sexta-feira, 25 de julho de 2008

Weedy, the cat.

Eu amo gatos, só não sei quando isso começou a acontecer. Durante toda a minha infância eu tiva cães, até hoje tenho a Lana (uma rottweiller com a maior cara de babaca que fica no galpão do meu pai). Cães que nunca ficaram com a gente por muito tempo, vários foram dados e alguns outros "foram pra uma fazendo, onde eles podem correr a vontade". Depois e durante os cães houve também tentativas frustradas de criar roedores, mas como eu disse, foram tentativas frustradas que resultaram na morte de cerca de 30 pequeninos.
Há uns 4 anos apareceu um gatinho aqui, lindo! Era uma fêmea malhada a quem dei o nome de Mú (nome super original, diga-se de passagem). A Mú era linda e arteira, super inteligente começou a sair cedo pra rua e eu que nunca tinha tido um felino achava que era normal... Até que um dia, alguns meninos da região pegaram minha gatinha de 3 meses sozinha na rua e fizeram o que meninos costumam fazer com gatinhos. Foi uma das cenas mais horrendas da minha vida, ver aquela coisinha tão linda agonizando, sangrando e gritando com o maxilar quebrado. Ela morreu um pouco depois no veterinário.
Minha mãe então decidiu então se desfazer de tudo o que era de gato e me comprar um cãozinho e assim eu esqueceria de tudo. Só acontece que, um pouco antes dela comprar o cão (que ela comprou, Toddy, um lhasa apso gracinha, desengonçado e dentuço), apareceu aqui um filhotinho de gato dentro da minha garagem. Eu trouxe o gatinho pra casa e desde então é amor puro.
A Weedy, é a minha companheira e não importa o que dizem sobre gatos serem independentes e tudo mais. Minhas amigas me zoam e sempre comentam que quando elas vem dormir aqui a Weedy dorme com elas e não comigo. Mas é que ela adora visitas, poxa!
Quando ela ainda era filhote, eu numa paranóia de não deixa-la morrer como a Mú morreu, amarrei um barbante no percoço dela e só soltei quase seis meses depois, quando o Toddy chegou e meus pais colocaram grade no portão. Foi ótimo, ela não se acostumou a sair muito na rua e quando começou a sair já estava grande demais pra despertar maldade nas crianças.
Quando ela estava prestes a completar um ano eu achei outro gatinho debaixo de uns entulhos aqui perto de casa. O Bartolomeu era o gato mais carinhoso do mundo, vinha se ajeitar na barriga da gente, deitava ronronando com a gente na cama e quando a Weedy castrou ele ficou cuidando dela.
A Weedy era exatamente o oposto, não gostava de colo, era só pegar pra ela enfiar as unhas na gente, reclamava de carinho, na verdade era só ela me ver que ela saia correndo hahaha. As pessoas diziam que depois de castrada ela mudaria, ficaria mais caseira e carinhosa, não foi o que aconteceu. Ela ficou só mais caseira e comilona, engordou que virou uma bolinha de pelo que solta miados aqui e acolá. Ela não era carinhosa, mas era companheira... Tava sempre por perto e no quarto na hora de dormir.
Tô falando no passado porque há alguns meses alguma coisa aconteceu nesse bichinho. Ela fica no colo quietinha, rola no chão quando recebe carinho, pede por carinho! Nesse momento em que digito sentada na cama ela tá deitada no meu pé e quando eu o mexo ela reclama por eu atrapalhar o sono dela.
O Toddy e o Bartolomeu sumiram nesse tempo em que a Weedy está aqui em casa (o cão escapou pelo portão tantas vezes que um dia desapareceu, e o gato sumiu numa dessas noites vadias), mas ela continua sempre companheira, presente, quente... carinhosa.
E pra mim é como eu já falei algumas vezes, a Weedy e gatos em geral, oferecem aos humanos companhia sem carencia. Eu amo!

2 comentários:

paula davies disse...

gatos são inexplicaveis. a minha gata me abraça a noite, gosta de cerveja, maconha e SEMPRE participa da rodinha quando tem festa em casa. qdo ela percebe q ninguem está prestando atenção nela, ela dá um jeito de em 5 minutos todos estarem falando que nem bobos com voz de criança pra entrete-la.

e agora, nesse instante, ela tá deitada em cima do monitor esperando pra gente ir dormir.

Gata Lili disse...

você ama gatos? que bom...