky.
- Eu tenho medo de: Altura, andar de carro, andar de avião e principalmente DE MORRER!
- Eu não estou: Satisfeita, nem empregada ¬¬"
- Eu estou: num eterno processo de aperfeiçoamento...
- Eu perco: TUDO! Dinheiro, ingresso de cinema e principalmente: tempo!
- Eu preciso: De roupas novas.
- Me dói: O tornozelo.

SIM OU NÃO?

- Tem um diário? Não, sempre tentei ter, nunca consegui.
- Gosta de cozinhar? Adoro, mas não me pressionem.
- Gosta de tempestades? Amo!! Uma das coisas mais lindas que posso vivenciar.
- Há algum segredo que vc não tenha contado à ninguém? Sim, quer que eu conte? LOL
- Acredita no amor? Sim!!!
- Toma banho todos os dias? Ban- o quê? Hahahaha, mentira, adoro tomar banho, assim como escovar os dentes.
- Quer casar? Sim, por favor.
- Quer ter filhos? Pode passar na minha comanda, mas posso tipo, comprar? Não piro muito nessa vibe de engravidar não...

QUAL É...

- A frase que mais usa no msn: Nasofilia. Excitación ante una nariz de gran tamaño.
- Sua banda favorita: New Order, de longe... mesmo que o meu last.fm diga o contrário hahaha.
- Seu maior desejo: Não faço idéia, muda tanto.
- 3 Lugares estranhos em que vc transaria: Hohohohohohohoho: igreja, metrô e

OUTRAS PERGUNTAS:

- Signo: Câncer.
- Cor dos olhos: Verdes.
- Numero favorito: Acho que 8, mas prefiro impares hahahaha, q?
- Dia favorito: Em número ou da semana? Da semana no momento é quarta-feira e do mês eu nunca pensei nisso...
- Mês favorito: Julhooooo!
- Estação do ano favorita: Inverno (quando ele acontece, é claro).
- Café ou chá? Café: de morno pra frio, forte e doce!

VOCÊ...

- Tem problemas de auto estima: Eu diria que tenho problemas com insegurança.
- Abriria mão de ficar com alguém muito gato por respeito ao próximo: Claro, a carne aguenta o que o coração não.
- Iria a uma micareta: Sim, música se suporta e eu nunca participo de pegação alguma hahaha...
- Cuidaria de amigos bêbados: Já fiz isso taaaaaaaanto, mas só se for amigo...
- Dá toko sem problema nenhum: Gente! hahahaha li essa pergunta agora e li "dá o toko sem problema algum" hasuiahsud achando que era pergunta sobre dar o cu...hasuidhsu achei mega estranho!! Mas então, eu sempre tento ser o mais delicada possivel, sendo a pessoa minha amiga ou não e desde que ela entenda o recado.

NAS ULTIMAS 24H VOCÊ...

- Chorou? Não, mas quase.
- Ajudou alguem? Sim, mas não em coisas mega importantes :).
- Ficou doente? Não, nunca fico, é incrível!
- Foi ao cinema? Não, mas teria ido...
- Disse "te amo"? Sim <3
- Escreveu uma carta? Serve e-mail?
- Falou com alguem? Sim, né... já me viu NÃO falando?
- Teve uma conversa séria? Sim, probleminhas resolvidos por enquanto!
- Perdeu alguem? Não, mas se vc estendesse pra 24 meses a lista não seria pequena... e olha que ninguém morreu...
- Abraçou alguem? Sim =^.^=
- Brigou com algum parente? Nope.
- Brigou com algum amigo? Nope, sou um amorizinho :D

ALGUMA VEZ VOCÊ PODERIA...

- Beijar alguem do mesmo sexo? De língua? Não sei mesmo!
- Fazer sexo com alguem do mesmo sexo? Acho que não :S
- Saltar de paraquedas? Paraquedas envolve duas coisas: altura e avião... hahahah então provavelmente não!
- Cantar em um karaoke? Claro, quem se fode é quem tá ouvindo, mesmo!
- Ser vegetariano? Fácil, fácil.
- Se embebedar? Orra!
- Roubar uma loja? hehehehehe, oi?
- Se maquiar em publico? Claro. A girl gotta do what a girl gotta do!

domingo, 27 de julho de 2008

Luiz questiona.

Voltando ao joguinho básico das 3 perguntas, hoje respondo as do Luiz.

Luiz "Bejota", dos primórdios das minhas experiências internéticas até hoje em dia. Distância saudável, memória presente. O cara que provavelmente melhor me conheceu durantes meus circa 15 anos. Companheiro de zona leste, santista de coração, punkrocker desde que o conheço por gente.

Luiz: Lari, como foi evoluir daquela menina feliz e saltitante que digitava "tim bim" e gostava de blink para a celebridade internética que você é hoje?
Larissa: Oi q? Enquanto a Globo não vier tomar café na minha cozinha eu não me considerarei celebridade internética. E sei lá, outro dia um cara me perguntou o que eu fazia na vida real e eu respondi pra ele que isso é a vida real. Não é a tela de um computador e o poder de pensar o que vou dizer antes de digitar que me transformam em outra pessoa... sempre me envolvi demais com o que acontece nesse mundinho virtual, seja em foruns da vida, em blogs, fotolog, msn... A Larissa Menon que vocês leem aqui é a mesma Larissa Menon que vocês encontram na rua. E bla bla blá, falei tudo isso apenas pra dizer que sim, houve sim uma evolução da garota que escrevia "tim bim" para a garota que escreve também e morre de raiva de quem abrevia palavras. A questão é que a vida cobra isso da gente... Você pode até continuar a pessoa retardada de piadas sem graça e conteúdo interno que só os seus amigos vão entender, mas a questão é que não é possivel ser assim o tempo todo e mais. A vida te apresenta situações, questões, problemas, vivências e elementos (entre outras mil coisas) que te acrescentam. Simples assim, ou você acha que eu não ouço mais Blink182? (ok, eu não escuto mesmo hahah), eu ainda fecho os olhos pra cantar Carroussel quando ela toca. Mas sei lá (e eu nunca sei), tudo isso que a vida joga na nossa cara faz com que a gente mude nossos parametros, a média sobe e um 5 não é mais suficiente. Deu pra entender?

Luiz: Como é a vida de uma jogadora de rugby, no mundo atual? Rola muito preconceito por parte da sociedade, pelo fato de você ser menina?
Larissa: No meu mundo atual a vida de uma jogadora de rugby não existe, hahahahaha... acontece que meu tornozelo ainda está zuado e eu ainda não terminei minhas sessões de fisioterapia. Mãs, falando de uma maneira geral a vida de uma jogadora de rugby no Brasil é quase como a vida de um jogador de rugby no Brasil, contando que as dificuldades talvez sejam dobradas. Os torneios são poucos, os times são poucos, as jogadoras são poucas e o apoio é pouco. A parte boa dessa história é que quando uma mulher entra pro rugby ela leva pra vida, vira amor, é impossivel abandonar... A gente até se afasta, mas esse esporte entra no coração, no sangue e não sai mais! A parte melhor ainda é que se você se leva a sério e leva o esporte a sério também você pode se destacar, começar a treinar com a seleção e levar o nome do Brasil pra fora. Vale lembrar que a nossa seleção de Sevens é super bem cotada, campeã sul-americana e tudo mais e esse ano conseguiu se classificar pra copa do mundo feminina de sevens (chequem essa informação, minha memória pode ser falha). É uma delicia, sabia? E sim, rola preconceito sim! Há quem ache, pense e diga que mulher jogando rugby é só um jeito de se aproximar de homem. Balela pura, ninguém pratica um esporte por 7 anos apenas pra pegar cara, chega a ser patético esse tipo de pensamento.

Luiz: Você se sente segura em afirmar que a vida não deve ser assim?
Larissa: Não, não me sinto... mas afirmo. Não vou discutir o clichê do "uns com tanto e outros com tão pouco" de maneira socio-economica, nem politico-social. Só digo que não existe porra de segredo nenhum e não há pensamento positivo no mundo que ajude. Não é tudo o que eu quiser que o cara lá de cima vai me dar e isso é uma merda. A gente corre atrás, corre e corre mais um pouco e as vezes as coisas simplesmente não mudam, ou mudam em passos de formiga e a gente não tem tempo pra esperar... ou não quer.
A vida não deveria ser assim, a gente deveria ser mais paciente, a gente deveria se esforçar mais ainda e o mundo deveria ser mais fácil. Pirei? Talvez... a verdade é que enquanto tem gente que por motivos de timing (eu super acredito nisso) conseguem as coisas, outros não. Por isso digo que a gente deveria saber esperar, porque quando a gente aceita a lentidão do universo as coisas acontecem e a vida é do jeito que ela deveria ser.
Oi?

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Weedy, the cat.

Eu amo gatos, só não sei quando isso começou a acontecer. Durante toda a minha infância eu tiva cães, até hoje tenho a Lana (uma rottweiller com a maior cara de babaca que fica no galpão do meu pai). Cães que nunca ficaram com a gente por muito tempo, vários foram dados e alguns outros "foram pra uma fazendo, onde eles podem correr a vontade". Depois e durante os cães houve também tentativas frustradas de criar roedores, mas como eu disse, foram tentativas frustradas que resultaram na morte de cerca de 30 pequeninos.
Há uns 4 anos apareceu um gatinho aqui, lindo! Era uma fêmea malhada a quem dei o nome de Mú (nome super original, diga-se de passagem). A Mú era linda e arteira, super inteligente começou a sair cedo pra rua e eu que nunca tinha tido um felino achava que era normal... Até que um dia, alguns meninos da região pegaram minha gatinha de 3 meses sozinha na rua e fizeram o que meninos costumam fazer com gatinhos. Foi uma das cenas mais horrendas da minha vida, ver aquela coisinha tão linda agonizando, sangrando e gritando com o maxilar quebrado. Ela morreu um pouco depois no veterinário.
Minha mãe então decidiu então se desfazer de tudo o que era de gato e me comprar um cãozinho e assim eu esqueceria de tudo. Só acontece que, um pouco antes dela comprar o cão (que ela comprou, Toddy, um lhasa apso gracinha, desengonçado e dentuço), apareceu aqui um filhotinho de gato dentro da minha garagem. Eu trouxe o gatinho pra casa e desde então é amor puro.
A Weedy, é a minha companheira e não importa o que dizem sobre gatos serem independentes e tudo mais. Minhas amigas me zoam e sempre comentam que quando elas vem dormir aqui a Weedy dorme com elas e não comigo. Mas é que ela adora visitas, poxa!
Quando ela ainda era filhote, eu numa paranóia de não deixa-la morrer como a Mú morreu, amarrei um barbante no percoço dela e só soltei quase seis meses depois, quando o Toddy chegou e meus pais colocaram grade no portão. Foi ótimo, ela não se acostumou a sair muito na rua e quando começou a sair já estava grande demais pra despertar maldade nas crianças.
Quando ela estava prestes a completar um ano eu achei outro gatinho debaixo de uns entulhos aqui perto de casa. O Bartolomeu era o gato mais carinhoso do mundo, vinha se ajeitar na barriga da gente, deitava ronronando com a gente na cama e quando a Weedy castrou ele ficou cuidando dela.
A Weedy era exatamente o oposto, não gostava de colo, era só pegar pra ela enfiar as unhas na gente, reclamava de carinho, na verdade era só ela me ver que ela saia correndo hahaha. As pessoas diziam que depois de castrada ela mudaria, ficaria mais caseira e carinhosa, não foi o que aconteceu. Ela ficou só mais caseira e comilona, engordou que virou uma bolinha de pelo que solta miados aqui e acolá. Ela não era carinhosa, mas era companheira... Tava sempre por perto e no quarto na hora de dormir.
Tô falando no passado porque há alguns meses alguma coisa aconteceu nesse bichinho. Ela fica no colo quietinha, rola no chão quando recebe carinho, pede por carinho! Nesse momento em que digito sentada na cama ela tá deitada no meu pé e quando eu o mexo ela reclama por eu atrapalhar o sono dela.
O Toddy e o Bartolomeu sumiram nesse tempo em que a Weedy está aqui em casa (o cão escapou pelo portão tantas vezes que um dia desapareceu, e o gato sumiu numa dessas noites vadias), mas ela continua sempre companheira, presente, quente... carinhosa.
E pra mim é como eu já falei algumas vezes, a Weedy e gatos em geral, oferecem aos humanos companhia sem carencia. Eu amo!

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Jawbreaker (...)

I wrote you a letter.
I heard it just upset you.




É tão bonito que dá vontade de ouvir pra sempre...
E é tão meus 16 anos e me lembra pessoas especificas.

terça-feira, 1 de julho de 2008

Férias

No priberam:
do Lat. ferias
s. f.,
(no pl. ) dias de suspensão dos trabalhos oficiais;
(no pl. ) folga;
(no pl. ) descanso, repouso.


No Wikipedia: As férias escolares geralmente variam entre 90 e 120 dias, não consecutivos. No Brasil, consideram-se como meses de férias escolares: janeiroo, julho e dezembro. Algumas escolas e universidades também consideram parte de fevereiro como período de férias. Nos países do hemisfério norte, em geral os meses de férias escolares são janeiro, julho e agosto, a fim de as férias maiores coincidirem com o verão.

Eu me lembro quando férias queria dizer que eu iria com meus irmãos, minha mãe, meus primos e minha vó pra Praia Grande e ficaria lá até a sola do pé ficar grossa e a pele naturalmente torrada. O terreno que antes era um gramado gigantesco e que daí foi dividido no meio e transformado em duas casas, a antena que pegava mal... teve uma época que só pegava MTV e na MTV só passava o clipe do Aqua, Barbie Girl.
Eu aprendi a andar de bicicleta lá, ralados no joelho podem comprovar. Mordi minha prima lá também e fiquei de castigo por isso. Tinham uns turcos, sei lá, que tinham uma casa próxima a nossa e a prima deles chamava Ursula, mas a gente a chamava (eu lembro muito bem que eu adorava chamá-la assim) de úlcera.
Não dá pra esquecer também o dia em que os ventos do noroeste sei lá qual o nome do fenomeno chegou lá na praia comigo, meus irmãos, a Dani e minha vó na praia. Todo mundo correu pra ficar próximo àqueles tão comuns bares/lanchonetes que tinham rodinhas e largou bicicleta, pipa, guarda-sol e cadeiras pro vento levar. Minha vó juntava os netos e pedia pro Senhor salvar todo mundo (era o fim dos tempos) e eu lá debaixo da chuva e do vento tentando salvar algumas cadeiras. O mundo não acabou, nem perdemos as cadeiras, mas o vendo levou embora uma árvore gigante que tinha lá na rua.
Quando a gente já tava com cerca de 10 anos, meus avós compraram a chácara de São Roque e aí então vieram as noites na fogueira com minha vó dizendo que se chegassemos perto da chama nossas roupas iriam grudar na gente porque eram todas feitas de petróleo.
Direto quando acordavamos encontravamos sapinhos bebês afogados, a gente nunca entendeu porquê, nem sentiu nojo, era só tirá-los com a rede e pular na água. Eu e a Dani brincavamos de sereias, de "Enchente, quem salvará nossos filhos?", faziamos redemoinho e treinavamos tabuada com a minha mãe (a cada erro era um caldo, vale apontar aqui a incrível didática dela, não?).
Verões inteiros no meio do mato, com medo do chupa-cabra, esperando parar de chover e fazendo panhoma. Iamos pra mata e faziamos nosso mundo, mais pra baixo tinham duas pedras... a grande era o carro e a menor era a moto.
Eu nem sei mais se minha vó ainda tem a casa da praia e se tiver não sei se ainda iria pra lá, Praia Grande, sei lá. E a chácara continua ótima, mas a gente nunca mais fez fogueira, ou foi lá com frequencia... cortaram os pinheiros da entrada e eu nem vi, mas minha vó tá fazendo um campinho atrás da piscina e isso vai ser legal, rola até de fazer um touchzinho.
Nessas férias eu quero ir pro Paraná semana que vem, matar a saudade da Tamires e trazê-la pra São Paulo. Depois? Depois não sei, tenho certeza de que quando eu menos esperar já chegou meu aniversário e depois dele é um piscar de olhos pra voltar às aulas. Queria andar de bicicleta...

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Nota sobre a saudade.

Ao Akron/Family, mais especificamente Italy, ( Come away now, It's time to begin, Come away now, I'm coming, my friend), Não dá pra esquecer de alguém tão longe.
A saudade que sinto nos últimos meses é tão frequente quanto a presença sua nos meus fins-de-semana. Agora (raros) emails e conversas (às vezes bem longas) no msn fazem as vezes dos sábados. Conversas de msn que fluem, mas que nunca substituírão o abraço, os olhares, as risadas de quando percebemos o quão idiotas somos.
Saber que as coisas tão bem aí é sempre ótimo, compartilhar contigo meus traumas diários, ouvir tuas histórias sobre como agora você tem um coração e te ensinar a pregar botões... mas impossivel não pensar em você quando passo em frente ao teu antigo prédio, quando falam alguma coisa sobre o butantã, quando vejo uma japinha magrela, quando como até passar mal... Tuas piadas que só a Raquel via graça.
Nunca pensei que seria assim, até porque sei lá... não sabia que tava tão acostumada à tua presença e a tudo que você é...
Não precisa também atravessar um oceano para que eu viva tudo isso... A mudança pra um outro estado, seis horas de viagem que nos separam jamais separaram nossa amizade... é engraçado, porque às vezes sinto que eramos menos amigas quando estavamos mais próximas. O bacana é perceber que o esforço existe de ambos lados, eu vou praí, você vem pra cá, eu mando scrap, você chama a atenção no msn... e mais uma vez o msn não substitui, mas firma o elo, é verdade, sem ele nós gastariamos horrores em DDI ou DDD? Sem ele você saberia no dia que eu andei vendo assombração? Ou eu saberia como as coisas tão caminhando por aí?
Sem o msn ou o icq a gente jamais teria criado laços tão fortes, percebido tantas coisas... e o que são 5 ou 10 dias de convivencia perto do que o msn nos propõe? Esses dias são abraços que se eternizaram, que selaram o que a internet constroe e mantém... Mas como não sentir saudade? Como não querer mais?
Chega de msn e venham me dar abraços.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Eu nem sei em qual dia da semana nós estamos...

Quem dirá do mês. Mas a OFFLINE desse mês chegou me dizendo que o dia dos namorados tá aí (so what?) e me deu várias dicas de como gastar meu dinheiro em coisas caras pro amoreco que eu não tenho.
As últimas semanas foram corridas, teve JUCA, teve volta de conversa com contatos, teve uma Larissa entrando em parafusos sentindo falta das pessoas, teve muita música boa por aqui também (ainda bem!) e sei lá...
Meus piripaques de abstinencia de certa pessoa aparentemente se foram, pensei muito muito, muito mesmo e talvez (como sempre) eu posso ter exagerado só um pouquinho, talvez porque eu seja mesmo rancorosa como um amigo me disse outro dia. Que seja, tô mais conformada.
Menos de um mês pras férias, pouco mais de um mês pros meus 21 anos (eu vivo contando o tempo) e eu a-ca-bei de lembrar que esqueci de colocar um cronograma no projeto do meu curta. Beleza!
Quero jogar poquer... e esse post parece um twitter expandido... bla bla bla.

sábado, 31 de maio de 2008

Limpeza interna?

Dois trechinhos de das músicas do Clap Your Hands and say yeah!

"Just listen to me I won't pretend to
Understand the movement of the wind
Or the waves out in the ocean or how
Like the hours I change softly slowly
Plainly blindly oh me oh my! "

dessa musica aqui:


The Skin Of My Yellow Country Teeth

e

"You look like David bowie
But you've nothing new to show me
Start another fire
and watch it slowly die"



Over and Over Again (Lost & Found)

Legal né? Acho bacana quando você tá numa certa fase/momento/estágio da sua vida (ou do seu dia) em que você pensa "nossa que vontade de ouvir tal coisa" e quando você dá o play tudo faz sentido!

Agora se liguem nesse clipe que é genial!

Naive New Beaters - Live Good
Ps: eu amo Chroma Key!!

Tô toda musical hoje hahahaha, pois é! É bom pra afastar os demonios e limpar a alma.

Agora clica aqui e se liga no novo vídeo do Sigur Rós.


Tchau!

terça-feira, 27 de maio de 2008

Fernanda quer saber.

Eu ia postar as respostas pras perguntas da Camila Galassi, mas daí eu as perguntas dela e ahn, vou responder as da Fê... transcreverei também as perguntas da Cá, apenas pra vocês verem o que ela quer saber e se o povo insistir eu respondo:

-Lari, você já ficou quanto tempo sem tomar banho? (tipo o tempo máximo).
-Lari, quem é a sua melhor amiga? (tirando eu, claro).
-Lari, quem matou Isabella Nardoni?


Fernanda Pineda é pivetona dispirocada. Com apenas 19 anos e meio ela trabalha na PlayTV como roteirista, já passou pela Capricho, participou de mil programas de tv e é atriz. No terceiro ano de rádio e tv da Cásper Líbero ela ri alto durante a aula, durante o intervalo e durante nossos almoços quase que diarios.

Fernanda: Lari, você já ficou "alegre" vendo um jogo de rugby? Ou então jogando uma partida mista? (emoticon BAB)*
Larissa: Veja bem: não. Quer dizer eu já fiquei excitada vendo sim jogos de rugby, mas não de maneira sexual (apesar de ter muito jogador por aí que deusdocéu!)... Já aconteceu de eu ficar toda arrepiada vendo algumas partidas, mas é que quando você vê o que o cara tá fazendo e sabe porque ele tá fazendo aquilo e imagina o que vai acontecer depois, é tudo tão mágico! Partidas mistas não acontecem, o que tem de misto são os Touches que a gente costuma (ou costumava) fazer pra aquecer pro treino, onde ao invés de tacklear teu amiguinho você "toca" o corpo dele na região da cintura. Na Cásper o povo é tão família que eu nunca nem pensei nos amiguinhos como tipo "uuu ele pegou na minha bunda" e sempre relevei os "oops, peguei no pau dele" (e isso acontece hauidhsue), mas lá no Bandeirantes o feminino aquecia com o juvenil e devo dizer que a rapaziada ia meio que na maldade dar ou touch em forma de tapinha no bumbum da mulherada hahahah. Mais uma vez nada sexual.

Fernanda: Quando você vai cortar o cabelo igual ao da Regina Spektor**?
Larissa: Ah é, preciso marcar o cabelereiro (bom!, pro corte ficar) e mandar bala... o cabelo dela é tão lindo e bonito... to aqui pensando agora em como vai dar trabalho cuidar... mas vai ficar tão lindo e bonito... Enfim! Espero que logo!

Fernanda: O que você pensa sobre sexo no parque? Tô sabendo que esse é o real motivo de você aprender holandês.
Larissa: HAHAHAHAH, veja bem, como disse anteriormente, mas dizendo agora de uma forma diferente, o sexo tá aí pra ser feito minha gente, homem e mulher com quem eles quiserem. O importante é usar camisinha e não fazer striptease na webcam hahahahahahahaha. Ou não registrar qualquer momento seu a não ser que seja você quem vai guardar. Se é na praça não faz diferença. Já vi tanta gente transar no cinema, na balada, o carro balançando em estacionamentos... parques pelo menos são locais bonitos. E o real motivo d'eu aprender holandês é que o Nelson me convidou pra aprender com ele via web (tem um site batuta que ensina direitinho), apenas pra sermos mais legais que nossos amigos. Mas a língua é linda, a legislação é liberal, o padrão de vida elevado e as pessoas são bonitas... então porque não levar a sério e ver onde isso pode dar, não é?



*Pra ver qual emoticon é esse, se você já não sabe, me pergunte no msn.
**Pra ver o cabelo da Regina Spektor em movimento, clica no play aqui:

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Elke pergunta.

Helda, Elke, Elba, Aldo, Olga, Melda, Telma, Selma tem 20 anos recém completados e rancou um dente pra ir pro JUCA, se fudeu porque o médico só deu 2 dias de descanço. Agora ela vai banguela pro JUCA e dará pelé no trabalho. Dona de um senso de humor peculiar, ela gosta de musgo, ratos e de mim.

Helda: Se você tivesse que escolher uma pessoa entre todos os seus pretendentes, para amar para todo o sempre, qual deles seria? (hoje)
Larissa: Eu escolheria ser eterna em brasila, mas em são paulo. Nem a pau que eu mudo daqui!

Elba:
Por que você tem uma fixação bizarra por judeus?
Larissa: Porque eu os acho um povo bacana, diferente e verdadeiro. Judeu que segue direitinho os mandamentos tem gostinho de quero mais hahahahaha. Sério, acho que eles respeitam muito ainda as tradições e são tradições bonitas que presam um tipo de ordem que eu acho bonito. E fala sério, judeus ficam ótimos nerdes, geeks quando crescem.

Elke:
O que você acha do amor livre? (tipo o dos hippies)
Larissa: Eu sou a favor de toda a forma de amor. Agora eu acho que o amor tem que ser respeitado e exaltado. Todo mundo pode amar todo mundo, beleza aê. Mas e a aids brazil? a clamidia? o cancro mole? o hpv? Amor é se cuidar, se você tá livre pra amar, sinta-se livre pra se cuidar. E cuida também pra ver quem é que você tá amando por aí, porque as vezes nem precisava amar certas pessoas, né? hahaha
Agora o Akron/Family tá cantando no meu ouvido que o amor é simples. Concordo, já disse, as pessoas que complicam. As pessoas também se esqueceram do amor, elas esqueceram de compartilhar e estão pensando apenas no amor-próprio, no prazer proprio, não que não seja bom... amor-próprio é super importante, se você não se amar como você é capaz de projetar isso noutra pessoa? Mas sei lá... Acho que não deve haver nada mais prazeroso que amar. Viajei... hehê

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Marly entrevista.

Como tenho tido pouca inspiração para vir aqui contar meus causo pra vós micê, tive a brilhante idéia de mandar minhas amigas me fazerem perguntas para eu, então, responder via blog... e daí vocês ficam sabendo dos meus causos e pá...
Hoje a entrevistadora é Marly Mickaela, ela vai fazer 21 anos e mora na Zona Leste. No terceiro ano da faculdade de rádio e tv ela se orgulha por conhecer tecnicas que a permitem vir sentada na linha vermelha e odeia o JUCA.

Marly: Por que você bate nas pessoas? Você tem problemas mentais?
Larissa: Não, eu não tenho problemas mentais... quer dizer... minha mente está repleta de problemas, mas não sofro de nenhum tipo de retardatismo ou coisa do genero... Às vezes sofro de autismo voluntários e vejo coisas que não existem e falo sozinha, mas nos últimos casos é só porque preciso me distrair. Sobre eu bater nos coleguinhas, é que eu sou incapaz de magoar as pessoas da mesma forma que elas me magoam... então como eu quero que elas sintam a dor que eu senti - e não consigo fazê-la ser emocional - eu faço que elas sintam uma dor física. Ou às vezes é só pra mostrar pros outros como eu sou forte e se elas não me obedecerem elas vão sofrer.

Marly: Você toma remédios fortes?
Larissa: Não, na verdade quase não tomo remédios desses de farmacia normal... só os pra dores musculares (rugby, vocês sabem) e pra dor de cabeça e colicas brutais que sinto uma vez por mês. De resto, eu sou tratada desde criança na homeopatia e vivo feliz com isso.

Marly: Você tomaria no cu? ("Hoje" by Helda)
Larissa: Péra, em qual sentido você tá falando? No sentido figurado eu tomo sempre hahahaha, mas na prática... no thank you vary much!

Tchau!!

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Velha História.

Ele se levantou, atrasado. Por que será que o celular não despertou naquele dia? Saiu correndo com o tênis mal colocado e vestindo o agasalho, não deu tempo de lavar o rosto. Chegou no ponto de ônibus e incrivelmente ele estava vazio. Checou o relógio, estava mesmo atrasado... A prova, ai meu deus!, a prova! Será que ele conseguiria fazê-la em só 40 minutos que, pelos seus cálculos, era o tempo que ele teria já que chegaria uma hora depois de seu início.
Esqueça os 40 minutos, o ônibus não passou tão rápido quanto ele achava que passaria, na verdade o ônibus demorou demais para passar, ele já pensava na substitutiva, pensava se conseguiria se lembrar da matéria até o fim do ano. Pensava também nos 38 reais que teria que desembolsar pra pagar essa tal de substitutiva... O ônibus chegou exatos 32 minutos de espera e ele já sentia o gosto amargo da derrota quando lembrou que o noturno teria a mesma prova naquele mesmo dia. Era sua salvação.
Durante o trajeto ficou feliz quase o tempo todo, ensaiando o que dizer para o professor de modo que o velho o deixasse fazer a prova no outro turno, reparou que o ônibus estava muito vazio para uma segunda-feira, mas ônibus vazio não deve ser nunca um motivo para preocupação.
Desceu do coletivo num salto, passadas largas e rápidas pra chegar e pegar o professor ainda na sala, um quarteirão, dois quarteirões, a faculdade sempre foi tão longe assim daquele ponto? Chegou. Parou, olhou a porta de vidro e respirou fundo, o discurso pela piedade estava ensaiado. Pisou no tapete. A porta não abriu. Saiu e pisou de novo, a porta mesmo assim não abriu, ele olhou confuso e viu um segurança com cara de tédio sentado na recepção. Olhou o relógio, saiu do tapete, pisou de novo e nada da porta abrir. O segurança notou a presença do rapaz desesperado com a porta que não abria nunca, se levantou e foi até ela. Parou em frente ele e a porta também não se abriu.
“Ele vai me dizer que essa porta ta com problema, que mico eu ter ficando insistindo num sensor quebrado...” ele pensou, mas o segurança simplesmente perguntou se podia ajudá-lo. “Essa porta ta quebrada? Eu estudo aqui” ele respondeu ingenuamente e não esperava por tal resposta que recebeu. “Hoje é domingo, meu caro”.
Ele se viu mais ridículo ainda do que se fosse só uma porta quebrada, saiu sem falar nada, cabisbaixo, não conseguia acreditar que tinha ido até a faculdade em pleno domingo. Era por isso então que as ruas estavam vazias, o ônibus, o ponto... Era por isso que seu celular não tinha despertado, afinal ele havia programado apenas para tocar de segunda à sexta.
A volta pra casa foi calma e silenciosa, repleta de um sentimento de vergonha e derrota. Quando chegou em casa novamente, era muito tarde para voltar a dormir e resolveu assistir algum filme. Um levou à outro que levou à outro. Entre esses filmes ele até pensou em ligar, mas se lembrou que ela perdera o celular há cerca de um mês. No fim da tarde ele entrou no MSN, pensando em contar pra ela de sua manhã idiota, mas ela não estava online.
Esqueceu da história que tinha por contar, abriu a janela dela e arriscou “O pedaço de mim que te dei está me fazendo falta”, fechou a janela sem apertar o enter e resolveu ver um outro filme.

domingo, 4 de maio de 2008

Tem uma piscina atrás do palco.

A Weedy se importa tanto com a vitória do Palmeiras, que não levantou a cabeça nem com os fogos estourando agora... E olha que foram bastantes moro aqui há 6 anos e não sabia que o bairro abrigava tantos palmerenses.
Eu to mesmo é com frio, mas ri horrores dos 3 últimos gols da porcada que vieram assim um atrás do outro. Ri também do tamanho dos dentes do Valdívia e to rindo do porquinho de animação que a Globo fez. Ah, eu ri também da invejinhas latente dos saopaulinos que tentaram, mas não disfaçaram. Vou trocar de canal antes que comece a pizza do Faustão.
Trama Virtual no Multishow... muito alternativo pra mim (?), The Blow parece interessante... adoro feiras e festivais... cadê o Resfest desse ano?
Queria outro show do Akron/Family também... tô usando muitas reticencias hoje.
Tchau que vou aproveitar que a Weedy tá esquentando meus pés deitadinha em cima deles.

sábado, 3 de maio de 2008

Untitled

To numa vibe de vocal feminino... Regininha Spektor, Katiazinha Nash, vocês sabem. Mas Joanninha Newsom chuta a bunda das bonitinhas ali. Acho que o que a poe na frente delas é que Joanna É diferente, sabe? A voz dela lembra a da Bjork, mas com algum tipo de retardamento mental, os gritinhos dela cabem nas musicas, casam com a harpa... e aaah ELA TEM UMA HARPA! É muito bonito tudo junto e ela faz musicas longas... e eu adoro musicas longas!
Penultimo feriado prolongavel do ano tá indo embora, no proximo: JUCA, sem rugby feminino.
Tornozelo ainda zuado, academia bombando, aparelho doendo, consciencia pesando e coração batendo... volto depois.

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Afasia do Grego aphasîa, mudez.

Aceitar essa manga é aceitar que eu te bata só pra te ver chorar, mas tudo bem porque você pode me matar só pra me ver morrer. É isso que dá quando você junta o endereço desse blog com o título e o subtítulo dele.
Eu nunca parei pra pensar no blog, quer dizer eu vivo pensando nesse cantinho da escrita que tenho no ciberespaço, mas eu nunca pensei se isso daqui teria um tema ou se eu escreveria sobre só um tipo de coisa. O blog depois de oito meses sendo atualizado e totalizando 58 entradas (essa aqui é a 59ª) se fez sozinho, meu bebê anda sozinho e já tem até cara e personalidade próprias.
Ele é o desabafo da alma de Larissa Menon Rodrigues, o desentrave da garganta... com coisas boas e ruins (e confesso que ele rende mais quando me sinto miserável), cheio de detalhes meus e nunca com informações sobre o panorama mundial.
Meu cantinho da escrita serve também como cantinho da leitura para alguns chegados e outros não-tão-chegados... Tô sabendo até que tem gente que não diz, nem comenta, mas que tá sempre lendo o que vomito por aqui.
Acho bacana que eu nunca penso sobre o título e o subtítulo do blog, esqueço que eles tão aí, mas pra quem os lê e lê o blog... tudo junto faz sentido. Pensei nisso agora. Porque como reclamo e proclamo sempre por aqui as minhas relações interpessoais, fico falando das pessoas, contando do dia-a-dia com os amiguinhos... enfim... As pessoas se batem e se matam para verem umas às outras chorarem e morrerem. E se você aceita ler esse monte de postagens você vai ver que eu to sempre espancando alguém e sendo morta logo em seguida... porque é isso que as pessoas fazem e é isso que a gente vê quando se permite conhecer o mundo dos outros... e é isso que eu mostro quando permito que qualquer um leia esse monte de palavras.
Ainda na problemática do título e bla bla bla, você sabia que vem de uma música? Dessa aqui ó:

Sounds Like Violence - Afasi
it's beautiful with drunken eyes. i love it when you tell me lies. you're the devil in disguise. here's what i get for all of my tries. something's happened with my head. feeling dizzy. i might be dead. i'm running but there's no end. trying to catch you again and again. you make me faint. just a little bit more. blush. just a little bit more. sick. just a little bit more. tense. just a little bit more. i hit you just to see you cry. you kill me just to see me die. guess i love you but i don't know why. guess it's time to say goodbye. i used to care for everyone. i used to drink just for fun. i am a desperate one. are you sorry for all that you've done?
Afasia | s. f.
do Gr. aphasîa, mudez

s. f.,
perda total ou parcial da fala;
Filos.,
estado de indiferença ou indecisão perante uma proposição problemática.

Prontofalei.
Por que falei mesmo?

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Observação.

É meio interessante esse negócio de relações interpessoais. Porque a gente até quer, mas não controla nada desse universo. Você não controla de quem gostar, de quem não gostar (ok, dá pra evitar... mas estou falando numa situação onde você permite se envolver com as outras pessoas), à quem se apegar...
Mais interessante ainda é como o ser humano (e aqui falo mais das mulheres que conheço e com quem convivo) é quase que absolutamente incapaz de desistir das pessoas. Não importa quantos tapas na cara da realidade você já tomou vindos de uma mesma pessoa, se você sem escolha começou a gostar dela você não vai desistir tão fácil. E tem gente por aí dando tapas de realidade na cara dos outros gratuítamente e talvez até de forma sádica.
O que não se vê, não se sente e o tapa vem sutil debaixo do pano... para a poucos centimetros da nossa face só esperando até que abramos os olhos. Daí a gente sente, mas não desiste.
Tenho observado bastante essa situação se repetindo ao longo dos dias, dos meses e até dos anos. Tenho levado alguns tapas e dado outros tantos... E eu até quero, e às vezes até tento, mas não controlo nada desse universo.

... continua...

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Meu azar no futebol...

Estou no inferno quando se trata de futebol.
Meu domingo foi um inferno no que se trata de Campeonato Paulista. O Corinthians que só precisava ganhar do Noroeste conseguiu perder e ficar fora das semifinais desse glorioso campeonato. Tá, passei raiva, chinguei o mundo, desisti de assistir ao jogo (fiquei pior do que quando o time caiu no Brasileiro hahaha). Mas o que me deixou brava mesmo foi o que aconteceu lá embaixo na tabela.
Ao que é sabido sou nascida da Mooca e criada no tão honrado Clube Atlético Juventus. Minha mãe aprendeu a nadar naquelas piscinas e eu e meus irmãos seguimos o mesmo caminho. Eu e o Dú até mesmo competimos defendendo o clube na equipe de natação (ele bem mais que eu, admito, mas eu não me sentia muito nessas de competir). Vesti a camisa do volei por lá também... comia o cachorro-quente delicioso que tinha por lá e ia brincar nas balanças onde era possivel pegar bastante impulso e chutar os galhos das árvores, como minha mãe tão bem me ensinou. Enfim. Sou juventina de coração apesar de não sair por aí avisando todo mundo.
Voltando às últimas posições da tabela do Campeonato Paulista, eis que na última rodada também tinhamos Juventus com 17 pontos e Guarani com 16 (não vou citar os outros porque minha raiva se concentra aí). Só lembrando que o Guarani tá todo ferrado e quase falindo. Juventus teve o azar de pegar o São Paulo no Morumbi justamente na hora do vamos ver. Guarani enfrentou o Rio Preto em casa e resolveu vencer.
Vencer significa ganhar 3 pontos. Enquanto o Guarani na última rodada resolvia ganhar 3 pontos e ficar com 19 no total, o Juventus tava lá se matando pra ganhar também... óbvio que não ganhou. Toma lá nenhum ponto e fica com 17 no total. Ah é! Esqueci de dizer que o Guarani tava na zona de rebaixamento junto com o Sertãozinho, Rio Preto (de quem resolveu ganhar) e Rio Claro. E o Juventus tava ali de fora, na beirada. Lembrem-se que o Guarani venceu e o Juventus não. O que aconteceu??? Sim, agora vocês sabem o motivo da minha raiva. Juventus foi rebaixado.
Tá, abstraí o Brasil e me joguei no europeu. Terça tinha definição de uma das semi-finais da Copa dos Campeões da UEFA. Liverpool e Arsenal teriam o jogo de volta com o primeiro time jogando em casa. Eles tinham empatado no 1x1 em Londres e o Arsenal (meu time na Europa e sim, eu tenho mil times) podia empatar pra ganhar. Não vi o jogo porque estava no onibus no momento em que ele começou e quando cheguei em casa dormi haha. Acordei e vim brincar de interweb, abri o Terra esportes mesmo aproveitando a página do provedor e fui conferir o resultado da partida enquanto acompanhava a reprise do Chelsea versus Fenerbahce (o primeiro ganhou por 2x0 do time do Zico). Descubro que o Arsenal rodou e que "em final de partida emocionante, Liverpool vence e vai à semi". É... O jogo tava empatado quando o Liverpool marcou e ficou até quase o final na frente, daí o Arsenal foi lá e empatou. Pensa comigo, jogo apertado, mas empatado não era o vermelhinho que ia pra semi. Acontece que logo após o empate, o Arsenal fez sei lá o que e deu um penalti de bandeija pro Liverpool assim no finalzinho do jogo. Penalti marcado, penalti convertido. O vermelhinho da cidade dos Beatles conseguiu marcar ainda mais um gol tá na semi.
Eu até diria que desisti do futebol por uns tempos, mas a verdade é que tem Corinthians na Copa do Brasil e o Arsenal tem o Campeonato Inglês ainda, jogando dia 13 contra o Manchester United. Mas caramba, heim? Ninguém por quem eu torço ganha?
Obs: vou aproveitar e dizer que adoro o nome do goleiro do Chelsea. Hilário hahahahahah... ai ai...
Obs2: você não odeia que no Terra as fotos são todas pequenas e idiotas?

terça-feira, 8 de abril de 2008

Figurinando e outros causos.


Larissa Menon é fotografada minutos antes de abandonar a aula de ética:

Meu professor de ética tá falando a mesma coisa há praticamente 9 aulas. NOVE AULAS, sabe o que é nove aulas? Não é que a aula é chata nem nada, mas vamo seguir em frente aí ow.
Daí o instinto fala mais alto e a gente vem brincar na internet. Ah, a internet... paraíso dos pedófilos, adolescentes e pessoas que conseguem organizar sua vida social por um meio que não envolve discagem de números e o famoso "alô".
Isso mermo, mermão. Afinal, não é porque eu passo horas a fio no computador que eu não tenho uma vida social. Eu tenho e ela é super ativa hahahaha e eu uso a tecnologia para organizar e interagir com meus coleguinhas e amiguinhos.
A vida social tá bombando aqui na faculdade minha gente.
Esse ano eu e as meninas (, elba e marly) nos encontramos no nosso senso criativo e o negócio tá super funcionando! A gente já fez um ensaio fotográfico juntando nossas funções e aspirações e rendeu mesmo. Você pode ver o ensaio quase completo aqui no flickr da , ou no da Helda, mas no da Fê as fotos ficam maiores hahahaha. (As fotos são praticamente as mesmas em todos os links...)
Enfim, minha função/aspiração foi figurinar o ensaio e devo dizer que fiquei bem satisfeita com o resultado. As roupas seguem sempre um tema e não tem nenhum grande erro de combinação (há quem reclame das polainas rosas na meia roxa, mas isso é intriga da oposição hihihi). Eu fiz o curso do MAM ano passado e ó, surtiu muitos resultados. Puta tesão figurinar, sério mesmo, quero mais e mais.
Estamos com uns projetos juntas novamente, além do inter que vale pra faculdade. Estamos pensando em gravar uns roteiros e viva a era digital! Vem ni mim miniDV!
A Helda tá terminando o curso dela de fotografia e tá me usando de "modelo" pro trabalho final dela lá, quando conseguirmos alguma foto boa (por culpa da "modelo" aqui) eu mostro.

sábado, 5 de abril de 2008

www.novidades.com.br

Vida boa que recebi de Deus fica melhor a cada dia. Fim.
Not!!
Mentirinha de novo... Vou reclamar que o tempo NÃO para de passar rápido e isso tá irritante. Abril chegou e as provas e trabalhos também, as gravações do inter antes tão distantes tão aí e os testes de casting e a produção já tem que começar... preciso decupar o roteiro, ai ai ai ai ai.
Daí hoje, minha mãe lançou da gente ir no HSBC Belas Artes com minha vó ver um filme cult ae. Arrastei a Claudia e fomos. Acontece que filme cult tem sempre sexo e pau a dar com pau (hahaha) e então eu tive que ser delicada e na hora do tudo ou nada, escolhi um brasileiro influenciada pela minha mãe. Fudeu geral.
O filme? Maré, nossa história de amor. Também conhecido como "o Romeu e Julieta brasileiro". Eles dizem que o filme se passa numa favela do Rio de Janeiro (original, não?), dizem também que a mocinha lá é prima de um traficante da favela e o mocinho por quem ela se apaixona é irmão adotivo de outro traficante (e inimigo do primeiro) da mesma favela. Eles só se esquecem de dizer que o filme é um *musical*.
Você não leu errado. Sim, é isso mesmo... MUSICAL, musical, musical... sim... musical. Gente, é um musical numa favela com personagens do tráfico, cantando e girando sobre o nada que é aquele romance cretino que deveria lembrar Romeu e Julieta. Daí quando você pensa que não pode ficar pior, aparecem três rappers em chromakey (aquele fundo verde ou azul) num recorte medonho e com uma iluminação de dar dó fazendo uns versos sobre sei lá o que... era impossivel prestar atenção.
Enfim, não recomendo... ou recomendo, assistam e vamos discutir essa obra prima.
Falando em discutir obras primas, vamos discutir Persona, do Bergman? Sério mesmo, esse filme me travou o cérebro no domingo passado e to afim de saber o que as pessoas pensam dele...

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Uepam...

Cadê Março? Já foi...
Enfim, venho a vós para mostrar a Zuper Lariem:
Ela não faz nada além de ser colorida e brutal.
Brutalmente colorida e coloridamente brutal... hahahaha... original, não?

Clica aqui também.

Volto em breve com textos bonitos e muito conteudo.

quinta-feira, 6 de março de 2008

Título em portugues.

Porque reparei que no último mês só postei com títulos em ingles. Mas e aí, menina? Como tá a vida? Loucura, né? Correria total, certo? É... aqui também... ou não.
Às vezes (ou sempre?) pra ganhar uma coisa a gente precisa se desfazer de outras, mas se a gente é apegado nessa outra, essa coisa que a gente ganhou (vai ganhar, tá ganhando) pode não encontrar um espaço pra ela. Ou até encontra, mas a gente dá um jeito de não fazer caber.
Mas tá, ok... sem grandes reflexões: Viva o terceiro ano da faculdade! Curriculos sendo enviados a mil, entrevistas rolando e aulas sempre legais. Há duas semanas fiz uma entrevista pro figurino da playtv, mas como nem tudo que reluz é ouro, ficou pra próxima. A vida é amarga. Tudo bem a gente já sabe, se não sempre soube disso. Hoje tem outra entrevista, mas essa é pra reportagem... (não que vocês não devam torcer por mim também).
Coloquei aparelho embaixo! E doi Hórrórés! E um braqueti JÁ caiu, claro e eu continuo esquecendo de ligar lá pra marcar de ir colar o bendito.
Tchau e beijo no coração!

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

All Angels Gone

Segundo o last.fm All Angels Gone é uma banda de post-rock formada na França em 2001. O que isso nos interessa? Nada. É que tá tocando agora e essa música aqui Others as mirror é bacana e enfim...
Tenho usado muito esse tal de enfim para chegar em conclusão alguma. Deve ser porque estou no meio de um ciclo. Não sei. Só sei que levei uma injeção de força-de-vontade e de segurança e to indo ali, ali em frente.
Quero voltar a escrever meus roteirinhos meia-boca e planejar coisas que por preguiça ficaram pra trás.
Essa semana tive várias idéias boas sobre o que escrever aqui e que seria interessante, mas estava sem meu bloquinho e as idéias foram pro saco. Só me lembro de uma, mas é muito elaborada e meu cérebro está travado.
A música lá pelos 10 minutos fica com um instrumental fudido e acho que vocês deveriam procurar. Tchau.

domingo, 17 de fevereiro de 2008

Reality.

Estou pirada na vibe da webcam... Sério, tirem isso de mim. Não importa se digam que estou "meio grandinha pra brincar de webcam", acontece que essa interatividade maluca é um meio super bacana de passar o tempo enquanto se está online. Até coloquei ali do lado uma telinha pra vocês me verem ao vivo enquanto estão lendo as mongolices que escrevo por aqui.
O perigo desse site bacanão é que o que tem de tarado de interweb não está escrito. Os sustos que levo ao perceber que existem pintos na minha sala de chat são sempre grandes. E crianças, a melhor coisa a se fazer se essa conduta dos tarados continuar é clicar no link do amiguinho safadinho e selecionar sem dó o item "block". Alem dos tarados que veem tua testa e dizem que você tem a great sexy body e nice legs temos também uma infinidade de emos ainda existentes em grande quantidade no continente norte-americano. Cabelos horriveis, armados e descabelados, maquiagem carregada ao melhor estilo palhaço de ser e bom senso inrastreavel lotam as atualizações de quem está ao vivo agora.
Tarados e emos representam cerca de 93% de quem frequenta o stickam, mas encontramos também por lá apenas otários desocupados como eu, que em busca de mais uma distração nas horas vagas se submetem a rir de emos, bloquear pintos heretos e discordar quando dizem que você é sexy. Os otários desocupados podem encontrar nesse site uma maneira eficiente de se entreter e entreter os outros, seja realizando experiencias ao vivo com o novo intimus interno e uma xicara de chá ou café, ou se pintando de negro para assustar as pessoas que entram na sua sala de chat.
Enfim, se você tem webcam, deveria vir se divertir ao vivo com a gente no mundo virtual. Agora mudando de um assunto pro outro... Aquele reality show "Top Design" lá... A competição de decoradores que está passando no Sony é simplesmente genial e muito bacana. Vale a pena conferir aos sábado as 21:00 ou aos domingos as 15:00.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Just checkin'

Estou viciada no poker, com o aprendizado de holandes parado e uma vontade momentanea porém tremanda de vomitar. Não foi nada que eu comi (apesar de só ter comido besteira hoje), ou coisa do tipo... Essa vontade foi causada por aqueles sentimentos bons como a inveja e a raiva, que pessoa de bom coração não cultiva tais sentimentos?
Tá tudo tão bom que é quase necessario querer que melhore e como não melhora a gente reclama, eu reclamo! Eu reclamo, vocês sabem... Não reclamo porque tá ruim, mas sim porque podia estar melhor.
Amanhã é dia de trote, mas resolvi dar um pelé e mandar tudo pra puta-que-pariu. Semana que vem tenho que cumprir o calendário do C.A.V.H. (preciso olha-lo novamente) e voltar à minha rotina de dormir as 9pm. Ah como é bom! Tô curiosa.
O bom é que vou voltar a ver todo-santo-dia pessoas que eu não vejo desde novembro ou dezembro do ano passado (ai, to com tontura)... pessoas que vi durante as férias mas sinto igual saudade, talvez maior, talvez pelo grau de intimidade e importancia. Pena que tem gente que é quase impossivel matar a saudade de um abraço, da voz reclamona de uma pessoa.
Continuo evitando que tudo-o-que-há-de-bom no mundo, e que não faz parte da minha dose diária, não vire uma gastrite enquanto ajusto com a mão o braqueti que descolou justamente num dente da frente e me lembro de não mexer muito pra direita o meu pé direito.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Só mais dois feriados.

Aí vem o aniversário de São Paulo, mas não me perguntem quantos anos a cidade está fazendo. Gosto daqui como gosto de dormir, mas pra mim já basta conhecer algumas de suas partes, alguns de seus pedaços. Dei um google: o site de música da UOL diz que são 454 anos e que terá show da Beth Carvalho. Você vai? Eu não vou, vou estar viajando... Só não sei se será na praia com a ou na chacara da minha vó em São Roque com meus pais.
Na praia vai ser gostoso, a Fê deixou no meu msn enquanto eu estava capotada na cama que um amigo dela também vai e que será bacana, mas na chacara poderei dormir a vontade, avançar umas talvez 200 páginas no russo que se sente abandonado e sei lá...
Quando a gente ver já é dia 28 e em alguns dias será o carnaval. Por que o carnaval é tão cedo esse ano? Fim de semana de desfiles, segunda que passa voando, terça que vem e ninguém viu. Quarta-feira de cinzas. E daí?
Daí acabou, minha gente. Daí se foram as férias, daí chegou o derradeiro dia do trote, que esse ano só intento em ter meu copo cheio de cerveja. Adeus bixos, adeus tinta, adeus farinha. Vem em mim terceiro ano.
Eu que não fui viajar nem até a praia pra molhar e melecar os pés, que não soube o que é pegar estrada e que não vi as arvores passando rápido. Planejei viagem miada de rugby pra Curitiba que aconteceria aí agora nesse primeiro feriado. Fiquei em casa em pseudo-meus-computadores sem poder fazer download, tendo que me logar toda vez nesses malditos sites e que eu sempre confundo a senha.
Só mais dois feriados e tudo isso acaba, daí é hora direção de arte, edição, interpretação e curriculos sendo enviados na loucura e velocidade com que as horas passam. Só mais dois feriados pra eu ouvir em paz a rádio da tag post-rock do last.fm

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Endorfina, eu te amo.

Eu odeio o clima das academias. São grandes, expansivas, frias e nem um pouco amigaveis. Parece que pra gente que tá fora de forma, ali não é o lugar pra gente estar. Minha vida inteira eu me matriculei em academias para fugir delas. Desde os 13 anos eu vou lá pra tentar emagrecer, vou 15 dias, enrolo os outros 15 e nunca mais volto. O mais engraçado é que eu vou lá pra entrar em forma, mas não entro no ritmo e quando volto pra acadeia (seis meses, um ano, dois anos depois...), eu to mais fora de forma ainda!
O rugby me cobra uma boa forma fisica bem mais do que qualquer outra atividade ou pressão psicologica já me cobrou. Ironicamente eu estou mais gorda que nunca, mas é chegada a hora de tomar vergonha na cara e correr de braços abertos pra endorfina. Afinal, não há chocolate no mundo que me faça me sentir melhor que uma boa corrida, ou depois que eu fiz força. Não há, simplesmente não há.
Aliando a minha sede por chutar bundas no rugby, com a pressão psicologica da minha mãe, mais meu gosto pelas endorfinas fui pra academia. O plano inicial era ir lá, fazer tudo com má vontade e no final curtir meu bem estar pós exercicio, mas após me matricular eu acabei subindo até o shopping e comprei um chinelo lindo e quando eu desci pra academia novamente era o horário da aula de bike.
Há quem chame aquilo de spinin, whatever, entrei na sala com a minha mãe e já tinha gente pedalando. Escolhemos as bicicletas lá do fundo pra ninguém ver a gente não aguentando, ajustamos os bancos, subimos na meninota e nos pusemos a pedalar. 5 minutos depois entrou o professor todo simpático, fazendo a gente prometer que acontecesse o que acontecesse a gente não ia parar de pedalar. Ele ligou um putz-putz genérico e contagiante e gritou "Pedala! Quero ver giraaaar!". Pedalei horrores, sem parar por 45 minutos, as vezes com muita carga, as vezes sem carga nenhuma, parecia que eu ia sair voando como naquela cena do E.T., foi lindo.
A sala é um lugar separado do restante da academia, com as paredes altas e pintadas de azul escuro ela fica toda fechada, o que permite que o professor ligue a música super alto. O clima é extremamente envolvente! Todo mundo tá lá fazendo a mesma coisa que você, no mesmo ritmo que você, o professor tá lá na frente te motivando e chega uma hora que ele apaga a luz. Você fica na luz negra pedalando sem parar, o mais rápido o possível e daí ele liga o estroboscópio e você tenta pedalar na velocidade em que a luz pisca. É lindo.
To achando tudo tão lindo também porque estou repleta de endorfina ainda. E olha, serei aluna presente em todas as aulas de bike, porque libera uma endorfina fudida e endorfina, eu te amo.

Ah sim, voltei pra academia e além da bike também vou puxar peso e afins. Vem endorfina, vem!

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Acho feio demais.

As pessoas falam o que querem sobre a ordem de qualquer coisa, tipo... hm... relacionamentos. Falam o que pensam, ou o que não pensam. Falam mais sobre o que na realidade gostariam de fazer.
Eu não vou mais acreditar no que dizem por aí, nas histórias que me contam sobre o jeito de pensar ou de agir em determinadas situações. Vou cuidar também pra não cair no erro e ser péga no flagra falando o que não faço.
Acho feio demais.

domingo, 6 de janeiro de 2008

O primeiro do 2008

Nem Dostoiévski está sendo capaz de prender minha atenção. Olho pro lado, fecho o livro. Um copo rouba meus pensamentos e minha concentração. Já conheço essas histórias, a do livro e a da minha cabeça. Não sei como a primeira se desenrola nem como acaba, mas a que me rouba a concentração... essa eu já vim, vi e venci. Milhares de vezes.
Digo pra minha amiga de infancia e que veio me visitar, que preocupação com o já acontecido só serve para causar gastrite. "Ó a gastrite, Tata, ó a gastrite". Mas na minha vez fico remexendo, remoendo e reclamando, ainda. E é assim sempre, não? A preocupação que a gente manda o outro esquecer, mas não para de pensar; a atitude que a gente manda o outro tomar, mas que a gente mesmo nunca toma; o regime que os outros nos mandam fazer, mas continuam se empanturrando de comida... enfim.
Esse 2008 era pra ser diferente, não era? Foi o que eu disse. "Você não precisa esperar o ano mudar pra mudar também". O ano mudou já... eu não mudei nem antes, nem depois dele. Não to falando que o ano está perdido (ele nem começou, afinal), mas coisinhas pontuais que se eu não começar a fazer agora, será como em todos os outros anos.
Fechei o livro de novo, penso em fazer algo nesse domingo a noite. Fazer o que? eu nunca faço nada nos domingos a noite...